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Build a Bear

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Submitted By crushjorge
Words 3822
Pages 16
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ÍNDICE

1. – INTRODUÇÃO 3

2. – CASO BUILD-A-BEAR 4 5

2.1 – QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 7

3. – CONCLUSÃO 13

4 – BIBLIOGRAFIA 14

5.1 – ESTUDO DE MERCADO 15

5. – ANEXO 15

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INTRODUÇÃO

Através deste trabalho, procurámos responder às questões colocadas sobre a empresa Build-A-Bear Workshop. Numa primeira fase, isso permitiu-nos ficar a conhecer um pouco mais sobre a história de uma empresa que conta com mais de uma década de existência e que apresenta, actualmente, uma posição invejável no seu segmento de mercado: animais de peluche.
A Build-A-Bear é uma empresa originária dos Estados Unidos e que foi fundada por Maxine Clark, em 1997, num período difícil para a maioria das organizações tradicionais, que se mostravam incapazes de competir com o despertar do dot-com. Neste contexto, partindo de um produto já de si popular entre as crianças – os peluches – , Maxine procurou reinventá-lo sob a forma de um brinquedo que estas mesmas crianças poderiam personalizar, consoante o seu gosto.
A primeira loja da Build-A-Bear foi aberta em St. Louis, no estado de Missouri, onde ainda hoje se situa a sede da empresa. Aquilo que verificámos, dez anos mais tarde, é que esta organização não só sobreviveu ao dot-com, como conseguiu igualmente prosperar. Assim, adquiriu uma dimensão internacional e encontra-se representada um pouco por todo o globo, através de mais de 400 lojas situadas em países como o Japão, a Rússia, a Austrália, o Canadá, a África do Sul, a Singapura, a Alemanha, entre outros.
Com base neste conhecimento, iniciámos a segunda fase do nosso trabalho, respondendo às questões colocadas. Colocando em prática a matéria leccionada, elaborámos um estudo de mercado a fim de determinar a viabilidade de uma franquia da Build-A-Bear em Portugal, ao qual juntámos um breve press release para anunciar este acontecimento. Finalmente, respondemos ainda às questões adicionais, relacionadas com o valor do consumidor, com as relações que a empresa estabelece com os mesmos, com o conceito de produto e com a gestão de marketing.

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CASO BUILD-A-BEAR

(1) Como vimos, o crescimento da Build-A-Bear desde a sua fundação é notório e nesta altura, a empresa vira-se para o mercado estrangeiro, ponderando abrir lojas em alguns países europeus, entre os quais Portugal. Enfrenta agora uma dúvida: terá o conceito da Build-A-Bear potencial para ser transferido para os países europeus, em particular para Portugal? Para respondermos a esta dúvida, elaborámos um pequeno estudo de mercado, onde procurámos saber algumas informações sobre nosso mercado.
Este estudo permitiu-nos concluir que o consumidor comum costuma comprar brinquedos apenas em ocasiões de festa (70,9%). O sucesso da Build-A-Bear prende-se muito com o facto de, ao contrário das restantes empresas de brinquedos, não ter um pico de vendas apenas nas épocas festivas. Pelo contrário, as suas vendas estão bem distribuídas ao longo do ano. Então, para ter sucesso, o consumidor teria que estar disposto também a comprar ao longo do ano.
E este conceito inovador parece convencer os portugueses, pois a esmagadora maioria (70,9%) das pessoas mostrou-se interessada em comprar este novo produto e apesar da maioria (63,6%) das pessoas afirmar que não pretende comprar peluches da Build-A-Bear fora das épocas festivas, há já uma boa parte (36,4%) que afirma que os compraria ao longo do ano, o que, a confirmar-se, daria uma boa quota de mercado à empresa no ramo da venda de brinquedos.
A Build-A-Bear tem sucesso não só pelo resultado final (o peluche em si), mas também pelo próprio fabrico, que envolve o cliente, numa experiência única, permitindo às crianças divertirem-se e explorarem o seu lado criativo, algo que não acontece na compra de um simples brinquedo num supermercado. Notou-se, nestes dados, que seriam mais as mulheres a comprarem mais regularmente que os homens e que quando se trata de um casal, a tendência é para a compra regular.
Nas estatísticas elaboradas, é quase unânime o reconhecimento do conceito inovador da Build-A-Bear (92,7%). Em Portugal, bem como em grande parte dos restantes países europeus, nenhuma outra empresa oferece este conceito. O maior concorrente seria a Toys ‘R’ Us mas, no entanto, o conceito de produto é diferente, pois esta vende todo o tipo de brinquedos, ao contrário da Build-A-Bear que vende algo único e muito específico. Ainda assim, é uma boa comparação para vermos o sucesso que esta cadeia internacional de venda de brinquedos tem tido. Desde 1993, em Portugal, a Toys ‘R’ Us tem vindo a crescer, abrindo novas lojas em centros comerciais espalhados pelo país. Tal deve-se ao seu bom volume de negócios e ao facto de não ter muitos concorrentes directos.
O preço praticado pela Build-A-Bear nos Estados Unidos (a rondar os $25), parece ser um preço que os portugueses estão dispostos a pagar pelo peluche. Ainda que contando com um ligeiro aumento do preço face ao praticado nos EUA, devido a custos de transportes e impostos, a grande maioria (76,4%) estaria disposta a comprar dentro do preço médio de 15 a 30 euros, pelo que não nos parece que o preço que seja proibitivo para a empresa se estabelecer em Portugal.
Face a estes dados, na nossa opinião, a Build-A-Bear teria sucesso caso abrisse lojas em Portugal. Ainda assim, teria que fazer alguns ajustes no negócio, nomeadamente, estabelecer novas parcerias com, por exemplo, os três grandes clubes de futebol português (Benfica, Porto e Sporting), em vez de exportar apenas produtos com as parcerias feitas nos EUA, como com a NBA e a NHL, que certamente não teria o mesmo sucesso de vendas.
Apesar do preço médio ser aceite pela maioria dos portugueses, um preço mais baixo teria, provavelmente, maior mercado em Portugal. Seria talvez vantajoso para a Build-A-Bear criar uma estratégia de entrada de mercado com promoções ou descontos em quantidades, de forma a atrair os novos clientes, pois acreditamos que depois do cliente experimentar o novo conceito da Build-A-Bear, os consumidores passariam a frequentar mais esta loja.
Press Release
(2) LISBOA, 9 de Dezembro de 2009 – A Build-A-Bear Workshop tem o prazer de anunciar a inauguração da sua primeira loja em Portugal, no dia 11 de Dezembro, às 10h00, no piso 1 do Centro Comercial Colombo.
A loja terá 800 m2 e criará 20 novos postos de trabalho directos.
Somos uma empresa com tradição no fabrico de brinquedos, fundada em 1997. Procuramos proporcionar uma experiência única a cada um dos nossos visitantes, dos mais pequenos aos mais crescidos.
Baseamo-nos na premissa de que quase todos, independentemente da idade, têm um carinho especial por animais de peluche. Quando os clientes visitam um a loja Build-A-Bear, entram ao mesmo tempo num ambiente temático, composto por oito estações de trabalho. Os nossos funcionários irão ajudá-lo em cada fase deste processo de decisão.

Na estação “Escolhe-me”, os clientes serão introduzidos a uma vasta gama de peluches e poderão escolher aquele que será em breve o seu novo melhor amigo.

De seguida, na estação “Ouve-me”, terá à sua disposição diferentes sons que poderá colocar no seu bichinho de peluche, personalizando ainda mais seu novo amigo. Os sons pré-gravados incluem risos, e mensagens como "eu amo-te". Este chip de som é inserido de forma segura dentro do animal durante o processo de enchimento.

Em “Enche-me”, com a ajuda de um funcionário, será capaz de encher o seu novo amigo com a quantidade certa. Nesta estação, é tomado um passo muito especial, já que cada cliente selecciona um pequeno coração de cetim cheio de desejos, que é cuidadosamente colocado dentro do seu novo peluche, vinculando-os para sempre…

Na estação “Cose-me”, é dada a última costura. Antes de fechar o animal, um dos nossos funcionários irá inserir um código de barras no mesmo, permitindo-lhe reunir-se com o seu proprietário, no caso de se perder.
A estação “Afofa-me” faz com que se certifique de que o pelo do seu amigo está ao seu gosto.

Na estação “Veste-me”, os clientes podem vestir seu novo amigo com as últimas modas, que vão desde roupas do dia-a-dia, a fantasias de super-heróis ou equipamentos da sua equipa favorita! Não se esqueça que já estabelecemos parcerias com o Sport Lisboa e Benfica, com o Sporting Clube de Portugal e com o Futebol Clube do Porto e de que no futuro iremos alargar este leque!

Em “Dá-me um nome”, será possível atribuir um nome ao seu amigo e criar uma certidão de nascimento, que será apresentada na última estação “Leva-me para casa!”.

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QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1. Dê exemplos de necessidades, desejos e exigências que sejam demonstrados pelos clientes da Build-A-Bear, explicando cada um dos conceitos. Quais são as implicações dos mesmos nas acções levadas a cabo pela Build-A-Bear?

Desde logo, estamos perante três conceitos diferentes:

Necessidades Nascem da privação física (comida, vestuário, segurança), social (inserção, afecto) ou individual (conhecimento, capacidade de expressão).
Desejos São necessidades moldadas pela personalidade e cultura de cada um.
Exigências São necessidades aliadas ao poder de compra de cada um.

Com base nestas definições, podemos enquadrar cada um dos conceitos no texto apresentado.
Assim, no que diz respeito às necessidades dos clientes da Build-A-Bear, entendemos que aquela que mais se destaca é a que nasce da privação individual, nomeadamente, a sua capacidade de expressão. A estratégia direccionada para a personalização dos produtos, adoptada pela Build-A-Bear, reflecte o conhecimento desta necessidade, através dos diferentes acessórios que os clientes podem escolher, ao longo de secções como a “Choose Me”, “Hear Me” ou “Name Me”, que dão azo à criação dos seus peluches.
Quanto aos desejos, podemos dar o exemplo das parcerias que a Build-A-Bear desenvolveu com diversas organizações desportivas, como a NBA, a WNBA, a MLB, a NHL, a NFL ou a NASCAR. Desta forma, qualquer cliente poderá vestir o animal de peluche com as cores da sua equipa de eleição, no basquetebol, no basebol, no hóquei no gelo, no futebol americano ou no automobilismo.
Finalmente, sobre as exigências dos clientes da Build-A-Bear, podemos dizer que o processo de compra concebido pela empresa, ao atribuir uma faceta original a um objecto fabricado em série, destina-se a todos aqueles que exigem uma experiência de consumo onde possam participar na criação do produto e que estão dispostos a pagar por algo distante do ambiente tecnológico onde os produtos são escolhidos por catálogo, onde o contacto pessoal entre o consumidor e os mesmos está ausente do processo de selecção.
Esta distinção entre necessidades, desejos e exigências é importante para a Build-A-Bear porque permite que ela fique mais próxima de alcançar os objectivos definidos para a empresa. É através do conhecimento das necessidades, desejos e exigências fundamentais que a Build-A-Bear pode delinear a sua estratégia quanto ao desenvolvimento e implementação destas ideias nos seus produtos, garantindo que os clientes vão procurar as lojas da Build-A-Bear e não as da concorrência.

2. Descreva, em detalhe, todas as facetas do produto da Build-A-Bear. O que é trocado numa transacção da Build-A-Bear ?

Primeiro, temos que distinguir o produto base (core product), o produto real (actual product) e o produto aumentado (augmented product)
O produto base é formado pelos serviços ou benefícios que o consumidor adquire verdadeiramente através do produto.
Quando Maxine Clark diz que a personalização levada a cabo é mais representativa do produto do produto do que o seu resultado final, isto significa que o produto base da Build-A-Bear é o envolvimento de cada cliente neste processo e a satisfação que daí obtêm.
O produto real consiste, naturalmente nos animais de peluche que são vendidos, na sua marca, qualidade, embalagem, design, estilo e capacidades.
O produto aumentado é desenvolvido em torno dos anteriores e composto por serviços ou benefícios adicionais para o consumidor. Um dos exemplos é o acesso a conteúdos exclusivos no BuildABear.com, através do código que é adquirido com a compra de um peluche.
Devemos referir também que o produto da Build-A-Bear é um produto de consumo (consumer product), comprado pelos seus clientes para uso pessoal e um produto comercial (shopping product), na medida em que não será algo que estes comprarão tão regularmente e porque também terão cuidado com a qualidade, o preço ou o estilo do mesmo.
Relativamente aos atributos do produto, a empresa deve preocupar-se com a sua qualidade, capacidades, estilo e design. Neste aspecto, entendemos que a Build-A-Bear decidiu deixar ao critério dos clientes as capacidades e o estilo do produto e espera que estes realizem todo o processo, desde que escolhem um peluche sem qualquer apetrecho na secção “Choose Me”.
Para que seja capaz de escolher as hipóteses de design e as capacidades do produto a oferecer, a Build-A-Bear também conta com a ajuda dos seus clientes, a fim de criar valor para os mesmos. Isto é alcançado com o recurso ao Virtual Club Advisory Council, do qual fazem parte diferentes clientes que devem fornecer feedback sobre as ideias que vão surgindo para os produtos.
Além disso, a linha de acessórios para os peluches é renovada onze vezes por ano, para que seja evitado qualquer tipo de estagnação e para que a vantagem competitiva da Build-A-Bear em relação à concorrência se mantenha. Por outras palavras, a empresa assegura que quaisquer que sejam as escolhas dos seus clientes, no final poderão contar com um produto de qualidade.
A marca é outra faceta fundamental do produto, determinante para o valor que o consumidor atribui ao mesmo e servindo como garante de qualidade. Pode ser composta por um nome, um logótipo ou por uma combinação de ambos e deve dizer algo sobre o produto e sobre a própria empresa, sobre os seus atributos valores ou benefícios que providencia.
Se analisarmos o logótipo e o nome da marca apresentada, vemos que é fácil reconhecer a ligação entre ambos e o tipo de produto oferecido. O nome traduzido e a imagem, no logótipo, de um peluche que vai sendo construído pouco a pouco, indicam-nos que cada loja da Build-A-Bear é uma oficina destinada àquelas – sobretudo às crianças – que desejam construir o seu próprio urso de peluche.
Da mesma forma, a divisa que acompanha a imagem chamou-nos a atenção: Where best friends are made. Os clientes sabem que cada loja é um lugar onde são feitos os melhores amigos. A Build-A-Bear procurou jogar com os diferentes sentidos do verbo make, que neste caso tanto pode indicar a intenção de construir algo ou de estabelecer simplesmente uma amizade.
Por último, parece-nos que cada transacção entre a Build-A-Bear e os seus consumidores assinala a criação de valor para ambos, pelos motivos anteriormente referidos.

3. Qual, dos cinco conceitos de gestão de marketing, é aquele que melhor descreve a Build-A-Bear Workshop?

O conceito que melhor descreve o produto da Build-A-Bear é a orientação de marketing (marketing concept). A orientação de marketing compreende que, para atingir os seus objectivos, a empresa depende do conhecimento das necessidades e desejos do público-alvo e que ela deve ser melhor que a concorrência na satisfação das mesmas. Este conceito visa criar produtos que correspondam ao desejo do cliente, ao oferecer um peluche que só eles podem criar, imaginar e personalizar. O facto de estar a criar várias parcerias com, por exemplo, a NBA e a Skechers, mostra que é uma empresa que está constantemente a tentar melhorar o seu produto, aumentando a possibilidade de satisfazer as necessidades do cliente.
No entanto, também achamos que há uma importante orientação de produto (product orientation). A orientação do produto é a ideia de que os consumidores vão preferir produtos que oferecem a melhor qualidade, performance e características e que, por isso, as organizações devem localizar as suas energias em melhorar o produto continuamente. Este é o caso da Build-A-Bear pois, ao fazer uma diferenciação do produto, dando-lhe características próprias, acaba por ficar com um produto único.

4. Discuta, em detalhe, o valor que a Build-A-Bear cria para os seus consumidores. A importância deste conceito, para qualquer empresa, deriva das diversas escolhas que o consumidor actual tem à sua disposição, tanto em termos de marcas, como de produtos e preços. Assim, a decisão final será tomada em função daquele que for capaz de oferecer um maior valor para esse mesmo consumidor. Este raciocínio resulta do processo de decisão do consumidor médio, desenvolvido em torno das suas expectativas de valor para o preço que está disposto a pagar. O passo seguinte será a comparação entre aquilo que recebe, de facto, do produto e as suas expectativas iniciais a esse respeito, influenciando, não só a sua satisfação, mas também a vontade de voltar a adquirir produtos dessa marca. O valor criado pela Build-A-Bear para os seus consumidores advém então da diferença entre o conjunto dos benefícios provenientes do produto, do serviço, dos funcionários ou da imagem e o conjunto dos custos monetários, físicos, de energia e de tempo, associados à oferta. Com base neste balanço, o consumidor irá formar o seu julgamento, porventura comparando a oferta em causa com experiências anteriores, que tanto poderão ser as suas como as de outras pessoas com as quais contactou e que lhe recomendaram aquela marca. Tendo em conta o que dissemos, quais serão os benefícios e os custos associados à oferta da Build-A-Bear? Através das respostas anteriores, conseguimos identificar imediatamente a maioria dos benefícios, face às necessidades e aos desejos que a empresa procura satisfazer: capacidade de expressão e personalização do produto, em termos da cultura e da personalidade de cada um. Quanto aos custos, dizem-nos que o custo monetário implica um preço mínimo de $10 e um preço médio de $25, mas também devemos referir o tempo que é dispendido no processo de construção dos peluches e o esforço que é feito na escolha dos diversos acessórios. No entanto, parece-nos interessante que, à excepção do custo monetário, todos os outros poderão ser considerados benefícios, já que o processo de fabrico dos peluches é visto pela marca e pelos consumidores como uma característica de diferenciação relativamente à concorrência. Aliás, se recordarmos a empresa concorrente que é mencionada no texto (Vermont Teddy Bear), verificamos que os seus clientes, ao contrário dos clientes da Build-A-Bear, não consideram o custo em termos de tempo e de energia dispendida na personalização do produto como benefícios e também podemos concluir, desta forma, como a fórmula do valor criado para o consumidor é capaz de divergir tanto, de produto para produto.

5. É provável que a Build-A-Bear seja bem sucedida, nas relações que tem vindo a estabelecer com os seus clientes? Porquê ou porque não?

Actualmente, as empresas reorganizam-se em torno do cliente, pois este será o consumidor do produto desenvolvido pela empresa. Para isso, tem em conta as necessidades, vontades e hábitos não só dos actuais, como dos possíveis clientes, a fim de criar mais valor para estes, de obter a sua fidelidade e consequentemente, mais vendas e lucros.
A Build-A-Bear tem especial atenção para com seus clientes, oferecendo-lhes a oportunidade de usarem sua criatividade para desenvolverem um produto com que se identifiquem (fazendo uso dos acessórios), permitindo-lhes expressar as suas ideias em função do melhoramento do mesmo. A estratégia usada pela empresa baseia-se, assim, na construção de um relacionamento com seus clientes, com o objectivo de satisfazê-los, prestando-lhes assistência e conferindo-lhes “voz” na produção do produto.
Entendemos que a Build-A-Bear continuará a ter sucesso nas relações que estabelece com os seus clientes, se conseguir mantê-los e para isso terá que basear-se sempre na inovação e nas preferências dos mesmos (que estão em constante transformação). Assim sendo, ao conceder-lhes a opção de se manifestarem, de exporem a sua opinião na produção do produto, estará sempre em sintonia com as sua necessidades e desejos, podendo satisfazê-los da melhor forma possível.

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CONCLUSÃO

Em conclusão, podemos afirmar que a Build-A-Bear, uma empresa em constante crescimento, baseia a sua estratégia na diferenciação dos produtos e em relações duradouras com os clientes, para alcançar o sucesso. É uma empresa que aposta na inovação, na melhoria do produto, em consonância com os interesses dos clientes e que procura utilizar um preço adequado ao seu público-alvo. A Build-A-Bear não tem “épocas altas”, ou seja, não atinge o pico das vendas somente nas épocas festivas, porque estas são regulares ao longo do ano. Dessa forma, tem sucesso onde muitas outras empresas não têm.
Se a Build-A-Bear colocar em prática o mesmo conceito em Portugal e nos restantes países europeus garantirá, certamente, o mesmo sucesso pois, como o nosso estudo de mercado demonstrou, há muito potencial na oferta de um produto único, de um preço justo e de uma experiência inovadora no que à produção de um bem diz respeito.
Finalmente, este trabalho deu-nos a oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que foi leccionado nas aulas, nomeadamente, a importância dos conceitos de marketing para o futurode uma empresa, seja qual for o produto, os clientes, ou o mercado.

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BIBLIOGRAFIA

Livros:
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G., Princípios de Marketing, 13ª edição, Englewood Cliffs: Prentice-Hall.

Internet: www.toysrus.pt (visitado em 6/12/2009) www.buildabear.co.za/ (visitado em 9/12/2009)
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ANEXO
Estudo do potencial do mercado português:
Para a elaboração deste trabalho, o grupo decidiu realizar um estudo de mercado que pudesse determinar se a empresa Build-A-Bear teria potencial para se instaurar no mercado português.
O estudo consistiu em 5 perguntas de “Sim ou Não”, tendo sido efectuado a cinquenta e cinco (55) pessoas residentes em Portugal. As questões foram as seguintes:
1ª pergunta: Compra brinquedos regularmente, ou, não, apenas em altura das festas?
2ª pergunta: Estaria interessada/o em adquirir um peluche construído por si, com características e acessórios próprios?
3ª pergunta: Parece-lhe um conceito inovador?
4ª pergunta: Estaria disposta/o a pagar entre 15 a 30 euros por esse peluche de tamanho médio? Se não, quanto estaria disposto a pagar?
5ª pergunta: Face às características do produto, como o preço, o design ou o estilo e tendo em conta o conceito de personalização, estaria disposta/o a comprar peluches da marca de forma regular, ao longo do ano?

Os resultados: | Sim | Não | Total | % de Sim | % de Não | 1ª pergunta | 16 | 39 | 55 | 29,1% | 70,9% | 2ª pergunta | 39 | 16 | 55 | 70,9% | 29,1% | 3ª pergunta | 51 | 4 | 55 | 92,7% | 7,3% | 4ª pergunta | 42 | 13 | 55 | 76,4% | 23,6% | 5ª pergunta | 20 | 35 | 55 | 36,4% | 63,6% | Concluímos que: a maioria dos portugueses não compra brinquedos regularmente, apenas em épocas de festas; que cerca de 71% da população estaria interessada em comprar um peluche personalizável da Build-A-Bear; que a maioria considera o conceito da Build-A-Bear inovador; que cerca de três quartos estaria disposta a pagar entre 15 a 30 euros por peluche e que há ainda uma boa percentagem (mais de um terço) disposta a comprar os peluches da Build-A-Bear regularmente.

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Build-a-Bear

...Build-A-Bear Assignment Question #1: Give examples of needs, wants and demands that Build-A-Bear customers demonstrate, differentiating each of these three concepts. Needs: Needs are defined as states of felt deprivation. They include basic physical needs (food, shelter, warmth, etc.), social needs (affection and a sense of belonging) and individual needs (knowledge and self-expression). These needs are a part of the human makeup; they are not created by marketers. The Build-A-Bear customers are mainly children and all children have a need of entertainment, love & affection, comfort and a sense that they belong. Build-A-Bear fulfills these needs by offering an experience that provides them with entertainment, creates a new friend for them to love & bring comfort and by joining the Build-A-Bear “Club” they get a sense of belonging. Wants: Wants are defined as the form needs take when shaped by culture and individual personality. In Build-A-Bears case children want the opportunity to personalize their new friend based on their individual preferences. Starting from the “Choose Me” station, where they can select the type of stuffed animal, thru to the “Name Me” station, the children have control, giving them a sense of individual satisfaction. Culture shapes the sense of belonging need into a want by influencing the children to want to belong to the “Build-A-Bear Club”. Other children who have shared the experience already belong making the new customers want to as well...

Words: 1163 - Pages: 5

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Build a Bear

...Examples of needs, wants, and demands that Build-A-Bear customers demonstrate, differentiating each of these concepts. What are the implications of each on Build-A-Bear actions. Needs: Understanding needs as states of felt deprivation, not created by marketers but basic parts of the human makeup, we can say that Build-A-Bear customers demonstrate the individual need of self-expression, authenticity, creativity, empowerment, choice, individuality, freedom. They also demonstrate the underlying need that people have to entertain themselves. Wants: Although Build-A-Bearclients need to find a way to self-express and entertain themselves, they want to “step into a (...) genuine fantasy world organized around a child-friendly assembly line comprised of clearly labeled work stations”, where they can choose unstuffed animals from a bin, stuff them, include voice boxes, stitch them, dress them, name them, and even receive a birth certificate for their creation. This example is aligned with the idea that wants are the form human needs take as shaped by culture and individual personality. Demands: Giving their wants and resources, Build-A-Bear customers demand specific products that add up to the most valuable and satisfaction. Among the most relevant examples we can mention are both new store locations and accessories. “Mini-scooters, Hello Kitty bears, mascot bears at professional sport venues, and sequined purses” are also specific ideas that were interpreted as customers´...

Words: 599 - Pages: 3

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Build a Bear

...Question 1) Give examples of needs, wants and demand that build-A-Bear customers demonstrate, differentiating each of these three concepts. The needs that customers are that they want to feel like they belong and buying that special friend that is just like them, or that created gives them that sense of belonging. The wants are that the customer wants to be involved in the process giving them that feel good feeling. The demands are that the customer has some say in what the store offers as they have the opportunity to be a voice through the “virtual advisory board”; as well they are buying the product which puts demands on what the marketplace offers. Question 2) In detail, describe all facets of Build-A-Bear’s product. What is being exchanged in a Build-A-Bear transaction? There are many facets to the Build-A-Bear product. The customer gets the opportunity to be involved in the whole process “choose me”- picking out what animal or bear they want. “Hear me” – deciding what goes in the animal, song, animal noise etc. “Stuff me “– stuffing the animal. Stitch me” – stitching the animal closed. “Fluff me” “Dress me” “Name me” – fluffing picking out the outfit to dress and naming the animal. Finally the “take me home” phase where the customer has a finished product. They are deciding every step what they want and are a part of it all. It is very customer orientated and involves the customer help them feel like they are getting a great experience. Question 3) Which...

Words: 437 - Pages: 2

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Build-a-Bear

...Build-A-Bear Case Incident Marketing 120- Learning Outcome 1 Assignment #1 1. Needs are described as states if felt deprivation. A few needs of BAB customers are the need for entertainment, the need for individual choice and the need for variety. Wants are described as the form human needs take as shaped by culture and individual personality. Some BAB wants are interactive entertainment and the variety of accessories and types of bears you can get. Demands are described as human wants that are backed by buying power. These demands would include sports related outfits, mini-scooters and Hello Kitty bears. 2. Facets would include: a. Building the bear- making the bear, choosing the outfits, naming the bear, crossing your heart b. They say waiting in line is part of the fun c. Customizing everything about your product The customers are exchanging their money and their time for the teddy bear and the time used to customize it. 3. The best marketing management strategies is the Marketing Concept. Maxine Clark has connected with her customers to determine the wants and needs of the market and uses those wants and needs to determine what the next step is. She goes to shops at least once a week to talk to her customers and stay connected. 4. BAB offers customers an interactive and personalized experience that fulfills their needs, wants and demands. The customer opinions are taken very seriously and into consideration by Maxine Clark. She utilizes...

Words: 284 - Pages: 2

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Build the Bear, Build the Memory

...BACKGROUND & UPDATING Build a bear was founded in 1996, in a really hard context for companies in United States, even more for new companies that were trying to come up with something new or in this case for something creative. It was hard at the beginning, but three years later it was recognized as one of the hottest retailers in United States, people also got proud of how a small company could grow up so fast and also to get in the bests companies for customers. Build a Bear was opened by first time in 1996, having after that over more than 200 companies around United States; right now it has even more than 400 companies around the world in four different countries (United States, UK (United Kingdom, Puerto Rico, and Canada), they also give the chance to make it possible for creating a store by starting at least with 5 million dollars (it depends of the country, but that is the minimum capital people have to start with), it doesn’t mean it will be a sub franchising or something similar, they still be the total owners of the store making the country as a new point of the brand. The idea came up in a really particular situation between Maxine Clark and her friend. She was only 10 years old when she was trying to get a bear toy from the store with her friend, but her friend couldn’t find the one she liked it, and then she said it should be a great idea about making her own teddy bear, it was the moment when Maxine went even deeper, and she got a creative and also a pretty...

Words: 1975 - Pages: 8

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Build-a-Bear: Build-a-Memory

...Give examples of needs, wants, and demands that Build-A-Bear customers demonstrate, differentiating each of these three concepts. What are the implications of each on Build-A-Bear’s actions? Answer: Why children like staffed animals? Why children like Teddy bear over other staffed animal? The answer of the above two question will give you the answer “what is the needs and wants of Build-A-Bear customers?” as well. First of all, children like to play. They always wish to play with those animals and superheroes that they see in the Television screen and other media especially in cartoons. As Build-A-Bear’s customers are almost children, their need is to play. Now, come to the second question, it focuses of a specific toy renowned as “Teddy Bear”. If you think deeply about the question, you will surely find something irrelevant. You may question, who have told you that all the children throughout the world like Teddy bear? Yes you are right, and the difference between needs and wants is embedded into your question. Most of the children of western country like Teddy bear, but from our perspective as an inhabitant of a third world country, the situation is much different. The reason behind it is want – the form of human needs shaped by culture, habits and individual personality. As children of western countries are familiar with the animal teddy bear physically their want is to play with the animal and that’s why Teddy bear is a renowned staffed animal in those countries...

Words: 1025 - Pages: 5

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Build-a-Bear: Build-a-Memory

...Build a bear case • 1 – Needs are basic needs that the human is deprived from and cannot live without it including physical needs. So teddy bears is one of the needs for the children. They love playing with a teddy bear so Build-A-Bear workshops for needing a bear impresses children. Wants are the form human needs take as they are shaped by culture and individual personality. The company achieved such success from the experience of participating in the creation of personalized entertainment. A Build-A-Bear store organized around a child-friendly environment.This process attracts the customers specially the children. Finally, demands are human wants backed up by purchasing power. .A Build-A-Bear store organized their store as a child-friendly environment the children and parents love to shop here. The price of toys starts as low as $10 and average $25.So it becomes their demand to shopping there. 3-there are five alternative concepts under which organizations design and carry out their marketing strategies: the production concept, product concept, selling concept, marketing concept, and social marketing concept. The concepts that best describe Build-A-Bear workshop is first the product concept holds that consumers will favor products that offer the most quality, performance, and features and that the organization should therefore devote its energy to making continuous product improvements as Build-A-bear workshop doing which is focusing on the product's features and...

Words: 329 - Pages: 2

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Build a Bear Assignment

...describes Build-A-Bear Workshop? Of the four marketing management orientations, market orientation is the one the best describes the Build-A-Bear Workshop. The Build-A-Bear Workshop has achieved vast success and great performance mainly due to their knowing and understanding of customer needs and wants. Clark takes every opportunity she gets to interact with the customers and to get to know them personally by assisting frontline associates with customer interactions. She even puts customer ideas into action to retain and grow her customer base. Clark herself believes her success comes from her mentality of “never forgetting what it’s like to be a customer.” 5. Discuss in detail the value that Build-A-Bear creates for its customers. Build-A-Bear offers more to customers than just a toy, they offer an experience that seems to fill the wants and needs of the customer very well. They involve the customer in every aspect of production, which doesn’t only empower the customer through choosing their own designs, but also adds another level of entertainment value. The multi-staged process of creating the bear is essential to the value of Build-A-Bear. While there is always the actual cost of the bear, cost of waiting in line, et cetera; the experience is their focus for creating value. 6. Is Build-A-Bear likely to be successful in continuing to build customer relationships? Why or why not? Yes, I believe Build-A-Bear is likely to be successful in continuing to build customer relationships...

Words: 583 - Pages: 3