Free Essay

Paranapanema Apimec Rio

In:

Submitted By jmceneviva
Words 4515
Pages 19
REUNIÃO APIMEC

São Paulo – 26/11/2010 e Rio de Janeiro – 20/12/2010

1

1

AGENDA
ABERTURA
SETORIAL
INDUSTRIAL
CORPORATIVO
RESULTADOS
GESTÃO FINANCEIRA E DE RISCO
PERSPECTIVAS

2

 ABERTURA
Apresentador: Luiz Antonio de Souza Queiroz Ferraz Junior
Diretor Presidente

DIAS D’ÁVILA - BA

SANTO ANDRÉ – SP(UTINGA)



3
SANTO ANDRÉ – SP(CAPUAVA)

SERRA - ES

• A Paranapanema a partir de agora, vive uma nova fase
• Após conclusão de importante reestruturação financeira, tributária e societária, é uma empresa com:
 solidez financeira
 foco na rentabilidade
 foco na qualidade e
 foco na tecnologia
Estratégia:

1. Investimentos focados: ganho de escala e competitividade
• Forte ciclo de crescimento orgânico desde 2009
• Investimentos com prazo de maturação mais longo
• Investidos R$ 56,5 milhões em 2009 e de 2010-13 serão R$ 510 milhões em:
 20% de expansão na capacidade de cobre refinado
 Mais de 50% de expansão em produtos semimanufaturados de cobre (tubos e laminados)
• Reciclagem de cobre: melhora de mix entre concentrado e sucata, com meta de passar da relação de 83%
/ 17% para 70% / 30% até 2012
2. Projetos: em andamento estudos para
• Planta de metais preciosos (ouro e prata)
• Direitos Minerários: ao longo de 2011, serão conduzidos estudos sobre 105 direitos minerários da
Paranapanema registrados no DNPM, que incluem reservas de cassiterita, cobre, cromo, chumbo, estanho, molidbênio, ouro, prata, níquel, titânio e zinco, dentre os principais, para verificação do tamanho da reserva e viabilidade de exploração nos Estados do Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Rio Grande do Sul.

4
4

3. Alienação de ativos não ligados ao core business
4. Meta e estratégia de direcionamento:
• Meta de ampliar a participação no mercado interno bem sucedida: 67%
• Busca de ganhos de escala e competitividade, com redução de custos fixos
• Foco na rentabilidade.

5. Parcerias estratégicas:
• Em estudo, possíveis parcerias estratégicas para o desenvolvimento de pesquisas para:
 Redução de custos
Garantir suprimentos a longo prazo
Preços mais competitivos

6. Reestruturação organizacional: governança corporativa
• Nova estrutura organizacional com a criação e aperfeiçoamento de comitês de gestão aprovadas pelo Conselho de Administração

7. Perspectivas
• Período de 2010 a 2016 extremamente promissor, em especial no mercado interno
• Crescimento esperado do PIB e em diversos setores que demandam cobre, ajudado pelos eventos esportivos e pelo PAC, alavancarão nossos negócios.
5
5

Correlação com …
 Crescimento do PIB
 Consumo global
 Crescimento dos Países emergentes
Aumento na infraestrutura de investimentos

•A Economia Brasileira crescerá em ritmo acelerado, acima de 5% e de forma sustentável.
• A cadeia produtiva do cobre apresenta um consumo de 1 a 2% superior a média brasileira de crescimento. Mercado imobiliário e de construção civil

Crescimento dos países emergentes
Acima da média global

Aumento do uso de energia limpa
(solar, eólica e etanol)

Setores de transporte e automotivo

6
6

•Investimento direto de investidores (locais e estrangeiros) no Brasil , que deixou de ser o “país do futuro” para ser o “país do presente”.

SETORIAL – Divisão Cobre
 Participantes na Cadeia de Cobre no Brasil
 Indicadores Globais de Cobre
 Indicadores Globais de Cobre Refinado
 Indústria de Cobre Refinado no Brasil
 Perspectivas de Demanda por Cobre Refinado
Apresentador: Marco Martins - Diretor Comercial



7

Cadeia do Cobre no Brasil
Setores

Quantidade de Companhias

Faturamento
2009
(US$ milhões)

Part. %

Mineradoras

3

1.444

22%

Refinadoras

3

1.300

20%

Laminadores -Semimanufaturados

5

799

12%

17

1.138

17%

Fios e Cabos

210

1.877

29%

Total

238

6.558

100%

Laminadores - Vergalhão

Fonte: Sindicel e ABC

• Poucos players no início da cadeia de cobre no Brasil
• Produção de concentrado de cobre no Brasil suficiente para atender a demanda dos refinadores
• Setor de fios e cabos composto por empresas multinacionais e por empresas familiares
• Apenas 2 Companhias são de capital aberto listadas na BM&FBovespa (Vale e Paranapanema)
• O subsetor de fios e cabos é o maior na cadeia do cobre no Brasil
8
8

Importantes empresas nacionais e globais estão presentes em nosso país, como por exemplo:

Fios e Cabos

Fonte: Sindicel e ABC

 Segmento formado por mais de 200 empresas nacionais de portes pequeno, médio e grande e também de empresas multinacionais, como por exemplo: Draka-Telcon,
Furukawa, General Cable, Nexans e Prysmian.
Fonte: Sindicel e ABC

9
9

Desde 2008 ...

Fonte: Brook Hunt Set/10

• A Produção mundial de concentrado de cobre cresceu a uma taxa média de 2,1% a.a.;
• A demanda global por concentrado de cobre pelas refinadoras (smelters) aumentou em média 0,7% a.a.;
• A produção de cobre refinado global cresceu a uma taxa média de 3% a.a.; e
• O consumo de cobre refinado mundial aumentou a uma taxa média de 2,1% a.a.
10
10

• Recuperação nos prêmios do catodo sobre o preço do cobre na LME – London Metal Exchange prevista para 2011 em relação a 2010

• O Treatment Charge (TC) – Taxa de Tratamento do Cobre e o Refining Charge (RC) – Taxa de Refino do
Cobre, é o desconto deduzido do preço do metal na LME dado pela mineradoras para as refinadoras
(smelters)
• O preço médio do cobre tem sido muito
Volátil (oferta e demanda + hedge funds)
Aumentou a uma taxa média de 22,2% a.a. de 2003-2010 e de 2% a.a. desde 2008
• O fechamento/paralisação de smelters na China e na Índia favoreceu o aumento do TC/RC no mercado spot no 2o semestre/10
• Preços dos subprodutos da metalurgia de cobre (ouro, prata e ácido súlfurico) também são indicadores importantes.

11
11

Consumo Aparente de Cobre Refinado no Brasil
Produtos (Mil t)

2008

Produção de cobre refinado
230,0
Variação de estoques
1,1
Importação de cobre refinado
251,0
Exportação de cobre refinado
-93,1
Consumo aparente no Brasil
389,0
População (em milhões de pessoas)
189,6
Consumo per capita (Kg por hab) 2,05

2009
227,0
-16,9
203,5
-88,6
325,0
191,9
1,69

2010*
220,0
0,0
280,0
-80,0
420,0
194,0
2,16

Var.
2010/09

-3,1%
NS
37,6%
-9,7%
29,2%
1,1%
27,8%

CAGR
2008-10

-2,2%
NS
5,6%
NS
3,9%
1,2%
2,7%

Fonte: Sindicel - Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo ; ABC - Associação Brasileira do Cobre; MDIC/Secex; IBGE e Brook Hunt (Set/10)

Ações estratégicas da Paranapanema :






*Estimativas

Ampliação do mercado doméstico, passando de 53% (9M09) para 67% (9M10) do total;
Ampliação das vendas de produtos de maior valor agregado como vergalhões e fios trefilados;
Expansão da capacidade instalada de 240 mil t / ano para ~280 mil t /a no até 2013 na filial BA;
CAPEX de ~R$ 330 milhões em expansão de cobre refinado entre 2010-2013;
Serviços de logística aos clientes, reduzindo prazos de entrega, custos financeiros e risco no gerenciamento de transporte com a criação do CDPC – Centro de Distribuição de Produtos de Cobre em Itatiaia no Rio de Janeiro;
 Logística intermodal: cabotagem, rodoviário e ferroviário.
12
12

• Segmento de fios e cabos presente em toda a atividade econômica: Construção Civil,
Infraestrutura (energia, transporte, saneamento e telecomunicações), Indústria
(Automobilística, eletroeletrônico, mineração, agroindústria).
• Fabricantes instalados no país utilizam tecnologia de ponta na produção e desenvolvimento de seus produtos, competindo em igualdade de condições o mundo inteiro. • Energia (elétrica, eólica, solar, biodiesel e etanol)
• Fios e Cabos fabricados no Brasil tem suas mais variadas aplicações, destacando-se:
Construção Civil (Baixa tensão)
Distribuição de energia (Média e alta tensão)
Eletro eletrônicos (Fios esmaltados e outros)
Telecomunicações (Fios e cabos metálicos, cabos de fibra óptica e coaxiais)

Indústria petrolífera (Cabos umbilicais e cabos para bombas submersas,indústria de mineração)
Fonte:Sindicel e ABC

13
13

SETORIAL – Divisão Cobre
 Importância da Marca Eluma no segmento de semimanufaturados
 Distribuição da Receita dos semimanufaturados
 Perspectivas de consumo de semimanufaturados

Apresentador: Wilson Nunes
Diretor Superintendente de Semimanufaturados



14

Indústria Brasileira de semimanufaturados de cobre e suas ligas

2009
Mercado
total

2009
Paranapanema (Divisão de semimanufaturados )
Marca Eluma

Part. % no total de mercado Receitas (US$ milhões)

799

353

44%

Impostos (US$ milhões)

137

46

34%

Consumo de energia elétrica (GWh)

250

91

36%

3.886

1.400

36%

Capacidade instalada (Em mil t)

203

72

35%

Produção efetiva (Em mil t)

130

55

43%

Exportações (US$ milhões)

85

62

73%

Empregos diretos

Fonte: Paranapanema, Sindicel e ABC

• Investimentos da Paranapanema na divisão de semimanufaturados: ~R$ 175 milhões de 2010-2013
• Aumento da capacidade instalada de 72 mil t / ano para 110 mil t /ano em 2012, podendo ir até 130 mil t / ano até 2013

15
15

• Diversificação como vantagem competitiva
• Entrada no segmentos de arames e barramentos de cobre a contar de 2009
• Semimanufaturados crescem 37% em receita e 21% em volume nos 9M10 contra
9M09
• Faturamento Líquido por Segmento Jan-Set 2010
Faturamento Líquido por Segmento 2009
VESTUÁRIO
6%

VESTUÁRIO
5%

AUTOMOTIVO
10%
REVENDA
16%

REVENDA
15%

CONSTRUÇÃO
CIVIL
27%

REFRIGERAÇÃO
12%

OUTROS
3%
MECÂNICA E
METALURGIA MATERIAIS
BELICOS
11%
2%

16
16

AUTOMOTIVO
11%

ELETRO
ELETRÔNICA
14%

CONSTRUÇÃO
CIVIL
28%

REFRIGERAÇÃO
16%

OUTROS
1%
MECÂNICA E
METALURGIA MATERIAIS
BELICOS
8%
4%

ELETRO
ELETRÔNICA
11%

• Cenário econômico Brasileiro e mundial favorável para 2009-2016;
• Projeções de tendências demográficas no Brasil:
2009

2016

CAGR* p.a.

População (Em milhões de habitantes)

190

209,3

1,2%

# de residências (Em milhões)

57,7

71,4

2,7%

*CAGR: Taxa média composta de crescimento

Fonte: ABRAMAT / FGV - Dez/09

•Investimentos em moradias:
De 2009-2016 (Em bilhões de Reais)

Média anual

Como % do PIB

Investimentos

227,1

6,3%

Novas moradias

147,8

4,1%
Fonte: ABRAMAT / FGV - Dez/09

17
17

 INDUSTRIAL – O NÉGOCIO DO COBRE PRIMÁRIO
 Cadeia Produtiva do Cobre
 Capacidade de Produção – Bahia
 Diagrama do Fluxo de Produção
 Principais Direcionadores do Custo de Produção
 Investimentos 2010 e 2011/2013 - Oportunidades
Apresentador: Marcos Souza - Diretor Industrial

18

MINERAÇÃO

•Extração de cobre das minas;
•Conteúdo do minério de cobre entre (0,5% a 2%);
•Processado na mina, transforma-se em concentrado de cobre com cerca de
30% de cobre , 30% de enxôfre , além de ouro, prata e outros elementos. •Aquisição de 75% no mercado externo(Chile). FUNDIÇÃO E REFINO

•O concentrado de cobre é processado na fundição resultando no anodo com 99,5% de cobre.
•Processo eletrolítico de refino do anodo é transformado em catodo com 99,99% de cobre (pureza necessária para obtenção das características eletricas ótimas).

PRODUÇÃO DE SEMIMANUFATURADOS DE
COBRE E SUAS LIGAS

•SEMIMANUFATURADOS
•Processo de laminação contínua; •Produtos: laminados, barras, arames, tubos sem costura e fios trefilados de cobre e suas ligas (alimentados por catodos e sucata);
•Ligas de cobre + zinco = latão; •Ligas de cobre + estanho
= bronze.
• MANUFATURADOS
•Produção no segmento de maior valor agregado;
•Tubos e conexões e hidrolar para construção civil. Fornecedores

Presença significante na Divisão Cobre: 98% do total da receita

19
19

LOGÍSTICA

•Distribuição dos produtos de cobre da Paranapanema através do
CDPC(Centro de
Distribuição de
Produtos de Cobre)
– Itatiaia – RJ para as regiões Sudeste,
Sul e Centro-Oeste;
•Proximidade dos maiores clientes;
•Agilidade na entrega .

Cobre Eletrolítico ........................ 240.000 t/ano
Vergalhão ................................... 220.000 t/ano
Fio Trefilado ................................ 18.000 t/ano
Ácido Sulfúrico ............................ 570.000 t/ano
Oleum .......................................... 70.000 t/ano
Vergalhão Oxygen – Free ............. 6.000 t/ano
Ouro*............................................ 2.000 kg/ano
Prata*............................................ 32.000 kg/ano
Granulado ferroso**....................360.000 t/ano
* Valores típicos contidos na lama anódica
** Materiais para indústria de cimento/ pavimentação/jateamento de estruturas metálicas.

20
20

Diagrama de Fluxo do Processo Metalúrgico
RECEPÇÃO E ESTOCAGEM
DE CONCENTRADOS

Chile: 70–75%
Portugal: 4–6%
Brasil: 20–25%

SUCATAS
EXTERNAS
FUNDIÇÃO
Granulados
Ferrosos

ÁCIDO
45 %

GASES

ÁCIDO
SULFURICO

Planta de Ácido
Sulfúrico

ANODOS

OLEUM

LAMA
DECOPERIZADA

UpCast
VERGALHÃO
OxyFree

21
21

REFINO
ELETROLÍTICO

CATODOS

PLANTA DE
SULFATO NÍQUEL
LAMINAÇÃO
VERGALHÃO
DE COBRE

TREFILA

FIOS

SULFATO DE
NÍQUEL IMPURO

• Tecnologia atualizada
• Escala de Produção
• Grau de utilização

• Plena utilização das oportunidades dos subprodutos:
Ácido sulfúrico e derivados
Ouro e prata
Outros metais/produtos para a indústria de cimento/pavimentação
• Índices operacionais no limite da tecnologia:
 Rendimentos
 Consumo de energia e de insumos
 Custos de manutenção e produtividade
22
22

Investimentos em 2010
• Unidade Bahia focada na recuperação dos principais equipamentos e sua modernização
• Nova linha de produtos trefilados, ampliando a capacidade de produção para 45 mil t/ ano
• Ampliação da gama de produtos laminados para atender outros mercados e clientes no
Brasil e no exterior
Investimentos 2011 / 2015
• Ampliação/Modernização da capacidade de produção de cobre eletrolítico para 280 mil t / ano até 2013
• Ampliação da capacidade de processamento de sucata externa.
• Redução de custo de transformação específico estimado em ~14% em relação à 2010
• Uso mais intensivo de sucata de cobre tem a vantagem de menor dependência de concentrados e minimizar os investimentos
Oportunidades em estudo
• Instalação de uma planta de Metais Preciosos
• Instalação de co-geração com capacidade de 10 MW (aproveitamento do calor das caldeiras). 23
23

SETORIAL – Divisão Fertilizantes
CIBRAFERTIL
 O negócio de fertilizantes na Paranapanema
 Mercado de Superfosfato Simples na BA, Nordeste e no Brasil
 Perspectivas para o Setor de Fertilizantes
Apresentador: Walter Oliveira - Diretor Superintendente

Empresa produtora de fertilizantes (SSP em pó e em grãos e NPK)
Comercialização
Negócio
Produção de fertilizantes
Localização: 1 planta no Complexo
Petroquímico de Camaçari (BA)

Vantagens de logística (distâncias)

Produção
Fábrica de Superfosfato
Capacidade instalada: 50 t / hora
~300.000 t / ano
Produto: SUPERFOSFATO
SIMPLES(SSP) 18% P2O5 e NPK/NP

Salvador: 45 Km
Paranapanema: 5 Km

Matérias-primas

Porto de Aratu (BA): 25 Km

 Rocha fosfática com 30 a 32% de
P2O5, importada através do
Porto de Aratu, de países como
Israel, Togo, Egito e Argélia

Petrobrás Fafen: 2 Km
Principais Clientes: 20 Km
Área de terreno total: 108.336 m²
Área construída total: 17.834 m²

 Ácido sulfúrico 98%:
Paranapanema por meio do acidoduto Política de comercialização
Venda industrial de Superfosfato
Simples para uso como matériaprima na mistura de fertilizantes, revenda pelas misturadoras e revendedores; e
Venda direta para agricultores nas regiões do Oeste Baiano, Sul do
Piauí e Maranhão.
Principais clientes:
Agricultores : 38%
Heringer : 23%
Fertipar: 20%
Yara: 5%
Mosaic: 5%
Outros - 9%

Papel estratégico na integração com a Paranapanema pelo aproveitamento do ácido sulfúrico gerado no processo metalúrgico

25
25

• A produção Brasileira de SSP deverá atingir ~7 milhões de t /ano em 2020;
• Região Nordeste (importante fronteira agrícola) passa de 11% da produção nacional em 2010 para
13,5% em 2020, segundo as estimativas;
• Cibrafértil amplia a participação no NE, de 30,7% em 2010 para 31,3% em 2020 sem grandes investimentos Fonte: Ministério da Agricultura e Cibrafértil

26
26

Novo cenário a partir de 2010







Processo de consolidação do setor, com a entrada da Vale no setor de fertilizantes na produção de fosfatados, via aquisições atuando apenas na venda industrial:
 Fosfertil
 Jazidas e fábricas de produção da Bunge
 Mosaic
 Yara
Recuperação do setor durante 2010 tanto em quantidades quanto em margens se aproximando do recorde de produção de 2007;
Bom desempenho do setor agrícola de commodities como algodão, cana, soja e milho;
Reposicionamento dos principais players no mercado com a Bunge atuando apenas como misturador, Yara e Mosaic atuando mais na revenda de seus produtos importados; e
Desempenho da Cibrafertil em 2010 muito melhor que 2009, com boas perspectivas futuras de melhora contínua, face as projeções para o agronegócio brasileiro.

27
27

ABERTURA
SETORIAL
 INDUSTRIAL
CORPORATIVO
RESULTADOS

GESTÃO FINANCEIRA E DE
RISCO
PERSPECTIVAS

Apresentador: Doris Wilhelm
Diretora de Relações com Investidores

28

Cronologia das Reestruturações Financeira e Tributária e da
Reorganização Societária e Organizacional

31/03/2011

30/11/2009
Adesão ao Parcelamento da Dívida Fiscal

29/09/2009
Criação do CDPC

29
29

13/11/2009
Incorporação da
Caraíba S.A.

22/03/2010
Conversão de PN em ON

31/03/2010
Incorporação da
Eluma S.A.

Reestruturação organizacional e melhoria das ferramentas de gestão

Composição Acionária

Principais Acionistas

Nº de Ações Ordinárias
319.176.942(100,00%)

23,96%

Free Float

317.615.334(99,51%)

Mercado
38,68%

Mais de 10.000 acionistas

17,23%
EWZ LLC
8,32%

Distribuição de Acionistas por Segmento
Fundos de Pe nsã o
Ba ncos com Ca rte ira s de Inve stime nto
Pe ssoa s Física s
Fundos Inve st. Estra nge iro
Pe ssoa Jurídica Nã o Instituciona l
Fundos de Inve stime nto
Clube s de Inve stisme nto
Corre tora s/Distribuidora s de Va lor
Outros
Te soura ria
Tota l ge ra l

Data de Referência

Ordiná ria s
136.056.657
56.466.775
49.065.036
34.448.216
19.595.398
19.214.891
3.633.774
618.243
53.580
24.372
319.176.942

Posição consolidada da Paranapanema S.A. em 31/10/2010.

30
30

11,81%

31/10/2010

%
42,63%
17,69%
15,37%
10,79%
6,14%
6,02%
1,14%
0,19%
0,02%
0,01%
100,00%

Governança Corporativa
• Política de Negociação de Ações e de Informações Relevantes
• Revisão do Código de Ética e de Conduta
• Criação e reformulação de Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração
 Comitê de Auditoria
 Comitê de Finanças, Risco e Contingências
 Comitê de Remuneração e Gestão
• 100% de ações ordinárias com 100% de Tag Along
• Revisão do Estatuto Social para adequação à nova regulamentação do Novo Mercado na BM&FBovespa
• Contratação de consultoria para implantação de controle internos baseados nos princípios da SoX

Mercado de Capitais






Contratação de Formador de Mercado desde janeiro de 2009
Melhoria na liquidez com a inclusão nos índices SmallCap e IBRx100 desde o 1º quadrimestre de 2010
Crescimento de 127% no volume de títulos negociados em 2010 até 31/10/10 sobre a média diária de 2009
Aumento de 136,5% no volume financeiro no mesmo período
O número de negócios triplicou em 2010 (até 31/10) sobre 2009, enquanto que a valorização do papel acumulada em 2010 foi de 40,8%, acima dos 3% do IBOVESPA e dos 2,5% do IBRx100

31
31

Preocupação com a qualidade dos produtos e com a sustentabilidade...
Meio Ambiente, Comunidade, Clientes, Fornecedores, Colaboradores e Investidores
• Adesão ao Pacto Global das Nações Unidas desde junho de 2008

• Relatório de Sustentabilidade pela metodologia do GRI – Global Reporting Initiative
• Premiações (2009-2010)
 Paranapanema dentre as cinco finalistas da revista IR Magazine na categoria “Maior evolução em RI – Relações com Investidores”;
A Filial BA (marca Caraíba) recebeu dois prêmios Top Social ADVB 2009 da Associação de
Diretores de Venda e Marketing do Brasil;
A marca Eluma recebeu o prêmio Rui Otake da revista Revenda de melhor produto destinado a construção civil, o 4º prêmio Mérito Lojista como um dos melhores fornecedores de materiais para a construção civil e o prêmio ANAMACO – Melhor empresa produtora de tubos e conexões de cobre.

• Certificações
ISO 9001 – fábricas de Dias D’Ávila(BA), Utinga e Capuava(SP) e de Serra(ES);
ISO 14.001 – fábrica de Dias D’Ávila(BA) e de Serra(ES);
ISO 14.001 – em fase de implementação na fábrica de Santo André – UTINGA (SP)
32
32

ABERTURA
SETORIAL
INDUSTRIAL
CORPORATIVO
RESULTADOS

GESTÃO FINANCEIRA E DE
RISCO
PERSPECTIVAS

Apresentador: Doris Wilhelm
Diretora de Relações com Investidores

Receita Líquida de Vendas (R$mm)

Volume de Vendas por Divisão (t)

44%

0,50

49%

2.500,00
30%

27%

6%
2.000,00

0,00

2.234

9M10

1.760

500,00
869

-1,50
632

1.000,00

733

131.531

180.609

142.721

9M09

-1,00

752

2009

176.593

186.877

235.308

171.204

300.855

2008

1.500,00

669

2007

212.357

287.641

-0,50

-2,00

Divisão Cobre (sem sub-produtos)

Cibrafértil

0,00
3T09

4T09

1T10

Receita líquida das vendas

2T10

3T10

9M09

9M10

Variação %(Igual período anterior)

• Divisão Cobre com crescimento de volume e de receita nos 9M10 e no 3T10 contra os mesmos períodos do ano anterior e do trimestre anterior; • Volume da Divisão Cobre ficou 2,3% superior nos 9M10 em relação aos 9M09;
• Divisão Cobre sobe 62% em receita e 42% em volume nos 9M10 contra 9M09; e
• Receita líquida cresce 27% com produtos de maior valor agregado.

34
34

Volume de Venda de Cobre Refinado (t)

9M10

• Divisão Cobre cresce 26,6% em volume no
3T10 contra o 2T10 e 6,4% sobre o 3T09
• Destaques para os subprodutos de cobre nos
9M10, ficando 16% acima dos 9M09 e 13% no 3T10 (contra 3T09) e 23% acima do 2T10
35
35

51.794

128.815

9M09

42.945

133.648

2009

60.330

174.978

2008

63.917

236.938

2007

Volume de Venda de Semimanufaturados de
Cobre(t)

63.091

224.550

• Aumento de 21% no volume de semielaborados de cobre nos 9M10 em relação aos 9M09.

2007

2008

2009

9M09

9M10

Receita Bruta Consolidada por Mercado (R$mm)

• Evolução positiva da receita bruta ao longo dos 9 meses de 2010.
• Crescimento de 25% no volume nos 9M10 sobre os 9M09, atingindo
181 mil toneladas Receita Bruta por Mercado (%)

2007

2008

Receita Bruta

2009

Mercado interno

9M09

Mercado externo

872

1.762

2.634

1.000

1.109

2.109

1.460

1.534

2.994

2.035

2.250

4.285

2.408

2.355

4.763

33%
49%

47%

49%

53%

51%

53%

2007

2008

2009

9M10

• Aumento de receita de 25% na Divisão Cobre, explicado pelo crescimento de 62% no mercado interno nos 9M10;
• Estratégia bem sucedida de foco no mercado interno: 67% das vendas totais
36
36

51%

47%

67%

Mercado Externo

9M09
Mercado Interno

9M10

Lucro Bruto (Prejuízo) - R$ mm

Lucro Bruto (Prejuízo) - R$ mm

70,00

0,50

4%

4%

7%

10%

60,00

0%

0,00

50,00

40,00
-0,50

110
(42)

-1,00

20,00

62

49

-1,50

27

10,00

27

0,00

(1)

(14)

180

92

30,00

-2,00

-10,00
3T09

2007

2008

2009

9M09

9M10

4T09

Lucro Bruto

1T10

2T10

3T10

Margem Bruta(% Rec.Líquida)

• Significativa recuperação do lucro bruto com margem de 5% nos 9M10 contra margem negativa de 2,4% nos 9M09, superando o montante alcançado em 2007
• Nos trimestres, o lucro bruto tem sido consistente, exceto no 3T10, face aumento nos custos acima da receita

37
37

Lucro Líquido(Prejuízo) Trimestral (R$ mm)

Lucro Líquido(Prejuízo) - R$ mm

0,00

350,00

40%

0,50

3%

-7%

300,00

8%
-4%

250,00
200,00
150,00

43

194

133

-0,50

100,00

51

25

304

0,00

(32)

-1,50

50,00

(44)

(109)

(110)

-1,00

-2,00

2007

2008

2009

9M09

9M10

-50,00
-100,00

3T09

4T09
Lucro (prejuízo) líquido

1T10

2T10

3T10

Margem Líquida (% Rec.Líquida)

• Forte recuperação do lucro líquido de R$ 43 milhões com margem líquida de 2% nos 9M10 contra prejuízo de R$110 milhões nos 9M09.

38
38

EBITDA Ajustado Trimestral (R$ mm)

EBITDA Ajustado (R$ mm)

70,00

0,50
3%

2%

9%

5%

60,00
-1%
50,00

0,00

40,00
30,00
20,00
-1,00

58

38

18

21

10,00
(59)

0,00

-1,50

(8)

(41)

88

167

72

-0,50

-10,00
-2,00

2007

2008

2009

9M09

9M10

-20,00
3T09

4T09

EBITDA Ajustado - R$mm

1T10

2T10

3T10

Margem EBITDA Ajustada - % da rec. líquida

• O EBITDA ajustado atingiu R$88 milhões com margem de 3,9% da receita líquida nos
9M10, apresentando crescimento significativo sobre os 9M09.

39
39

ABERTURA
SETORIAL
INDUSTRIAL
CORPORATIVO
RESULTADOS

 GESTÃO FINANCEIRA E DE
RISCOS
PERSPECTIVAS

Apresentador: João Ceneviva
Gerente Corporativo de Finanças e Riscos
40

Definir
Objetivos do
Negócio e da
Gestão de
Riscos

Monitorar e
Medir a
Performance

Desenhar e
Implementar
Estratégia de
Hedge

Identificar e
Medir Riscos

Definir
Limites e
Objetivos de
Hedge
41
41

Valor para os
Acionistas

Assegurar
Receitas
• Rentabilidade
• Inadimplência

Otimização dos
Custos
Operacionais
• Obrigação
Contratual

Eficiência dos
Ativos
• Fluxo de Caixa

Riscos Estratégicos: Governança, Modelo de Negócios
Riscos Operacionais: Processos, Pessoal, IT, Meio Ambiente
Riscos Financeiros: Mercado, Liquidez, Crédito
Riscos Regulamentares: Legais, Fiscais

42
42

Atendimento das Expectativas
• Compliance/
Regulamentação

Mineração/
Sucata

Fundição e Refino
(Caraíba)

Semi-Elaborados
(Eluma)
Custos
(R$)
EBITDA
Produto

Gráfico não está em escala

EBITDA
Catodo
TC/RC
(US$)
Preço
Cobre
(LME e Aquisição
US$)
MP

43
43

Prêmio Catodo (US$)

EBITDA
PMA

Prêmio
Produto
(US$)

Custos
(R$)
Preço
Cobre
(LME e
US$)

Vendas
Catodo

Preço
Cobre
Vendas (LME e
Produtos US$)

tempo

Dívida Total / EBITDA 12M dez-09 mar-10

jun-10

set-10

Dívida Total
Curto Prazo
Longo Prazo

486.290
402.439
83.851

458.605
393.328
65.277

376.198
325.458
50.740

530.172
501.717
28.455

Disponibilidades

667.721

671.912

520.206

521.595

Valores em R$ mil

4,87

Dívida Líquida
EBITDA
EBITDA 12M

-181.431

-213.307

-144.008

31.853

59.481

-12.855

99.783

172.977

275.758

277.998 dez-09 44
44

1,91

1,36

8.577

199.519

2,65

mar-10

jun-10

set-10

ABERTURA
SETORIAL
INDUSTRIAL
CORPORATIVO
RESULTADOS

 GESTÃO FINANCEIRA E DE
RISCO
PERSPECTIVAS

45

* PAC = Programa de Aceleração do Crescimento

46
46

Fonte: Site Governo brasileiro

PAC 1 - Investimentos de US$ 179 bilhões - Forte injeção de recursos na Economia
Logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias) US$ 31 bilhões

Energética (Geração e transmissão de energia elétrica; produção, exploração e transporte de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis)

US$ 153 bilhões

Social e Urbana (saneamento, habitação, metrôs, trens urbanos, Luz para Todos e recursos hídricos)

US$ 95 bilhões
Fonte: Site Governo brasileiro

• Investimentos impulsionarão a demanda por cobre nos próximos anos
• As marcas CARAÍBA e ELUMA bem posicionadas para competir no mercado...
• ... face expansão de capacidade para ofertar produtos de elevada qualidade, com rentabilidade adequada.

47
47

PAC 2 - Investimentos de US$ 816 bilhões
Período 2011 - 2014

US$ 497 bilhões

Saneamento

US$ 32 bilhões

Saúde, creches e escola

US$ 13 bilhões

Habitação

US$ 154 bilhões

Água e Luz para Todos

US$ 17 bilhões

Transporte

US$ 58 bilhões

Energia

US$ 223 bilhões

Período Pós 2014

US$ 319 bilhões

Transporte

US$ 2,5 bilhões

Energia

US$ 316,5 bilhões
Fonte: Site Governo brasileiro

Setores de elevado potencial de incremento no consumo de cobre
48
48

O Brasil receberá quatro grandes eventos esportivos. 2011 – Olímpiadas do Exército no RJ
2014 - Copa do mundo de futebol

2016 – Olimpíadas
Devido a esses importantes eventos teremos investimentos adicionais de
US$ 33,0 bilhões.
Implica em investimentos em infra-estrutura e consequente consumo de cobre

Fonte: FGV / Abramat – Dez/09

49
49

• Cenário macroeconomico Brasileiro favorável de 2010-2016, com crescimento do PIB de ~5% a.a.
• Perspectivas positivas para a demanda de produtos de cobre

• Destaques relevantes para a cadeia de cobre no Brasil devido a:
 Investimentos em infraestrutura
 Investimentos em energia elétrica e em energia limpa
 Investimentos em construção civil
 Lacuna entre a demanda e a oferta de moradias
 Copa do Mundo no Brasil em 2014
 Jogos Olímpicos no Brasil em 2016
• Brasil representa excelente oportunidade de investimentos
• Projeções de crescimento para os BRICs
• Demanda da Ásia e outros mercados emergente, crescendo acima da média mundial
• Ações estratégicas da Companhia para aumentar a rentabilidade (parcerias estratégicas e reciclagem de cobre)
• Fontes de oportunidades: direitos minerários e venda de ativos não-operacionais
50
50

Similar Documents