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A economia dos Estados Unidos cresceu 3,5% em 2005, após um registo de 4,2% no ano anterior. A actividade económica beneficiou de um forte dinamismo do mercado da habitação, tendo-se observado uma subida média de 12% nos respectivos preços. O efeito riqueza positivo resultante desta evolução dos preços do imobiliário – em particular através do fenómeno de mortgage equity withdrawal – permitiu um crescimento ainda significativo do consumo privado, de 3,6%, e por arrastamento, também do investimento produtivo, com um crescimento real de 10,8%.
A variação do PIB em torno do potencial de crescimento da economia traduziu-se, por sua vez, numa recuperação do mercado de trabalho e numa elevada utilização dos recursos produtivos na indústria. Este facto, em conjunto com a evolução em alta dos preços dos bens energéticos, resultou numa tendência de subida da inflação ao longo do ano, com a variação média dos preços a subir de 2,6% para 3,4% em 2005.
Neste contexto, a Reserva Federal prosseguiu, em 2005, o ciclo de subida dos juros de referência iniciado no Verão do ano anterior, elevando a target rate dos fed funds em 200 pontos base, para 4,25%. A subida das taxas de juro directoras não se traduziu, no entanto, numa subida correspondente dos juros de longo prazo.
Neste contexto, a Reserva Federal prosseguiu, em 2005, o ciclo de subida dos juros de referência iniciado no Verão do ano anterior, elevando a target rate dos fed funds em 200 pontos base, para 4,25%. A subida das taxas de juro directoras não se traduziu, no entanto, numa subida correspondente dos juros de longo prazo.