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Atividade Monitorada Psicologia

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Submitted By gabriela95k
Words 1631
Pages 7
ATIVIDADE MONITORADA II!

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Caio Barros!
Fernanda Rabinovtsh!!
Gabriela Katayama! !
Renata Alban!

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AE-5!
03 de Junho de 2015!

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1)Introdução!
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O texto irá abordar os impactos da crise econômica atual na saúde e bem estar da
Europa, focando principalmente nos aspectos que esta a afeta negativamente em diversos modos, como na empregabilidade e bem estar social. Apesar dos principais efeitos desta baixa econômica serem negativos, há ainda poucos aspectos positivos como a diminuição do trânsito de veículos e mudança dos valores da vida.!
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Há dados que afirmam que o desemprego e as taxas de mortalidade estão relacionados na medida que um aumento de 1% no primeiro aumenta também o segundo em 1,5 para 100
000 pessoas. No entanto estes dados não são consistentes, já que dependendo do nível social de proteção, a mortalidade irá responder de uma forma diferente às crises econômicas. !
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Além disso, problemas financeiros levam muitos a cometerem suicídio, destes a maioria se constitui de homens pois acredita-se que eles, diferentemente das mulheres, acham que não há nenhuma fonte de apoio e ajuda quando algo dá errado. !
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Como visto, as mudanças repentinas na vida de um indivíduo, como a instabilidade econômica, causa estresse psicológico, e outras doenças psicológicas como a depressão e ansiedade. Os efeitos são diferentes de acordo com as experiências e personalidades de cada pessoa. !
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O crescimento econômico afeta muito o bem estar psicológico da população, entretanto, a crise econômica também possui efeitos positivos como o aumento de tempo livre gastos no lazer e convivência não só familiar, como com outros amigos e conhecidos. Cada indivíduo vai encarar a situação de dificuldade imposta de um jeito, podendo optar por possibilidades ligadas ao fortalecimento do capital social ou ligadas aos componentes da vida, desapegando-se da base monetária, tendo em vista que a proteção social seja suficiente. Logo, a crise econômica oferece, principalmente, uma chance para a reorientação dos valores pessoais. !

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2) Impacto potencial de crises econômicas como determinante de depressão e suicídio
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Segundo o texto, é visto que as crises econômicas estão diretamente relacionadas com o aumento da depressão das pessoas e das taxas de suicídio. Isso se deve por vários motivos citados pelos autores.
O primeiro motivo é o aumento da taxa de desemprego em momentos de crises econômicas. Isso influência a saúde mental dos indivíduos visto que, ao estar inserido em um cenário sem apoio financeiro, distúrbios e complicações na saúde da pessoa são intensificados. Além disso, não só o desemprego, mas também o risco de perder o emprego já causa estresse o suficiente na vida do indivíduo, principalmente em momentos de crise em que o desemprego é algo cotidiano. O estresse gera distúrbios mentais, o que pode levar à depressão a ao suicídio, como é mostrado em várias pesquisas.

Outro motivo que influencia a depressão e o suicídio é o aumento de dívidas. Esse aumento, gerado pela crise, pega desprevinido pessoas que não estão acostumadas com insegurança financeira. Dessa forma, gera-se prejuízos mentais nos indivíduos nesses indivíduos que passam por endividamentos. Ademais, além do aumento das dívidas, aumentase a pobreza, principalmente para aqueles que já sofriam com esse mal. Dessa forma, um local em que os índices de suicídio já são altos, torna-se ainda maior o número de pessoas que praticam esse ato. Isso se deve principalmente à exclusão social que é praticada pela sociedade, incentivando o suicídio.
Por outro lado, as crises econômicas também influenciam novas formas de viver a vida.
Estilos de vida que incluem o alcoolismo, até para as pessoas que ainda estão empregadas, se tornam mais presente na sociedade em períodos de recessão. Esse estilo de vida tem como principal consequência a morte, o que pode se intensificar em períodos de crise. Além disso, não se muda apenas o estilo de vida do indivíduo, mas sim da sua família como um todo. O impacto do desemprego na família é enorme, tendo em vista que o trabalho é a fonte primária de segurança social, material e psicológica dentro da família. Dessa forma, as famílias, no momento de recessão, passam por momentos difíceis, influenciando de diversos meios. A saúde mental da mãe e até dos filhos são afetados, levando até em mudanças no jeito de agir das crianças da família.
Ademais, num período de crises há cortes no sistema de saúde e de proteção social.
Isso impossibilita os indivíduos com saúde mental prejudicada visto que estes perdem assistência em épocas que é muito necessário um apoio médico e social, para que dessa forma não aumente nem a taxa de depressão nem de suicídio.

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3) O potencial impacto da crise econômica na prevalência de depressão e suicídios.
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Em relação à depressão, pode-se apontar que fatores de risco que desencadeiam essa doença são agravados pela crise econômica, como por exemplo: desemprego e altas dívidas.
Sendo assim, no curto prazo as pessoas que ficarem desempregadas sentirão esses efeitos psicológicos, já a longo prazo essa pressão econômica afetará as famílias e será um fator de risco para a saúde mental das crianças. Portanto, sem ações preventivas, a próxima geração que sofrerá as consequências da crise.
Em relação aos suicídios, a crise econômica também se constitui como um risco para o aumento da taxa de suicídios, mas dependendo de medidas políticas essa taxa pode não aumentar. Alguns dados são apontados para comprovar que existe essa relação (por exemplo: no fim de 1990, ocorreu uma crise econômica na Asia, a qual veio acompanhada por um aumento na taxa de suicídios), entretanto, também há dados que colaboram para acreditar na ideia de que é possível eliminar esse aumento a partir de ações de proteção sociais (por exemplo: na Suíça, entre 1991 e 1992, houve um aumento no desemprego, o qual não veio acompanhado de um aumento na taxa de suicídios, o que foi associado ao elevado nível de proteção social existente nesse país)

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4) Potenciais ações para aliviar o impacto das crises econômicas
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O artigo cita dez possíveis ações a fim de aliviar o impacto das crises econômicas. São estas: resposta adaptada do sistema de saúde europeu, proteção social para os trabalhadores, programa de alívio da divida, fortalecer os vínculos com instituições sociais, políticas vinculadas ao tratamento de alcoolismo, políticas de trabalho no sentido de informar melhor os

trabalhadores, focar no desemprego dos mais jovens, suporte para os familiares dos que estão sofrendo o impacto da crise, controlar a exposição de notícias relacionadas a tal assunto, melhorar os programas de assistência à saúde mental.
A resposta adaptada do sistema de saúde europeu é uma possível ação pois atualmente este não possui conhecimento dos impactos da crise, e portanto nao possui medidas adequadas para saná-la, com o novo contexto proporcionado pela crise, seria necessário revê-lo. Já a proteção social está ligada a benefícios sociais que devem ser oferecidos a fim de evitar o aumento de suicídios, além de melhorar o que é oferecido em caso de desemprego, já que nesse caso as taxas de desemprego tendem a subir muito.
Por conta da crise econômica também é comum que as pessoas acabem possuindo mais dívidas, e por se tratar de uma conjuntura econômica diferenciada, a dívida da população deve ser tratada de uma forma também diferenciada, já que ela tende a aumentar. Outra maneira de amenizar o impacto da crise é aproximar a população de diferentes tipos de instituições sociais (igrejas, grupos, esportes) assim elas podem se sentir mais acolhidas e ter mais forças para enfrentar os problemas. É também comum que ao aumentar o número de problemas na vida dos cidadãos, eles recorram a formas de escape que muitas vezes significa recorrer ao álcool, por isso devem haver investimentos nesse setor.
As empresas devem por sua vez reforçar programas que cuidam do trabalhador, a fim de melhor informá-los dos possíveis impactos da crise, assim como ajudá-los a lidar com os tais. É necessário também a atenção especial ao desemprego dos jovens, pois estes são os que tão mais ameaçados e também podem ser mais prejudicados com a situação, já que pode prejudicar toda a carreira dele, mesmo depois da crise; portanto, devem ser feitos programas especiais para assistir a transição entre a escola e o trabalho e para a reinserção dos jovens que estiveram desempregados.
Medidas mais simples porém não menos importantes são: dar suporte para as famílias, não somente para os primordialmente afetados, pois se as famílias de cada um deles forem afetadas o impacto negativo da crise irá se multiplicar em grande escala e evitar alta exposição na mídia de casos de suicídio por exemplo, para evitar que isso incentive outras pessoas ao mesmo. Por último, está a necessidade de reestruturar os programas relacionados a cuidados com a "saúde mental" a fim de redesenhá-lo de acordo com as necessidades tanto de escopo quanto de tamanho dos problemas causados pela crise, assim tornando-o mais adequado para a realidade presente.

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5) Conclusão
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O texto termina concluindo que os principais riscos de saúde que a crise econômica pode oferecer para os próximos anos são o aumento do estresse psicológico, aumento do abuso de bebidas alcóolicas e aumento de suicídios. No entanto, estes riscos podem ser evitados por medidas políticas como a melhor distribuição de recursos na população, prática que já vem sendo realizadas pelos países industrializados, o que fortalece a inclusão e proteção social.
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Ainda, podemos minimizar o impacto da crise econômica na saúde mental dos seguintes modos:!
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- aumentar a concretização das necessidades da saúde mental dos trabalhadores e familiares devido à crise econômica!
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- adaptação de serviços de saúde ligados a problemas psicológicos !

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- evitar corte de gastos em serviços voltados para indivíduos e famílias atingidos pela crise! !
- prover proteção social e programas de mercado de trabalho ativos para as desempregados! !
- restringindo o acesso ao alcool!
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Entre outras medidas que auxiliam, ajudam e apoiam todos aqueles afetados pela crise econômica. !

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