Resumo: “O papel das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sobre incerteza”

De acordo com o texto heurísticas são regras gerais de influência utilizado para simplificar o julgamento na hora de tomar decisão. Grande parte das atividades cotidianas é qualificada pela incerteza; dirigir um carro, fazer exames médicos. etc. Sobre essas situações de incertezas o decisor tem que prever eventos que podem vir a ocorrer, antecipar possíveis problemas.
Existem três heurísticas que são utilizadas pelas pessoas em julgamentos decisões incertas. A primeira delas é a ancoragem e ajustamento, utilizada em predições numéricas, a segunda é a disponibilidade de instâncias ou cenários utilizada para acessar a frequência de uma classe e a terceira e última, representatividade utilizada quando há necessidade de julgar a probabilidade de um evento.
A ancoragem o julgamento, popularizado como julgamento e tomada de decisão, consiste em julgamento quando pessoas devem considerar estimativas para a tomada de suas decisões. A ancoragem ocorre quando o individuo baseia sua estimativa no resultado de um cálculo incompleto. Essa ancoragem é observada por diversos domínios de tarefas, como em decisões sobre questões de conhecimento geral, estimativas de probabilidade e julgamento de área jurídica. A influência das âncoras persiste até mesmo quando elas são claramente não informativas para o julgamento.
De acordo com Tversky e Kahneman ( 1974) em algumas situações a facilidade com que um determinado fato é lembrado ou imaginado pelo individuo pode determinar uma híper ou subestimação da probabilidade ou frequência desse evento ocorrer. Dessa forma as pessoas julgam essa probabilidade pela facilidade de evocar exemplos em suas memórias.
O uso da heurística da disponibilidade leva-nos cotidianamente ao erro no que tange á influência da memória a longo prazo, além de envolver também a imaginação uma vez que e a auxilia na avaliação da frequência e da probabilidade de ocorrência dos fatos e eventos em questão.
Já a representatividade se classifica como diversas situações cotidianas que evidenciam o quanto as pessoas se apoiam na heurística da representatividade ao construírem seus julgamentos. A representatividade pode ser ilustrada através de um individuo envergonhado e introvertido disponível, mas com pouco interesse em pessoas ou no mundo real.
O uso da heurística da representatividade também conduz um outro tipo de erro; falácia da conjunção. Uma crença errônea do indivíduo de que a combinação de dois eventos é mais provável de ocorrer do que um deles sozinho.
Para concluir o autor cita que as heurísticas são mecanismos cognitivos adaptativos que reduzem o tempo e os esforços nos julgamentos. Mesmo com potenciais prejuízos acarretados pela utilização das heurísticas, sem ela nossa vida possivelmente se resumiria a avaliar alternativas, sem memória, oque torna os julgamentos inviáveis. Além de apresentar conclusões resumidas de cada tópico citado no texto que já foi previamente discutido neste resumo.