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Manual de Microbiologia

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Submitted By Barbararani
Words 1920
Pages 8
Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde
Edição Comemorativa para o IX Congresso Brasileiro de
Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar
Salvador, 30 de agosto a 3 de setembro de 2004

- Versão Preliminar -

Editora Agência Nacional de Vigilância Sanitária
SEPN 515, Edifício Omega. Bloco B, Brasília (DF), CEP 70770-502
Internet: www.anvisa.gov.br
Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços e Saúde
Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos Adversos
É permitida a reprodução total desta obra, desde que citada a fonte.
1. ed. 2004. Tiragem: 200 exemplares em CD
Edição nova com modificações no conteúdo e no título, tendo como base o Manual de Procedimentos
Básicos em Microbiologia Clínica publicado em 2000.

1. Infecção Hospitalar – Controle. 2. Infecção em Serviços de Saúde. 3. Microbiologia
Clínica. 4. Vigilância Sanitária em Serviços de Saúde. 5. Resistência microbiana. I. Brasil.
ANVISA Ministério da Saúde.

Coordenação do Projeto
Adelia Aparecida Marçal dos Santos – Gerência de Investigação e Prevenção das Infecções e dos Eventos / ANVISA / MS

Autor

Carlos Emílio Levy - Laboratório de Microbiologia - Centro Infantil Boldrini / Campinas SP

Colaboradores
Angela von Nowakonski - Serviço de Microbiologia Clínica do Hospital das Clinicas - UNICAMP / Campinas SP
Caio Marcio Figueiredo Mendes - Universidade de São Paulo, Laboratório Fleury / São Paulo SP
Carlos Emílio Levy - Laboratório de Microbiologia - Centro Infantil Boldrini / Campinas SP
Carmen Oplustil - Laboratorio Fleury / São Paulo SP
Cássia Maria Zoccoli - Farmacêutica Bioquímica
Cláudia Maria Leite Maffei - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP / Ribeirão Preto SP
Elza Masae Mamizuka - Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP / São Paulo SP
Emerson Danguy Cavassin - Laboratório de Microbiologia, Hospital das Clínicas da UE / Londrina PR
Flávia Rossi - Médica Microbiologista Clínica
Igor Mimica - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa / São Paulo SP
Helena Petridis – Consultora técnica da ANVISA
Lycia Mara Jenne Mimica - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa / São Paulo SP
Marcia de Souza Carvalho Melhem - Instituto Adolfo Lutz / São Paulo SP
Maria Carmen Gonçalves Lopes - Laboratório de Microbiologia, Centro Infantil Boldrini / Campinas SP
Marines Dalla Valle Martino - Hospital Israelita Albert Einstein / São Paulo SP
Nilton Lincopan – Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - USP
Rosângela Aparecida Mendes Silva - Laboratório de Microbiologia, Centro Infantil Boldrini / Campinas SP

Revisores
Claude André Solari - Sociedade Brasileira de Microbiologia / São Paulo SP
Helena Petridis – Consultora técnica ANVISA
José Carlos Serufo - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical / Faculdade de Medicina da UFMG
Lauro Santos Filho - Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFPB / João Pessoa PB
Maria Rita Elmor – Laboratório de Microbiologia do Hospital Sírio Libanês / São Paulo SP
Pedro Bertollini - Professor aposentado da Faculdade de Odontologia de Piracicaba / USP
Sílvia Figueiredo Costa – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

CONTEÚDO GERAL
Módulo I

Principais Síndromes Infecciosas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.

Infecções do Trato Urinário
Infecções de Ossos e Articulações
Infecções de Pele e Tecido Subcutâneo
Infecções Intestinais
Infecções Abdominais
Infecções do Sistema Nervoso Central
Infecções Sistêmicas
Infecções Genitais
Infecções do Trato Respiratório Superior
Infecções do Trato Respiratório Inferior
Referências Bibliográficas

Módulo II

Segurança e Controle de Qualidade no
Laboratório de Microbiologia Clínica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Regulamento técnico para laboratórios clínicos
Requisitos básicos para laboratório de microbiologia Classificação dos laboratórios segundo o nível de biossegurança
Laboratórios NB-1, NB-2 e NB-3
Precauções quanto à contaminação
Controle de qualidade no laboratório
Referências Bibliográficas

Módulo III

Procedimentos Laboratoriais: da
Requisição do Exame à Análise
Microbiológica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Requisição de exames microbiológicos
Coleta, transporte e conservação de amostra
Microscopia e coloração
Semeadura em meios de cultura
Identificação
Manutenção e Estoque de Cultura
Referências Bibliográficas

Módulo IV

Descrição dos Meios de Cultura
Empregados nos Exames Microbiológicos
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

Introdução
Meios de cultura para transporte e conservação
Meios para crescimento e isolamento
Meios comerciais para provas de identificação
Fórmulas e produtos para provas de identificação Discos para identificação
Meios para teste de sensibilidade aos antimicrobianos Referências Bibliográficas

Módulo V

Detecção e identificação das bactérias de importância médica
1.

Estafilococos, Estreptococos, Enterococos e outros Gram positivos
2. Neisserias
3. Enterobactérias
4. bastonetes não fermentadores
5. Bacilos curvos ou espiralados
6. Bacilos Gram positivos
7. Fastidiosos
8. Anaeróbios
9. Interpretação de resultados e laudos
10. Referências Bibliográficas

Módulo VI

Detecção e identificação das micobactérias de importância médica
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.

Introdução
Coleta de amostras
Processamento de amostras
Cultura para Isolamento de micobactérias
Identificação das diferentes espécies de micobactérias Anexos
Referências Bibliográficas

Módulo VII

Detecção e identificação dos fungos de importância médica
1.
2.
3.
4.
5.
6.

Introdução
Coleta e transporte de amostras
Processamento de amostras
Identificação de fungos
Descrição das principais micoses
Referências Bibliográficas

INTRODUÇÃO
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA
O objetivo do laboratório de microbiologia não é apenas apontar o responsável por um determinado estado infeccioso, mas sim, indicar, através do monitoramento de populações microbianas, qual o perfil dos microrganismos que estão interagindo com o homem. Com essas informações, a equipe de saúde é capaz de definir quais microrganismos podem ser responsáveis pelo quadro clínico do paciente e assim, propor um tratamento mais adequado. No entanto, para alcançar esses objetivos, os laboratórios de microbiologia devem possuir estrutura capaz de estabelecer informações sobre a melhor amostra biológica, reconhecer a flora normal, reconhecer os contaminantes, identificar microrganismos cujo tratamento beneficia o paciente, identificar microrganismos com propósitos epidemiológicos, obter resultados rápidos em casos de emergência, racionalizar no uso de antimicrobianos, realizar o transporte rápido das amostras e o relato dos resultados e manter uma educação médica contínua em relação aos aspectos da infecção hospitalar.

A primeira edição do Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica para o Controle de
Infecção Hospitalar teve como proposta padronizar as técnicas microbiológicas consideradas fundamentais na rotina e que pudessem dar respaldo às atividades das Comissões de Controle de
Infecção Hospitalar. Se, por um lado, sua virtude foi a simplicidade e objetividade no desenvolvimento dos temas, as suas limitações e a rápida evolução do conhecimento nesta área logo reclamaram sua atualização. Estamos, agora, diante da oportunidade de resgatar algumas falhas daquela primeira edição, procurando ampliar e aprofundar temas considerados essenciais, contando com um seleto e conceituado corpo editorial e de colaboradores. Nossa expectativa é de que os laboratórios de microbiologia, a partir das bases oferecidas por este Manual, possam assimilar e alcançar novos níveis de complexidade laboratorial, atendendo às exigências e características próprias de cada unidade hospitalar. Não tivemos a pretensão de alcançar o conteúdo e a profundidade dos manuais-textos de microbiologia tradicionalmente consultados e que também nos serviram de referência, mas sim, de servir como manual de bancada de técnicas consagradas, procedimentos básicos padronizados e informações atualizadas de utilidade no meio hospitalar.
Esta edição revisada e ampliada foi programada em 10 módulos, abrangendo os seguintes temas:
Módulo I

Principais síndromes infecciosas

Módulo II

Segurança e controle de qualidade no laboratório clínico

Módulo III

Procedimentos laboratoriais: da requisição do exame à análise microbiológica

Módulo IV

Descrição dos meios de cultura empregados nos exames microbiológicos

Módulo V

Detecção e identificação bactérias de importância médica

Módulo VI

Detecção e identificação micobactérias de importância médica

Módulo VII

Detecção e identificação de fungos de importância médica

Módulo VIII

Detecção e identificação de vírus de importância médica (em produção)

Módulo IX

Principais métodos de detecção da resistência no Laboratório Clínico (em produção)

Módulo X

Laboratório de Microbiologia e sua interação com a Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (em produção)

Esperamos assim atender à grande maioria de microbiologistas que, afastados dos grandes centros, não têm acesso a informações atualizadas na área de Microbiologia e que, melhor capacitados, possam estar à altura das expectativas das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar, oferecendo um suporte técnico atualizado e mais eficiente.

INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR
Uma das maiores preocupações na área de saúde é a alta incidência de infecção hospitalar ou nosocomial, isto é, infecção adquirida em ambientes hospitalares durante a internação ou após a alta do paciente, quando este esteve hospitalizado ou passou por procedimentos médicos.
A infecção hospitalar atinge o mundo todo e representa uma das causas de morte em pacientes hospitalizados. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a taxa média de infecção hospitalar é de cerca 15%, ao passo que nos EUA e na Europa é de 10%. Cabe lembrar, no entanto, que o índice de infecção hospitalar varia significativamente, pois está diretamente relacionada com o nível de atendimento e complexidade de cada hospital.
Diferentes microrganismos como bactérias, fungos, e vírus causam infecções hospitalares. O grupo de patógenos, no entanto, que se destaca é o das bactérias que constituem a flora humana e que normalmente não trazem risco a indivíduos saudáveis devido sua baixa virulência, mas que podem causar infecção em indivíduos com estado clínico comprometido – denominadas assim de bactérias oportunistas. O segundo grupo de importância médica nas infecções hospitalares são os fungos, sendo o Candida albicans e

o

Aspergillus

os

patógenos

mais

freqüentes.

Os

fungos

são

responsáveis

por

aproximadamente 8% das infecções hospitalares. Dentre as viroses, o vírus da hepatite B e C, enteroviroses e viroses associadas com pneumonia hospitalar são comumente registrados. As viroses representam por volta de 5% das infecções.
Geralmente os sítios de infecção hospitalar mais freqüentemente atingidos são o trato urinário, feridas cirúrgicas e trato respiratório. Os patógenos que lideram no ranking das infecções hospitalares estão descritos na tabela abaixo.
Agentes mais comuns de infecções nosocomiais
Patógeno

Sítios comuns de isolamento do patógeno

Bactérias Gram negativas
Escherichia coli

Trato urinário, feridas cirúrgicas, sangue

Pseudomonas sp

Trato urinário, trato respiratório, queimaduras

Klebsiella sp

Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas

Proteus sp

Trato urinário, feridas cirúrgicas

Enterobacter sp

Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas

Serratia sp

Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas

Bactérias Gram positivas
Streptococcus sp

Trato urinário, trato respiratório, feridas cirúrgicas

Staphylococcus aureus

Pele, feridas cirúrgicas, sangue

Staphylococcus epidermitis

Pele, feridas cirúrgicas, sangue

Fungi
Candida albicans

Trato urinário, sangue

outros

Trato urinário, sangue, trato respiratório

O ambiente hospitalar é inevitavelmente um grande reservatório de patógenos virulentos e oportunistas, de modo que as infecções hospitalares podem ser adquiridas não apenas por pacientes, que apresentam maior susceptibilidade, mas também, embora menos freqüentemente, por visitantes e funcionários do próprio hospital.
Os patógenos implicados nas infecções hospitalares são transmitidos ao indivíduo tanto via endógena, ou seja, pela própria flora do paciente quanto pela via exógena. Esta última inclui veículos como mãos, secreção salivar, fluidos corpóreos, ar e materiais contaminados, como por exemplo, equipamentos e instrumentos utilizados em procedimentos médicos. Muitos destes procedimentos são invasivos, isto é, penetram as barreiras de proteção do corpo humano, de modo a elevar o risco de infecção (vide Tabela)
Os principais fatores que influenciam a aquisição de uma infecção são: status imunológico idade (recém-nascidos e idosos são mais vuneráveis) uso abusivo de antibióticos procedimentos médicos, em particular, os invasivos immunosupressão falhas nos procedimentos de controle de infecção
Exemplos de microrganismos da flora normal humana
Pele

Olhos

Cavidade oral

Staphylococcus

Staphylococcus

Lactobacillus

Micrococcus

Streptococus

Neisseria

Propionibacterium

Neisseria

Streptococcus

Corynebacterium

Fusobacterium

Streptococcus

Actinomyces

Malassezia

Treponema

Pityrosporum

Bacteroides

Trato respiratório

Trato Digestivo

Trato Urogenital

Staphylococcus

Bacteroides

Streptococcus

Corynebacterium

Lactobacillus

Bacteroides

Streptococcus

Enterococcus

Mycobacterium

Hemophilus

Escherichia coli

Neisseria

Neisseria

Proteus

Enterobacter

Branhamella

Klebsiella

Clostridium

Enterobacter

Lactobacillus

Bifidobacterium

Candida

Ouvido

Citrobacter

Trichomonas

Staphylococcus

Fusobacterium

Corynebacterium

spirochetes

Procedimentos médicos comuns associados com infecções nosocomiais
Procedimento

Doença

Patógeno

Cateterização urinária

Cistite

Bacilos gram negativos, enterococos

Cirurgia

Feridas, septicemia

Staphylococcus, bacilo gram negativos, bacteróides Terapia intravenosa

Infecção no local de injeção, septicemia Staphylococcus, klebsiella, Serratia,
Enterobacter, Candida

Intubação respiratória

pneumonia

Pseudomonas, klebsiella, Serratia

Diálise renal

Sepse, reação pirogênica

Vírus da hepatite B, Staphylococcus aureus,
Pseudomonas

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