Ética nos Negócios – Capítulo 1 – O Branco. Fernanda Morandi

Esse capítulo fala sobre a ética em si, o que é ética? Como ser ético? O autor põe a ética como uma ‘arte’ (mais à frente ele nomeia o empresário ético como ‘equilibrista’ – associando o termo diretamente com a arte, mais precisamente como ‘uma arte’), sutil, de fazer o que é certo. Dentre inúmeras situações – assim como o caso Tylenol – ele demonstra como é difícil ser ético nas organizações, já que é possível fazer ‘o correto’ e mesmo assim não ser efetivamente ético.
O autor explica que, nem sempre, fazer o que é certo é fazer o que é agradável para todos os públicos, e que, para o Relações Públicas, muitas vezes ‘sobra’ a função do ‘ser ético’ em uma organização – vemos isso constantemente em atos caridosos, com generosos investimentos socioambientais. É implícito o aviso, o Executivo precisa tomar as rédeas e seguir pelo ‘branco’, em vez de abraçar o cinismo de uma ética ‘meia-verdade’.
O Relações Públicas tem a missão de fazer valer essa ética, de ser – efetivamente – a voz da verdade para todos os públicos, independente do interesse de uns ou outros (mesmo daqueles que pagam – ou virão a pagar – nossos salários. A verdade, o fazer o que é certo – doa a quem doer – é nossa missão, visão e valores.
Nessa narrativa sobre ética, é questionado o ‘percentual’ de ‘branco’ que temos hoje (visto que o ‘preto’ é o não ético), o resultado é uma sociedade ‘cinza’ – onde é difícil ver claramente o que aprendemos na infância – o bem e o mal – absolutos. Fica a mensagem de que, no fim, somos nós (nós em todos nossos papéis na sociedade :Relações Públicas, humanos, amigos, namorados, familiares) e nossas consciências.