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Alcohol and Generation Z

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Words 6571
Pages 27
ÁLCOOL E A GERAÇÃO Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

Projeto da disciplina Metodologia da Pesquisa da
Engenharia de Produção da Escola Politécnica,
Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Orientador(a): Maria Alice Ferruccio Rainho

Rio de Janeiro
Janeiro de 2013

ÁLCOOL E A GERAÇÃO Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

PROJETO DA DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA DA ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO.

Examinado por:

________________________________________________
Prof. Maria Alice Ferruccio Rainho

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
JANEIRO DE 2013

PRATES, Bruno Santos Pacheco REIS, João Vitor PennaPATRICIO, Leonardo Ferreira PINHO, Lucas Ferreira
ADAMOVICH, Pedro Henrique Giovenco Von
MONTEIRO, Pedro Henrique Lourenço WAJNBERG, Vitor BurdORICHIO,Yasser SaidÁlcool e a geração Z. Orientadora: Maria Alice Ferruccio Rainho. Rio de Janeiro, 2013. 29 p. Projeto da disciplina Metodologia de Pesquisa, Curso de Engenharia de Produção, Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013.Referências Bibliográficas: p. 291. Álcool. 2. Geração Z. 3. Banalização. 4. Consumo de álcool por menores. 5. Causas do alcoolismo.I. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia de Produção. II. Álcool e a Geração Z. |

Resumo do Projeto de Metodologia de Pesquisa apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ.

Álcool e a geração Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

Janeiro/2013

Orientadora: Maria Alice Ferruccio Rainho

Curso: Engenharia de Produção

A iniciação cada vez mais precoce do consumo de álcool é um assunto que está em evidência e precisa ser tratado com a devida importância. A partir dessa necessidade, buscamos elaborar um estudo mais aprofundado que pudesse apresentar relações ou características comuns entre os entrevistados, além de detalhar de forma mais precisa as causas e consequências do problema. Ao final do estudo poderemos entender melhor as causas do aumento do consumo de bebidas alcoólicas por jovens da geração Z. Por meio da base de dados adquirida, poderemos também ajudar associações no combate a esse mal.

Palavras-chave: Álcool, geração Z, banalização

Abstract of the Research Methodology Graduation Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Industrial Engineer.

Alcohol and the generation Z

Bruno Santos Pacheco Prates
João Vitor Penna Reis
Leonardo Ferreira Patricio
Lucas Ferreira Pinho
Pedro Henrique Giovenco Von Adamovich
Pedro Henrique Lourenço Monteiro
Vitor Burd Wajnberg
Yasser Said Orichio

January/2013

Advisor: Maria Alice Ferruccio Rainho

Course: Industrial Engineering

The increasingly early initiation of alcohol use is an issue that is in evidence and must be treated with due importance. From this need, we seek to prepare a further study that could present relations or common features among respondents, in addition to detailing more precisely the causes and consequences of the problem. At the end of the study we can better understand the causes of the increase in alcohol consumption by young people of generation Z. Through database acquired, we can also help organizations in combating this social disease.

Keywords: Alcohol, generation Z, trivialization

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8 1 MOTIVOS E PERIGOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z 10 1.1 CONSUMO ALCOÓLICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA 10 1.2 INFLUÊNCIA AO CONSUMO E OMISSÃO 10 1.3 PROBLEMAS DO CONSUMO ALCOÓLICO POR JOVENS 12 2 RELAÇÃO ENTRE IDADE INICIAL E FREQUÊNCIA NO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z 15 2.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR MENORES DE IDADE 15 2.2 FACILIDADE NO ACESSO AO ÁLCOOL E INCENTIVO AO CONSUMO 15
2.3 QUESTÕES RELIGIOSAS E FATORES GENÉTICOS 17
2.4 AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO E PUNIÇÃO À VENDA DE ÁLCOOL A MENORES 18 3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS 20 3.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS 20 3.2 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS MENORES DE 18 ANOS 21
3.3 MOTIVOS PELOS QUAIS OS JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO CONSOMEM BEBIDAS ALCOÓLICAS 22
3.4 COMO O ENTREVISTADO CLASSIFICA SUA FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALCOÓLICO 23
3.5 AUTOAVALIAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA DE CONSUMO 24
3.6 RELAÇÃO ENTRE IDADE DE INICIAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSUMO 25
3.7 RAZÕES QUE INFLUENCIARAM A BEBER 26 CONCLUSÃO 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 – “Consumo de bebidas alcoólicas” 20 GRÁFICO 2 – “Consumo de bebidas alcoólicas por jovens menores de 18 anos” 21 GRÁFICO 3 – “Motivos pelos quais os jovens menores de 18 anos não consomem bebidas alcoólicas” 22 GRÁFICO 4 – “Como você classificaria sua frequência de consumo alcoólico?” 23 GRÁFICO 5 – “Auto avaliação sobre frequência de consumo” 24 GRÁFICO 6 – “Relação entre idade de iniciação e frequência de consumo” 25 GRÁFICO 7 – “Razões que influenciaram a beber” 26

INTRODUÇÃO

Nesse trabalho da disciplina de Metodologia de Pesquisa, estudou-se a relação entre o consumo de bebidas alcoólicas e a geração Z, isto é, jovens nascidos a partir de 1994, visando a analisar a banalização do álcool. Esse trabalho foi feito com o objetivo de responder a seguinte questão: o que leva o jovem da geração Z a consumir bebidas alcoólicas? De um modo geral, buscou-se entender as raízes do consumo e compreender as consequências do mesmo para essa geração dinâmica e integrada pelos aparelhos tecnológicos.
As hipóteses desenvolvidas pelo grupo a serem estudas no trabalho são: * Hipótese 1: Pelo fato de beber ser para a sociedade uma prova de amadurecimento e de status social, o jovem da geração Z é incentivado a consumir álcool. * Hipótese 2: A banalização do álcool provoca o consumo excessivo por parte dos jovens da geração Z. * Hipótese 3: O fato de a idade inicial do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z ser cada vez menor faz com que este seja mais intenso posteriormente.
Para responder essas questões, utilizou-se desde pesquisas bibliográficas em sites, revistas, livros, teses, até um questionário elaborado pelo grupo, divulgado via internet. Desse modo, espera-se que o leitor seja capaz de compreender os motivos e as consequências do consumo de bebidas alcoólicas por esses jovens.
A pesquisa limita-se a jovens nascidos a partir do ano de 1994 e residentes na cidade do Rio de Janeiro.
No primeiro capítulo, abordam-se os estudos realizados sobre o motivo do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z e os perigos que esse consumo excessivo e sem regras pode trazer a vida desses jovens. Nesse ponto da pesquisa, evidenciam-se as possíveis patologias físicas e até mesmo as psicológicas que esses indivíduos podem apresentar decorrentes do abuso de bebidas alcoólicas. Não obstante, elucidou problemas relacionados à influência familiar e à falta preocupante de rigor e de punição no que diz respeito ao governo e à sociedade de um modo geral com relação a esse consumo desenfreado e irresponsável.
No segundo capítulo, estuda-se a relação entre a idade inicial e a frequência de consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z. Nesse sentido, o estudo passa por desde o entendimento da influência genética até a facilidade de consumo, o incentivo familiar e a própria curiosidade natural do jovem dessa geração no que diz respeito à essa questão tão sutil.
No terceiro capítulo, aborda-se a análise dos formulários respondidos entre os meses de dezembro do ano de 2012 e de janeiro do ano de 2013 pelos jovens da geração Z. Nesse capítulo, evidenciam-se todos os dados que foram concluídos a partir da elaboração e da análise dos gráficos construídos pelo grupo embasados nas respostas ao questionário divulgado.
Por fim, busca-se após o término desse estudo que as respostas encontradas revelem as motivações ao consumo banalizado do álcool pela geração Z, comprovando ou refutando as hipóteses previamente formuladas pelo grupo. Não obstante, o trabalho evidencia problemas gravíssimos relacionados ao consumo de álcool e ao descaso da sociedade com relação às consequências tão significativas que esse consumo pode trazer à vida desses jovens.

MOTIVOS E PERIGOS DO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z

1.1 CONSUMO ALCOÓLICO NA SOCIEDADE BRASILEIRA

O consumo alcoólico é amplamente discutido na sociedade brasileira como um todo, seja nos próprios bares ou mesmo em salas de aula. Debate-se a respeito de sua origem, dos efeitos causados pelo consumo, das suas consequências e a lista de assuntos continua crescendo cada vez mais. No entanto, uma questão pouco debatida é o porquê da iniciação ocorrer tão cedo e os fatores que levam a essa crescente vontade de experimentar o álcool pela primeira vez ao longo das gerações.
De fato, o álcool está presente em grande parte dos eventos sociais. Festas, reuniões de amigos, até mesmo no Réveillon (onde o álcool é marca registrada): qualquer oportunidade é bem-vinda para quem deseja beber, tanto por motivos sociais como químicos. O mais agravante dos problemas é o consumo irregular pelos jovens da geração Z. Nas festas de formatura do ensino médio, assim como no Réveillon, o álcool está sempre presente e sendo consumido de maneira abusiva em geral por jovens menores de 18 anos. Grande parte dessa questão que nos cerca hoje em dia é decorrente da exaltação e da supervalorização do êxtase causado pela bebida, o que pode ser ilustrado pelo embate entre a razão e o prazer, o que seria na filosofia de Nietzsche a batalha entre o Apolíneo, que se refere a Apolo deus da mitologia greco-romana que simboliza a razão, e o Dionisíaco, que se refere ao deus da mitologia greco-romana Dionísio ou Baco, que simboliza as festas, o êxtase e o vinho.

1.2 INFLUÊNCIA AO CONSUMO E OMISSÃO

Nesse aspecto, as propagandas e as séries de televisão apresentam um grande papel e uma influência muito negativa, mostrando sempre pessoas felizes rodeadas por mulheres bonitas bebendo, seja nas praias paradisíacas ou nas mesas de bar. Muito por conta dessa má influência, cada vez mais cedo os jovens querem fazer parte desse grupo social que bebe regularmente, apesar de a ingestão alcoólica de forma precoce poder acarretar diversos problemas de saúde, inclusive a longo prazo, tais como doenças relacionadas ao fígado, aos rins e muitos outros órgãos, sendo ainda por muitas vezes a porta de entrada para outras drogas mais pesadas. Além disso, um fato muito pouco apresentado à sociedade é que o consumo excessivo de álcool mata mais do que drogas mais pesadas. Grande parte desse problema origina-se no fato de que o álcool é uma droga socialmente aceita, de mais fácil acesso e que atinge, portanto, uma maior parcela da população. Ainda nesse tratamento da questão, muitos dos acidentes de trânsito e dos casos de violência doméstica são decorrentes desse consumo abusivo.
Outro agravante a essa tão preocupante situação que enfrentamos no cotidiano é a omissão dos pais em casos de consumo exagerado de álcool pelos seus filhos. De fato, é um ponto preocupante e que não pode ser ignorado. Frequentemente, jovens em festas ou em bares com seus amigos passam por situações constrangedoras e, pior ainda, de risco de vida. Muitas vezes não sabendo como chegaram em casa, ou até mesmo indo parar nas emergências dos hospitais pela cidade. Definitivamente, o senso geral de que o abuso alcoólico seja algo normal na adolescência é um dos principais fatores para a recorrência deste problema. Além disso, algumas famílias, ao invés de corrigir essa postura errônea e inadequada de seus jovens, incentivam a prática ou se omitem, o que pode ser tão prejudicial quanto. Enquanto não há punição, o jovem se sente protegido e, muita das vezes, correto do que faz.
Adicionalmente, pela falta de instrução, seja familiar ou escolar, o jovem muitas vezes não tem o discernimento necessário para entender as consequências que esse consumo exagerado pode trazer futuramente na sua vida tais como as mais diversas patologias, afetando seu desenvolvimento físico e psicológico. Saindo um pouco do campo das projeções futuras, muitas vezes consideradas por esses jovens como incertas e por isso equivocadas, e entrando na análise do presente, isto é do dia a dia dessa geração, pode-se facilmente criar correlações simples ligadas diretamente ao comportamento agressivo e ao mau desempenho na escola, por exemplo.

1.3 PROBLEMAS DO CONSUMO ALCOÓLICO POR JOVENS

O grande problema do consumo precoce de álcool, contudo, é o fato de o jovem, em muitos dos casos não ter a real dimensão dos perigos que estão envolvidos com esta prática. Não é mistério que o consumo alcoólico pode causar distúrbios em diversos âmbitos da vida do jovem, como nas áreas da saúde física e mental (incluindo patologias mais delicadas relacionadas à agressividade e à depressão) e no contato e inserções sociais. Contudo, em etapas tão precoces da vida, o jovem, na maioria das vezes, não se mostra nem um pouco importado com o que lhe poderá ocorrer daqui a 30 ou 40 anos, e somente se importa com o seu prazer momentâneo. O consumo alcoólico responsável, regrado e esporádico pode até trazer benefícios à saúde, como evidenciam algumas pesquisas de renomadas instituições científicas. No entanto, há uma linha tênue que divide o consumo responsável do início de algo que pode significar uma dependência futura.
Uma pesquisa publicada na revista Proceeding of the National Academy of Sciences (PNAS) estimou que, em países desenvolvidos, cerca de 9% das doenças estejam associadas ao alcoolismo, incluindo algumas formas de câncer, doenças cardiovasculares e injúrias causadas por acidentes envolvendo o álcool. Desse modo, nota-se como esses problemas estão enraizados até mesmo em sociedades que apresentam um alto grau de escolaridade, IDH, ou renda per capita, mostrando como é uma questão relevante em diversos países do mundo.
Historicamente, é registrado que nos Estados Unidos da América (EUA), no período que em vigorou a chamada Lei Seca - lei que proibia a venda de bebidas alcoólicas -, gangsters ou mafiosos como Al Capone, por exemplo, enriqueceram com o tráfico de bebidas alcoólicas. Hoje, no Brasil, também há a existência de uma chamada Lei Seca que trata sobre o consumo de álcool, contudo sob um aspecto bem diferente. Aqui, diz-se respeito ao consumo de álcool relacionado à direção. De fato, é sabido que muitas pessoas dirigem mesmo tendo consumido doses elevadas de álcool, sem ter as reais dimensões do que pode acontecer a vida delas ou a de outros cidadãos que nada tem a ver com esse crime. Bebida e direção não combinam e é infelizmente a população jovem que sofre mais com esse mal.
Nos últimos anos, é comprovado que se conseguiu uma relevante diminuição do número de acidentes graças a essa medida, mas ainda está muito longe do que deveria ser. Ainda são registrados inúmeros acidentes por conta desse triste e irresponsável comportamento, causando mortes precoces e trazendo sofrimento para a vida de diversas famílias.
A questão dos malefícios ao álcool na vida do jovem foi abordada de modo mais profundo por uma pesquisa realizada no departamento de nutrição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Esse estudo evidenciou algumas injúrias relacionadas ao consumo precoce de álcool que são pouco conhecidas pela população leiga, demonstrando que tal problemática pode ser mais preocupante do que parece e que a sociedade deve ficar alerta. Assim, mais uma vez, evidencia-se o papel fundamental da educação na formação cidadã, elucidando a importância que os pais e que a escola apresentam na formação de um jovem responsável, cumpridor das leis e que respeita os seus limites sem exceder o consumo de droga nenhuma socialmente aceita por causa de amigos ou qualquer outro motivo.
Ainda em relação a essa pesquisa, ficou evidenciado que os adolescentes expostos à uma iniciação mais precoce no consumo alcoólico podem atingir uma altura entre 16% a 28% menor do que um jovem não exposto ao álcool. Infelizmente, hoje em dia, já há um número expressivo de jovens da geração Z que iniciam esse consumo ou apenas experimentam bebidas alcoólicas na faixa de 12 a 13 anos de idade. Confirmou-se também que a ingestão crônica de álcool também tende a levar à uma redução do consumo de água na ordem de 40% e à desnutrição secundária, resultando numa má absorção de nutrientes da dieta, má digestão e complicações gastrointestinais.
Algumas outras doenças também se relacionam ao consumo abusivo de álcool. Dentre elas, pode-se citar: câncer de boca, câncer de esôfago, câncer de estômago, câncer de fígado, cirrose hepática, hepatite alcoólica e muitas outras. Na verdade, estão relacionadas ao alcoolismo mais de 350 doenças físicas ou psicológicas.
Um dos maiores problemas que cerca essa temática e a torna de tão difícil tratamento se deve ao fato do álcool ser uma droga socialmente aceita e, portanto, vendida e consumida com extrema facilidade nos mais variados locais. Por esse motivo, muito do entorno desse assunto não é conhecido pela população leiga. Alguns fatos não muito divulgados pela mídia, que está mais preocupada em vender cerveja do que conscientizar a população dos malefícios da bebida, são: nos Estados Unidos da América, mais de 75.000 pessoas morrem por ano como consequência do consumo abusivo de álcool; no Brasil 90% das internações em hospitais psiquiátricos em virtude da dependência de drogas ocorrem por conta do álcool; o alcoolismo ocupa a terceira posição no ranking de doenças que mais matam no mundo; mais de 2,5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por causa do alcoolismo, dentre muitos outros.
Por fim, pode-se perceber que a problemática relacionada ao consumo de álcool pela geração Z é na verdade muito mais grave do que parece. A extensão desse problema atinge as mais diversas áreas da formação desses jovens, desde a física e mental até mesmo na inserção social dos mesmos. O consumo, cada vez mais, mostra-se banalizado, evidenciando a necessidade de um combate imediato a esse triste cenário. Enquanto a sociedade continuar a ignorar os mais diversos problemas decorrentes do consumo abusivo de álcool, mais e mais vítimas sofreram as consequências desse erro.

* 2 RELAÇÃO ENTRE IDADE INICIAL E FREQUÊNCIA NO CONSUMO DE ÁLCOOL PELA GERAÇÃO Z

2.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR MENORES DE IDADE

Um aspecto importante quando se estuda o consumo de álcool pela juventude é analisar a estreita relação entre a idade inicial de consumo de bebidas alcoólicas e a posterior frequência do ato. O senso comum nos diz que quanto mais cedo o jovem se envolve com o consumo de álcool, há uma maior probabilidade de sua frequência de consumo alcoólico ser acima da média quando adulto. E com o decorrer da pesquisa e da discussão, percebemos que o senso comum estava correto, a iniciação precoce do consumo de álcool geram péssimas consequências na vida dos indivíduos.

2.2 FACILIDADE NO ACESSO AO ÁLCOOL E INCENTIVO AO CONSUMO No Brasil, especificamente, há alguns fatores que auxiliam na iniciação precoce do consumo alcoólico. Dentre esses, podemos destacar a imensa facilidade ao acesso de bebidas por menores de idade, o que além de se constituir em um crime, é um mal recorrente e que ocorre em todo o território nacional. Um estudo realizado no Estado de São Paulo confirma tal fato: na cidade de Paulínia, 85,2% dos menores participantes da pesquisa conseguiu comprar bebida alcoólica em sua primeira tentativa, o que é alarmante. Mesmo a pesquisa não sendo realizada no Rio de Janeiro, espera-se um padrão similar ao apresentado. A facilidade de adquirir a bebida está claramente relacionada às frouxas leis vigentes nos estados, o que também será abordado no capítulo. A lei 6.153, que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos no território brasileiro, é ignorada pela maioria das pessoas que vendem e também pelos jovens que consomem. Percebe-se que há um grande problema na questão relacionada ao respeito ao Estado e suas leis. A dúvida que fica é o que leva ao pensamento de impunidade por parte daqueles que vendem ilegalmente o álcool aos menores. As punições estão geralmente atreladas à falta do cartaz de proibição ou então ao flagra da venda de bebida a menores. As multas são relativamente pequenas e proporcionais ao nível de renda do culpado, de tal forma que mesmo a punição sendo ruim, não é alta o suficiente para fazer com que quem venda tema a aplicação da lei. Além da própria facilidade em obter acesso ao álcool, a curiosidade natural do jovem e a pressão social ampliam a gravidade da situação, constituindo um cenário em que, infelizmente, é difícil encontrar um jovem que não tenha experimentado algum contato com bebidas alcoólicas. A aceitação social do consumo alcoólico é tamanha que o jovem não sente que está infringindo lei, não se sente envergonhado por estar fazendo algo legalmente errado. De fato, a reação é contrária a essa, o menor se sente mais poderoso e mais velho. Se sente mais parte da sociedade, e os amigos reforçam a ideia de que o jovem está fazendo algo correto ao começar a consumir álcool, quando as consequências do consumo mostram justamente o contrário. Outro grande fator influenciador ao consumo é o bombardeamento de propagandas relacionadas às bebidas alcoólicas. Este tipo de publicidade mostrou-se influenciar principalmente os jovens (VENDRAME et al., 2009). Neste mesmo estudo confirmou-se que a exposição de forma geral à bebida é diretamente proporcional ao nível de consumo desta pelos jovens. As propagandas mais conhecidas entre os jovens são as das gigantes marcas de cerveja. E é justamente esta a bebida mais popular na iniciação do consumo. O enraizamento do consumo alcoólico antes da maioridade é tão grande entre a população brasileira, que a iniciação nesse ato é considerada, simplesmente, ritual de passagem. O ato de quebrar regras faz o jovem se sentir bem, e se achar diferente. A falta de orientação familiar e da escola que faz a criança ou adolescente perder a noção de que beber é uma atividade de adultos e que tem que ser realizado com consciência e com a dose certa. No entanto, até mesmo no âmbito familiar a iniciação precoce ao álcool está presente e sendo apoiada. Em diversas famílias são os próprios pais que criam o hábito nos filhos de consumir bebidas alcoólicas. E tendo em vista que é o ambiente familiar que é responsável por moldar boa parte da vida das pessoas, é de se esperar que tal comportamento seja levado em diante, inclusive para as futuras gerações dessas famílias. É nesses casos onde a prevenção e recuperação do jovem é mais difícil, e a forma mais clara de remediar é a educação. No entanto os colégios (tanto públicos como privados) tem que estar preparados para agirem da melhor maneira possível na conscientização desse jovem.

2.3 QUESTÕES RELIGIOSAS E FATORES GENÉTICOS

Em contraponto aos outros fatores citados no texto, a religiosidade tem o efeito contrário. A presença dela nos indivíduos menores de idade costuma afastar tais hábitos. Este fato decorre de certas doutrinas adotadas por religiões que veem o consumo de álcool como pecado, danoso às pessoas. “No Brasil, tal ‘proteção’ é principalmente vista entre aqueles que afirmam ser ‘evangélicos’”. (BEZERRA et al., 2009). No entanto, mesmo com a espantosa disseminação das igrejas protestantes evangélicas o crescimento do consumo de menores não foi contido pela fé no Brasil, e no Rio de Janeiro. Ainda analisando a problemática do consumo precoce, é preciso evidenciar a existência de fatores genéticos que influenciam nesse quadro. Um estudo publicado em abril de 2011 na renomada revista Proceeding of the National Academy os Sciences (PNAS) reuniu esforços de cientistas de vários países da Europa para comprovar essa relação. Essa pesquisa envolveu aproximadamente 47000 pessoas e concluiu a existência de um gene multifatorial (denominado AUTS2) que comprova a existência de um favorecimento genético no consumo de álcool. É verdade que não se pode culpar apenas os componentes genéticos quando analisa-se o consumo de álcool, uma vez que aspectos socioculturais também influem de modo incisivo na questão; contudo, a existência comprovada desses fatores genéticos definitivamente colocam a problemática num patamar muito mais grave e delicado. A solução do problema, porém, não está na genética, e sim em toda a área social e moral da população em geral. É alterando o comportamento e a forma de pensar à respeito do consumo de álcool que deve mudar. Banalizar tal ato é errado, pois o uso inadequado gera muitos problemas. As consequências do consumo precoce de álcool, porém, não se limitam apenas a comprometimentos na juventude do indivíduo, como maior risco de doenças e prejuízos no desenvolvimento físico e intelectual do jovem. Entre outros problemas estão o aumento da propensão a comportamentos perigosos como acidentes de trânsito, brigas e discussões de rua e até mesmo tentativas de suicídio. Além disso, outro produto do consumo é a maior taxa de ausência na escola e posteriormente no trabalho, o que compromete ainda mais o futuro de jovem (CRUZ, MARTINS, TEIXEIRA, 2009; MATOS et al., 2010; VIEIRA et al., 2008). Uma pesquisa publicada pelo estudioso David H. Jernigan em 2001, intitulada “Global Status Report: Alcohol and Young People”, deu novos rumos a esta questão. A partir desse estudo, confirmou-se que quanto mais cedo o jovem começou a se envolver com o álcool, maior foi a frequência de consumo na sua fase adulta.

2.4 AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO E PUNIÇÃO À VENDA DE ÁLCOOL A
MENORES

Nos últimos anos, porém, alguns governos estaduais vêm realizando esforços para combater o crime, seja fazendo propagandas de caráter de ensinamento a população ou então reprimindo diretamente na raiz o consumo. Por exemplo, em Minas Gerais, mais especificamente Belo Horizonte, o número de autuações contra bares e casas noturnas relacionada à venda de álcool a menores aumentou em 187% em apenas 2 anos (dados de 2011, ABRASEL). Já no estado de São Paulo, uma das mudanças feitas foi a punição também a um adulto que comprasse e posteriormente repassasse o álcool a menores de idade, algo que antigamente não era passível de punição, pois não era considerado crime. No estado do Rio de Janeiro, no ano de 2012, uma lei foi aprovada que previa multas altas e até mesmo interdição de estabelecimentos que cometessem o crime da venda de álcool a menores. No entanto, as coisas não funcionaram como esperado, um ano depois, e de acordo com o próprio autor da lei, o deputado Gilberto Palmares. Ele admite até mesmo que a lei nem regulamentada foi, e que a repressão no estado, no momento, vem da iniciativa de cidadãos, que vão a bares e postos de gasolina com a lei em mãos reclamar, diferentemente de São Paulo, onde a Vigilância Sanitária e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) assumiram a fiscalização. A partir disso, podemos concluir que o consumo precoce é um problema de múltiplas facetas: as causas estão presentes em quase todos os níveis da sociedade. A mentalidade dos jovens está corrompida, os criminosos que vendem também não mostram nenhum sinal de consciência em relação ao que fazem, a indústria da bebida tem muita liberdade para realizar seu marketing excessivo e os governos também parecem fazer pouco para consertar a bagunça que é a questão toda da iniciação precoce. E o mais grave de tudo isso é que todo esse problema gera danos permanentes aos jovens, físicos e mentais, e consequentemente à toda a sociedade brasileira, afetando a longo prazo, inclusive, o desenvolvimento econômico e social do país.

3 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS

Ao fim da pesquisa foi possível se tirar várias conclusões a cerca da relação entre bebidas alcoólicas e indivíduos integrantes da geração Z. Com o auxílio dos dados finais, alguns pontos anteriormente questionados puderam ser repensados ou comprovados, enquanto novos aspectos foram observados paralelamente. A principal evidência da eficácia dos dados coletados foi a verificação positiva das três hipóteses levantadas pelo grupo. Para melhor visualização e entendimento dos números, foram desenvolvidos alguns gráficos contendo diversas visões sobre os principais assuntos do tema proposto. Dentre esses, alguns destaques merecem ser feitos, assumindo grande importância na validação das diversas questões que surgiram ao longo do trabalho.

3.1 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Gráfico 1: “Consumo de bebidas alcoólicas”.
Fonte: Formulação própria.

A questão primária do questionário, que se mostra fundamental para a análise dos dados seguintes, foi se o entrevistado consumia ou não bebidas alcoólicas. A resposta positiva por parte de 81% dos entrevistados revela a extensa banalização do álcool na sociedade brasileira, figurando como um item intrínseco à cultura nacional.

3.2 CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS POR JOVENS MENORES DE 18 ANOS

Gráfico 2: “Consumo de bebidas alcoólicas por jovens menores de 18 anos”.
Fonte: Formulação própria.

Em seguida, perguntou-se a idade do entrevistado e construiu-se o gráfico de consumo apenas para aqueles que responderam ser menores de 18 anos. Não foi surpresa para quem convive com ou integra a geração Z concluir que a maioria dos indivíduos que a compõe é consumidora de álcool. Essa afirmação é resultado da pesquisa que apontou que 65% dos menores de idade respondeu positivamente à pergunta sobre a ingestão ou não de bebidas com algum teor alcoólico.
A constituição nacional, contudo, proíbe veemente a utilização de tais bebidas por menores de 18 anos, citando como crime a venda de bebidas a esses indivíduos. Conclue-se, portanto, o extenso desrespeito da sociedade è legislação vigente.

3.3 MOTIVOS PELOS QUAIS OS JOVENS MENORES DE 18 ANOS NÃO CONSOMEM BEBIDAS ALCOÓLICAS

Gráfico 3: “Motivos pelos quais os jovens menores de 18 anos não consomem bebidas alcoólicas”.
Fonte: Formulação própria. Um dado ainda mais alarmante encontrado ao final da pesquisa foi resultado da questão relacionada também aos menores de idade. Dos 35% que responderam não consumir álcool (ilustrados no gráfico 3.2), pouquíssimos apresentaram como causa o fato de não poderem por lei. Com a ínfima parcela de apenas 7%, pode-se observar que são realmente exceções à atual sociedade as pessoas que respeitam as normas quando o assunto é bebida. Como foi dito anteriormente, a ingestão de álcool em quantidades consideráveis por menores de 18 anos pode ainda representar riscos à formação física dos mesmos, além dos danos normais à saúde que valem para todos. Ainda estudando as causas citadas pelos menores de idades para não beber, é possível observar que mais da metade explicou que o faz por não gostar do sabor ou para preservar a saúde (62% do total). O restante se dividiu entre, além da idade, não sentir vontade de beber, recomendações médicas, proibição familiar e questões religiosas, com nenhum desses passando de 10% do geral.
3.4 COMO O ENTREVISTADO CLASSIFICA SUA FREQUÊNCIA DE CONSUMO ALCOÓLICO

Gráfico 4: “Como você classificaria sua frequência de consumo alcoólico?”
Fonte: Formulação própria.

A frequência de consumo alcoólico dos entrevistados também foi objeto de estudo para o grupo. A questão envolvia quatro opções de autoavaliação sobre o tema e grande parcela se concentrou em apenas uma (51% das respostas mostrou que o jovem da geração Z considera saudável o seu consumo de álcool).
O que se pode concluir a partir desses dados é basicamente que os jovens entrevistados da geração Z, em sua grande maioria, dizem não beber demasiadamente, além de que pouquíssimos revelam beber acima do normal. Os próximos gráficos a serem apresentados, contudo, irão revelar outro aspecto sobre a questão que demonstra incoerência com as respostas dos jovens aqui ilustradas.

3.5 AUTOAVALIAÇÃO SOBRE FREQUÊNCIA DE CONSUMO

Gráfico 5: “Autoavaliação sobre frequência de consumo”
Fonte: Formulação própria.

Por essa tabela é possível perceber que não há um padrão de frequência social, já que existem pessoas que consideram saudável a ingestão diária de álcool, enquanto outros classificam sua frequência do mesmo modo, mas bebendo apenas uma vez a cada um ou mais meses. Os números sobre tal frequência de consumo podem ser muito favoráveis para que se tirem conclusões acerca, principalmente, das hipóteses. Com uma relação entre a idade inicial de consumo e a frequência de cada indivíduo, é possível observarmos como, de fato, os integrantes da geração Z que começaram a beber com menos idade acabam por beber mais regularmente ao longo do tempo.

3.6 RELAÇÃO ENTRE IDADE DE INICIAÇÃO E FREQUÊNCIA DE CONSUMO

Gráfico 6: “Relação entre idade de iniciação e frequência de consumo”.
Fonte: Formulação própria.

Com certa facilidade pode-se perceber que a frequência de consumo acaba assumindo valores menores conforme a idade de iniciação dos entrevistados aumenta. Isso demonstra claramente que existe uma relação entre frequência de consumo e idade de iniciação, isto é, quanto mais cedo se começa a consumir bebidas alcoólicas, maior é a probabilidade de, no futuro, sua frequência de consumo ser elevada. Além disso, em números absolutos, é razoável perceber que grande parcela dos entrevistados teve sua iniciação à bebida na faixa de 16 a 17 anos de idade, o que novamente ilustra a inibição da juventude perante as leis.

3.7 RAZÕES QUE INFLUENCIARAM A BEBER

Gráfico 7: “Razões que influenciaram a beber”. Fonte: Formulação própria.

Os números absolutos apresentados neste gráfico retratam que a maior parte dos citados começou a beber por motivos de integração social, o que já tinha sido pensado na formulação das hipóteses. A influência dos amigos e outros grupos sociais que cercam cada indivíduo é muito forte na sociedade atual, não apenas no caso específico do álcool, mas em muitos outros que aparecem de forma frequente na vida de cada um. A necessidade de autoafirmação e de se incluir em determinado extrato social é claramente algo que mexe com a cabeça do jovem da geração Z.

CONCLUSÃO A pesquisa textual desenvolvida pelo grupo juntamente aos dados coletados com as entrevistas e a confecção dos gráficos deu grandes possibilidades de confirmação de hipóteses a partir deste trabalho, o qual se mostrou um estudo favorável à elucidação de mitos e paradigmas que se referem ao tema proposto. A confirmação das hipóteses seguiu-se do seguinte modo: * Hipótese 1: Pelo fato de beber ser para a sociedade uma prova de amadurecimento e de status social, o jovem da geração Z é incentivado a consumir álcool. A primeira hipótese pode ser confirmada não só pela análise dos questionários, mas também pelas pesquisas sobre temas recorrentes na vida dos jovens, como exposto no capítulo 1. A integração social, tão valorizada e incentivada por meios tecnológicos que fazem os jovens se sentirem motivados a estar sempre conectados uns aos outros no século XXI, continua sendo um dos principais motivos que incentivam o jovem a consumir álcool de forma cada vez mais precoce e intensa. * Hipótese 2: A banalização do álcool provoca o consumo excessivo por parte dos jovens da geração Z. Na confirmação da segunda hipótese o que chama a atenção não é o comportamento dos jovens da geração Z em si, mas sim o contexto que os envolve. A banalização do álcool, associado a uma imagem de algo inofensivo e comum faz com que haja não só uma liberdade como também certa pressão para que o adolescente passe a consumir a droga como prova de amadurecimento e ingresso na vida adulta. * Hipótese 3: O fato de a idade inicial do consumo de bebidas alcoólicas pela geração Z ser cada vez menor faz com que este seja mais intenso posteriormente. A análise dos questionários por si só já seria uma boa forma de atestar a veracidade da terceira hipótese, mas diversas pesquisas especializadas foram consultadas e discutidas no capítulo 2 e tornaram possível asseverar a ideia de que quanto mais precoce o consumo de álcool, mais intenso ele tende a ser. Esta informação é uma das mais alarmantes já que os indivíduos da geração Z, em sua maioria, tem sua iniciação no consumo alcoólico cada vez mais cedo, o que aumenta os riscos de dependência e aparecimento de outras doenças posteriormente. Pelos questionários, descobriu-se que, de fato, 25% dos entrevistados que alegaram ter iniciado seu consumo com 13 anos ou menos consomem, diariamente, bebidas alcoólicas. Por outro lado, dentre aqueles que iniciaram seu consumo de bebidas alcoólicas após terem atingido a maioridades, nenhum faz uso diário do álcool. Esse contraste ilustra o enorme perigo para o qual a sociedade caminha: com uma iniciação cada vez mais precoce, cada vez mais existirão indivíduos consumindo álcool em uma frequência muito além de saudável. A ação em algumas das causas do consumo alcoólico em excesso deve ser enérgica: a legislação deve estar sempre sendo atualizada para coibir qualquer facilitação ao acesso de bebidas alcoólicas por menores de idade e, não obstante, tentar desvincular o marketing excessivo entre o álcool e sucesso nas relações interpessoais, seja por proibições de certas propagandas, seja pela censura de horários em que tais mídias poderão ser transmitidas. Fica claro, portanto, que são várias as causas do quadro verificado entre as relações do consumo alcoólico na geração Z. A abordagem desses problemas pode servir como solução para outros problemas semelhantes à geração Z, visto que, de maneira bem genérica, vários problemas que englobam essa geração possuem causas comuns. Assim, esse trabalho pode ser utilizado não somente como um alerta, mas também como uma ferramenta para diagnosticar e buscar soluções para várias situações dos indivíduos pertencentes à época sociológica dos “nativos digitais”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia (1873). Lisboa. Relógio D'Água, 1997.

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ZATZ, Mayana. Alcoolismo: genético ou ambiental? 21 jul 2011. Disponível em:
< http://veja.abril.com.br/blog/genetica/doencas/alcoolismo-genetico-ou-ambiental >

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[ 1 ]. NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia (1873). Lisboa. Relógio D'Água, 1997.
[ 2 ]. MAIEROVITCH, Wálter Fanganiello. Álcool mata 9 vezes mais que drogas ilícitas, diz pesquisa. 09 jan 2012. Disponível em < http://www.istoe.com.br/reportagens/185924_alcool+mata+9+vezes+ mais+que+drogas+ilicitas+diz+pesquisa >
[ 3 ]. PORTELA, Aristeu. Consumo de álcool afeta estado nutricional de adolescentes. 07 jan 2008. Disponível em: < http://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=31134: a&catid=20&Itemid=77 >
[ 4 ]. Unidade de pesquisa em álcool e outras drogas. Departamento de Psiquiatria. Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil. Pesquisa de compra de bebidas alcoólicas por adolescentes em duas cidades do Estado de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, 2007.
[ 5 ]. ZATZ, Mayana. Alcoolismo: genético ou ambiental? 21 jul 2011. Disponível em:
< http://veja.abril.com.br/blog/genetica/doencas/alcoolismo-genetico-ou-ambiental/ >
[ 6 ]. JERNIGAN, David. Global Status Report: Alcohol and Young People, World Health Organization, 2001.

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