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Corporate Finances 1

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Aula 1 - Chapter 1 quinta-feira, 19 de julho de 2012 15:04

• Overview of Financial Management and the Financial Environment ○ Objetivo de uma empresa: Maximizar riqueza (riqueza ≠ lucro) ○ Razão de uma empresa: viabiliza um lucro que o acionista não conseguiria sozinho ○ Topicas in this Chapter:  Forms of Business Organization  Objective of the firm: Maximize Wealth  Determinants of fundamental value  Financial securities, markets and institutions ○ Corporate financce provides the skills managers need to:  Identify and select the corporate strategies and individual projects that add value to the firm.  Forecast the funding requirements of the company, and devise strategies for acquiring those funds. *Finanças: - Avaliar a proposta de valor dos projetos (análise de viabilidade) - Buscar dinheiro para as estratégias e propostas (captação de recursos) ○ Becoming a Public Corporation and Growing Afterwards:  Initial Public Offering (IPO) of stock □ Raises Cash □ Allows founders and pre-IPO investors to "harvest" some of their wealth  Subsequent issues of debt and equity ○ Agency Problems and Corporate Governance:  Agency Problem: managers may act in their own interest and not on behalf of owners (stockholders)  Corporate Governance is the set of rules that control a company's behavior toweards its directors, managers, employees, stockholders, creditors, costumers, competitors and the community.  Corporate Governance can help control agency problems. *Comportamento ético influencia no valor da empresa ○ Is maximizing stock price good for society, employees and costumers?  Employment growth is higher in firms that try to maximize stock prices.  On avarage, employment goes up in firms that make managers into owners. ○ What three aspects of cash flows affect na investment's value?  Amount of expected Cash Flow (bigger is better)  Timing of the Cash Flow stream (sooner is better)  Risk of the cash flows (less risk is better) ○ Free Cash Flows (FCF)  Free Cash Flows are the cash flows that are available (or free) for distribution for all investors (stockholders and creditors) - o quanto que a empresa tem disponível para distribuir para investidores (acionistas e credores)  FCF = sales revenues - operating costs - operating taxes - required investments in operating capital ○ Weighted avarage costs of capital (WACC):  WACC is the avarage rate of return required by all of the company's investors
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 WACC is the avarage rate of return required by all of the company's investors  WACC is affected by: □ Capital structure (the firm's relative use of debt and equity as sources of finance) □ Interest rates □ Risk of the Firm □ Investors overall attitude towards risk *Considerando o risco enfrentado, o acionista tem que ganhar mais do que os credores (bancos) ○ Valuation:  Intrinsic value is the sum of all the future expected cash flows divided by the respective WACCs. ↑FCF ↓WACC → Value ↑

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Aula 2 - Chapter 5 (Interest Rates / Rating) segunda-feira, 13 de agosto de 2012

• Empréstimo ○ Contrato entre devedor e credor. ○ Dívida pode ser transformada em títulos (debenture) - Securities  Aumenta o número de credores • Taxa de Juros: ○ Afeta valor da empresa, valor de capital. ○ A taxa de juros paga pelas empresas é proporcional ao risco que elas apresentam (risco calculo por agências de rating) ○ Taxa Real Esperada de Juros:

 Taxa Real Livre de Risco: □ Exemplo: Títulos do Governo (risco muito baixo, porém existe risco)  O governo paga taxa de juros mais baixa na emissão de seus títulos  Inflação: □ Inflação esperada para o período. □ Influi no valor da taxa de juros.  DRP - "Risco de Inadimplência": □ Consiste na qualidade do credor e no número de garantias que o credor apresenta  Prêmio pela Liquidez: □ Depende da aceitação do título em uma negociação (Exemplo: títulos do governo possuem baixo risco, portanto são facilmente negociados; Já uma debenture de uma empresa privada (título de divida) possui maiores riscos, sendo assim negociados com maior dificuldade). □ Conclusão: O prêmio pela liquidez de um título do governo tende a ser menor do que o prêmio pela liquidez de um título de uma empresa privada.  MRP - Prêmio por Risco de Maturidade: □ Títulos de Longo Prazo pagam taxa maior.  Devido a uma maior exposição a uma variação da taxa nominal de juros.

 Nominal Risk-free Rate:

• Títulos (Bonds): ○ Tipos:  CDI - Certificado de Depósito Interbancário Interfinanceiro □ são títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes. Criado em meados da década de 1980, os CDIs são aplicações com prazos de 1 dia útil, com objetivo de melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira. Essas transações são fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos terminais do CETIP. □ "Entre Bancos"  CDB - Certificado de Depósito Bancário  são títulos nominativos emitidos pelos bancos e vendidos ao público como forma de captação de recursos.  Captação de Recursos pelo Governo: □ Venda de Títulos da Dívida Pública (Tesouro Nacional) □ Juros determinado pela taxa SELIC
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□ Juros determinado pela taxa SELIC

○ Agências de Rating (Agências de Classificação de Risco de Crédito):  é uma empresa que, por conta de um ou vários clientes, qualifica determinados produtos financeiros ou ativos (tanto de empresas, como de governos ou países), avalia, atribui notas e classifica esses países, governos ou empresas, segundo o grau de risco de que não paguem suas dívidas no prazo fixado.  Realizam a classificação de títulos ( Ex.: AAA, AA, BBB, Baa, B, CCC, etc.) □ Avaliam DRP (Risco de Inadimplência)  Spread : □ é o prêmio pago a mais para se trocar um título de dívida do governo por um título de empresa privada. (% paga a mais em relação à um título da dívida do governo) - ponto de vista do credor □ É determinado pela classificação dos títulos da empresa.

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Aula 3 - Chapter 2 - Demonstrações Financeiras quarta-feira, 15 de agosto de 2012 12:48

• É pressuposto que a duração de uma empresa seja ilimitada (infinita). • Contabilidade: ○ Função: Informação ○ A contabilidade não cria nada, ela só registra os valores. ○ Demonstrações Financeiras:  Balanço Patrimonial □ Monstra os Investimentos da empresa (Ativos)  Ativos Circulantes: ◊ Afetam o Caixa da empresa (afeta a empresa financeiramente) ◊ Se alteram a curto prazo (menos de 1 ano)  Ativos Não-Circulantes: ◊ Realizáveis a longo prazo (mais de 1 ano)  Investimentos (ações de outras empresa)  Imobilizados (carros, terrenos, etc)  Intangível (Marcas, Patentes - apenas itens comprados pela marca - que foram monetizados) □ No outro lado mostra os financiamentos da empresa - credores (Passivos)

 Regimes Contábeis: □ Regime de Caixa: (Caixa) - Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) ○ Fornece informações confiáveis sobre os fluxos de caixa. ○ Fornece informações sobre a capacidade da empresa cumprir suas obrigações de custo prazo. ○ Está sujeito a manipulações, pois a empresa pode, por exemplo, postergar o reconhecimento de custos e despesas através do adiantamento de pagamentos. ○ Não é suficiente para apurar a riqueza de uma empresa, pois deixa de considerar outras despesas como depreciação (consumo de ativos), amortização de intangíveis □ Regime de Competência: (Lucro) - Demonstração de Resultado de Exercício (DRE) ○ Fornece informações sobre a lucratividade. ○ Podem ocorrer mudanças na riqueza da empresa sem impactos no caixa, através de trocas de bens ou no caso de vendas à prazo. ○ Sujeito a manipulações através de escolhas de regras de reconhecimentos de receitas e despesas. ○ Captura o consumo do imobilizado (despesa de depreciação), amortização de intangíveis *Provisões - antecipação de notícias ruins - inadimplências, processos jurídicos
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*Provisões - antecipação de notícias ruins - inadimplências, processos jurídicos (contingência), custos com garantia *Diferença de Lucro e Caixa

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Aula 4 - Demonstrações Financeiras (Fluxo de Caixa) segunda-feira, 20 de agosto de 2012 13:09

• Demonstração do Fluxo de Caixa: ○ Os efeitos das Atividades Operacionais, de Investimentos e de Financiamentos no Fluxo de Caixa. ○ Razões para a elaboração da DFC:  O lucro líquido não coincide com o fluxo de caixa das operações  Existem outros fatores que influenciam o fluxo de caixa da empresa e que não estão evidenciados na demonstração de resultados  Investimentos  Financiamentos  Por que empresas lucrativas podem ir à falência? Por falta de caixa na hora certa para pagar suas contas.
○ Dinâmica Empresarial:  Empresas tem saídas de caixa para conduzir o ciclo operacional (tempo entre a compra e o recebimento pela venda)  Posteriormente ocorrem as entradas de caixa  Crescimento nas operações  Capital de Giro: dinheiro necessário para suprir as necessidades da empresa durante o ciclo de operações

○ Análise do Fluxo de Caixa da empresa:  O fluxo de caixa (diferentemente do "lucro") é a preocupação principal do administrador financeiro.  Um fator importante na determinação do fluxo de caixa são custos e despesas que não afetam o caixa. □ Depreciação □ Amortização *Como transformar lucro em Caixa? Somam-se esses itens ao lucro. □ Provisões □ Despesas Financeiras de Longo Prazo (é caixa, porém não no período de exercício em que a empresa está atuando)  Do ponto de vista financeiro, as empresas se preocupam frequentemente tanto com o fluxo de caixa operacional, utilizado na tomada de decisões, quanto com o fluxo de caixa livre, acompanhado atentamente no mercado de capitais.
○ Classificação dos fluxos de Caixa: *(FCF = caixa operacional - investimento) 1. Operações: a. Fluxo de Caixa relacionado com a venda de bens e serviços, isto é, a atividade operacional da empresa. b. Não considera despesas financeiras. c. Pode ser negativo pontualmente, porém a ideia é que ele se mantenha positivo na maior parte do tempo. FCO = lucro líquido + depreciação + amortizações ± variações no ativo circulante (estoque, contas a receber) ± variações no passivo circulante(contas a pagar, despesas) 2. Investimentos: a. Fluxo de Caixa relacionado com a aquisição ou venda de ativos permanentes. b. Desembolso para compra de equipamentos, imobilizados, ativos em geral, investimento em P&D, processo, software, ações de outras empresas. (4 categorias - tangíveis, intangíveis, outras empresas, aplicações financeiras) c. Entrada de caixa para venda de equipamentos, propriedade societária. d. Tende a ser negativo. FCI = variações no ativo não circulante + investimentos 3. Financiamentos: a. Longo e Curto Prazo. b. Fluxos de Caixa relacionados com passivos e patrimônio líquido c. Pagamentos de dividendos representam saídas de caixa de financiamentos. FCF = Passivos de Longo Prazo + Passivos de Curto Prazo (Bancos a Pagar/ empréstimos) - Dividendos

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 Origens de Caixa: □ Diminuição de ativo □ Aumento de passivo □ Lucro líquido após IR □ Aumento de capital (social)  Aplicações de Caixa: □ Aumentos de ativo □ Diminuições de passivo □ Prejuízo □ Pagamento de Dividendos *Provisões SEMPRE diminuem o lucro, não alteram o caixa. *Ágio (Despesa) - Quantia paga a mais na compra de um empresa. (Diferença entre valor pago pela empresa e o efetivo valor contábil dela). (Esse valor a mais se dá por outra análises, como, por exemplo, perspectiva de crescimento)

Aumento do Ativo Circulante -> Diminuição do Caixa (Compra de Estoque) Diminuição do Ativo Circulante -> Aumento do Caixa (Contas a Receber) Aumento do Passivo Circulante -> Aumento do Caixa (Dívidas com fornecedores) Diminuição do Passivo Circulante -> Diminuição do Caixa (Contas a Pagar)
Variação do Caixa do Período = FCO ± FCI ± FCF • Comparação do Fluxo de Caixa com o Lucro Líquido: ○ O lucro líquido é baseado no conceito de regime de competência e pretende apresentar a perspectiva de longo prazo ○ O fluxo de caixa pretende apresentar uma perspectiva de curto prazo ○ E quando uma empresa apresenta bom fluxo de caixa (curto prazo), mas lucro líquido ruim (longo prazo)?  Empresas que possuem muito imobilizado sofrem esse risco (companhias aéreas, hotéis, etc) ○ E quando uma empresa apresenta um fluxo de caixa ruim (curto prazo) mas lucro líquido bom (longo prazo)?  Empresas que estão crescendo e demandam altos investimentos Fluxo de Caixa Livre = Fluxo de Caixa Operacional - Aplicação em Capital de Giro (estoques, duplicatas a receber) Aplicação em Ativo Imobilizado (Ex.: prédios, equipamentos, veículos, etc)

○ Fluxo de Caixa Livre -> Propriedade dos Acionistas (dividendos + dinheiro deixado na empresa para investimento em crescimento)

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Aula 5 - EBITDA quarta-feira, 22 de agosto de 2012 14:18

• Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (Lucro antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização (LAJIDA))
EBITDA/LAJIDA = Lucro antes do IR e Contribuição Social + Despesas Financeiras Líquidas + Depreciações + Amortizações

• Utilização: ○ Quando não temos DFC ○ Como acessório de análise ampla dos componentes de fluxo de caixa ○ É uma primeira medida para geração de caixa, mas não é o dinheiro disponível para o acionista, pois ignora capital de giro • Origem EBIT (Lucro Antes dos Juros e IR - "Lucro Operacional") • Por que utilizar? ○ Facilita a comparação de empresas, que é resultado operacional de caixa. ○ Não considera imposto de renda (alíquotas diferentes, benefícios fiscais, compensações de prejuízos), estrutura de capital (juros) e critérios contábeis (depreciação e amortização) ○ Só EBITDA pode mostrar empresa mais atraente do que ela é. *EBITDA aumentou? -- Aparentemente a empresa está melhor

• Restrições: ○ EBITDA é tão manipulável quanto o Lucro Econômico ○ EBITDA ignora as necessidades adicionais de capital de giro indicando um fluxo de caixa superior em períodos de crescimento de vendas ○ EBITDA pode ser uma enganosa medida de liquidez.  FCO e FCL são medidas importantes para avaliar a capacidade dos ativos da empresa gerar recursos financeiros para pagar dividas e dividendos aos acionistas ○ EBITDA não diz nada sobre a qualidade do lucro  Isoladamente nada revela sobre a qualidade de lucro da empresa. Ao somarmos depreciação e amortização em um EBIT (LAJIR) negativo podemos encontrar um EBTIDA positivo e achar que a empresa está com bom resultado. ○ EBITDA é uma medida inadequada para ser usada isoladamente no cálculo de múltiplos na aquisição de uma empresa.  Medida usada para comparar preços pagos por companhias, usando múltiplos de fluxo de caixa. ○ EBITDA ignora distinções na qualidade do fluxo de caixa resultantes de diferentes critérios contábeis - nem todas as receitas são caixa.  Empresas podem reconhecer no regime de competência receitas apropriadadas (caso de construção, estaleiros) • EBITDA e Valuation - Múltiplo: ○ Empresas de Capital fechado:

○ Empresas de Capital aberto:

*O valor de empresas de capital aberto é calculado diariamente na bolsa de valores.

"Isto é o resultado que poderia ter sido caso a empresa não tivesse que tomar empréstimos, pagar impostos, investir em capital de giro e em ativos de longo prazo e repor ativos." Conclusão: EBITDA não é Geração Operacional de Caixa e não a substitui.
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Conclusão: EBITDA não é Geração Operacional de Caixa e não a substitui. ○ Usar DFC e FCF

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Aula 6 - Free Cash Flow (FCF) segunda-feira, 27 de agosto de 2012 14:01

○ Free Cash Flows (FCF)  Free Cash Flows are the cash flows that are available (or free) for distribution for all investors (stockholders and creditors) - o quanto que a empresa tem disponível para distribuir para investidores (acionistas e credores)  FCF = sales revenues - operating costs - operating taxes - required investments in operating capital ○ Five uses of FCF:  Pay interest on debt.  Pay back principal on debt.  Pay dividends.  Buy back stock.  Buy nonoperating assests or other companies's stocks. ○ Calculating FCF in 5 steps: (Modelo Bringham - não utilizar na prova) 1st Step Earning before interest and taxes *(1-Tax rate) Net Operating profit after taxes 2nd Step Operating Current assests - Operating Current liabilities Net operating working capital 3rd Step Net Operating Working Capital + Operating Long Term Assets Total Net Operating Capital 5th Step Net Operating Profit After Taxes - Net Investment in Operating Capital Free Cash Flow 4th Step Total Net operating capital this year - Total net operating capital last year Net investment in operating capital

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Aula 7 - Análise Financeira quarta-feira, 29 de agosto de 2012 13:10

• Demonstrações financeiras e Análise das Empresas ○ Intermediários financeiros e de informações podem adicionar valor através de um conhecimento melhor do desempenho atual da empresa e suas perspectivas futuras.  Os intermediários financeiros estudam o ambiente econômico e competitivo das empresas  Embora tenham desvantagem em relações aos gestores, são mais objetivos ao avaliar consequências das estratégias das empresas.  Agentes externos à empresa têm menos viés ao analisa-la e, portanto, analisam as empresas de forma mais objetiva. ○ Papel dos intermediários financeiros:  Análise das Estratégias das Empresas □ Valor da empresa é função de sua capacidade de obter retorno superior ao seu custo de capital □ Custo de capital é determinado pelos mercados de capitais (fora da empresa) □ Potencial de lucratividade é função de suas escolhas estratégicas □ Análise de estratégias envolve análise setorial, estratégia competitiva e corporativa (5 forças de Porter) □ Estratégias Competitivas: Liderança em Custo e Diferenciação  Análise Contábil □ Objetivo é avaliar o grau em que a contabilidade reflete a realidade dos negócios da empresa □ Padronização, Flexibilidade, Tendências?  Análise Financeira □ Objetivo: Extrair informações das Demonstrações Financeiras para a Tomada de Decisões (Detalhamento abaixo)  Análise Prospectiva □ Análise das tendências da empresa • Análise Financeira: ○ Objetivo: Extrair informações das Demonstrações Financeiras para a Tomada de Decisões ○ Uso interno e Externo ○ Julgamento das Ações:  Política de Investimento  Política de Financiamento  Política de distribuição de Dividendos ○ Passos:  Entender as demonstrações financeiras  Identificar características Econômicas  Identificar Estratégias da Empresa  Análise de Lucratividade e Risco  Elaboração de Demonstrações Projetadas  Avaliação da Empresa ○ Qualidade Contábil:  Regras Contábeis restringem discricionariedade / eventuais distorções  Erros de Estimativas constituição de provisões  Decisões dos Administradores critérios utilizados  Passos da Análise Contábil: identificação das políticas contábeis, avaliação da
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 Passos da Análise Contábil: identificação das políticas contábeis, avaliação da "flexibilidade" contábil, estratégia contábil, qualidade de disclosure, "red flags"(alterações suspeitas na contabilidade, off balance - informações fora do balanço), neutralizar distorções. ○ Análise Temporal analisa alterações nos indicadores ao longo dos anos. ○ Análise Comparativa Compara índices da empresa com de outras empresas similares ○ Análise - Retorno sobre Investimento  Uma empresa deve ter um retorno NO MÍNIMO igual ao seu custo de capital (WACC) □ WACC = x.Kd + y.Ks/x+y (Fin 2) *Uma empresa tem o Custo de Capital dos Acionistas (Ks - Kshareholder-stockholder) e tem o Custo de Capital dos Credores (Kd - Kdebt), porém a contabilidade não considera o Custo do Capital dos Acionistas (não há uma formalização para o custo do capital próprio) - Sendo assim, é possível haver lucro em uma situação de retorno menor que o custo de capital. *Retorno do Acionista DEVE ser maior que o Retorno do Credor Questão de Risco

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Aula 8 - Análises Vertical, Horizontal e de Indicadores (Chapter 3) segunda-feira, 3 de setembro de 2012 14:23

• Análises Vertical e Horizontal: ○ Análise Horizontal: (Common Size Analysis)  Verificar a evolução da contas, comparando entre períodos ○ Análise Vertical: (Percent Change Analysis)  Análise percentual das contas, tomando como base vendas líquidas (DRE), total de ativos e total de passivos (balanço patrimonial) ○ Análise Conjunta:  Análise Horizontal x Análise Vertical  Os dois tipos de análise devem ser usados conjuntamente  Indica a Estrutura do Ativo e Passivo, bem como as suas Modificações  Análise do Desempenho da Empresa
• Índices Econômico-financeiros: ○ Índice é uma Relação entre Contas ou Grupos de Contas das Demonstrações Financeiras ○ Visão Ampla da situação Econômico-financeira da Cia ○ É um alerta ○ Quantos utilizar? Quantos forem necessários, porém não muitos. ○ Grupos de índices Econômico-financeiros:  Análise de Liquidez □ Índices de Liquidez:  Índice de Liquidez Corrente (Current Ratio) ◊ Maior ou igual à 1 pode ser bom; Menor que 1 é ruim.

 Índice de Liquidez Seca (Quick Ratio)

 Análise de Endividamento □ Capital de Terceiros / Capital Próprio □ Endividamento não é algo necessariamente ruim, empresas precisam se endividar para crescer *Bancos têm maior liberdade de endividamento que empresas, porém seguindo normas reguladoras do banco central. *Para pagar dívidas, pode-se liquidar os ativos financeiros. □ Índices de Endividamento e Estrutura de Capital:  Índice de Endividamento Geral (Debt Ratio)

 Capital de Terceiros / Patrimônio Líquido (Debt/Equity)

 Índice de Composição das Exigibilidades *Um excesso de dívidas de curto prazo (financiamento de capital de giro) aumenta os riscos da empresa

 Índice de Cobertura de Juros (Times-interest-earned) *Se o ICJ não é alto, significa que a empresa não está gerando um lucro suficiente para pagar os juros (sobre capital de terceiros) - ICJ deve ser significativamente alto
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os juros (sobre capital de terceiros) - ICJ deve ser significativamente alto

 Dívida Líquida / EBITDA *Quanto mais alto, pior. - Dívida muito alta em relação ao lucro

 Análise da Rentabilidade □ Margem Bruta

□ Margem Operacional

□ Margem Líquida

□ Giro do Ativo *Ganho Margem Alta (mercado de luxo) x Giro de Vendas (mercado popular) *Quanto maior o indicador, mais vendas pra ativos de menor valor ou quantidade baixa de ativos (margem tende a ser baixa) *Mede eficiência do uso de ativos para gerar receita

□ Taxa de Retorno sobre o Ativo Total (ROA) *Medida em porcentagem do lucro líquido em relação ao total de ativos *Para cada "1 real investido", você tem "x%" de retorno.

□ Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) - (Return on Investment) *Comparação com o ROA: Quanto do Patrimônio Líquido foi utilizado para aquisição de Ativo (alavancagem financeira) *Maior alavancagem impulsão do retorno do acionista

 Análise DuPont □ Análise do ROE - Abrir em margem e giro e depois abrir mais detalhadamente para encontrar os problemas financeiros.

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 Análise de Atividade  Índices de Ações

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Aula 9 - Geração de Valor quarta-feira, 12 de setembro de 2012 13:07

• Introdução ○ Por que geração de valor ao acionista?  Globalização e desregulamentação dos mercados de capitais  Avanços em TI  Maior liquidez nos mercados de títulos  Melhoria na regulação dos mercados de capitais  Mudanças de atitude das novas gerações para poupar e investir  Expansão dos investimentos institucionais ○ Aumento na Mobilidade dos Capitais  Empresas competem não somente nos mercados de seus produtos, mas também nos mercados de capitais.

○ Value Based Management (Gestão Baseada em Valor)  Planejamento Estratégico  Alocação de Capital  Orçamentos Operacionais  Mensuração de Desempenho  Remuneração dos Administradores  Comunicação interna e externa
○ Objetivo da Empresa: Maximização da riqueza do acionista (e não lucro) • Criação de Valor ○ Empresas criam valor para seus acionistas quando investem em projetos, produtos, tecnologias ou estratégias em que a expectativa seja a de gerarem retornos maiores que o seu custo de capital (WACC) ○ CAPEX ○ Acionistas tornam-se mais ricos toda vez que as empresas se envolvem em projetos com Valor Presente Líquido (VPL) positivo, ou Taxa Interna de Retorno (TIR) maior que seu custo de capital (WACC)  Os projetos, produtos, tecnologias e estratégias estão dentro da cadeia de valor da empresa. • Perspectiva Estratégica ○ Ativos, Tangíveis, Intangíveis ○ Quais devem ser de propriedade da empresa?  A empresa deve deixar claro quais os ativos que ela TEM que ser proprietária  Aqueles Ativos em que alugar é mais caro do que possuir.  Ativos Estratégicos □ Exemplo: Vale Ferrovia; Gol Aviões; ○ Desafio da empresas identificar os ativos estratégicos e usá-los o máximo possível. • Medidas de Desempenho "Tradionais" ○ Lucro Líquido ○


○ ○

○ Lucro Líquido não é uma boa medida de desempenho pois não considera Ativos  Lucro Líquido é influenciado por critérios contábeis
○ Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added - EVA) Receita de Vendas =[Ativos Operacionais (Caixa, Dupl. a
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○ Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added - EVA) Receita de Vendas (-)Despesas Operacionais (-)Custos Operacionais =Lucro Operacional (-)Tributos sobre o Resultado =Lucro Operacional após os impostos (NOPAT) (-)Custo de Capital Empregado =EVA

=[Ativos Operacionais (Caixa, Dupl. a receber, estoque, imobilizado) Passivos Operacionais (Fornecedores, Dupl. a pagar, salários a pagar, impostos a pagar)]*WACC

EVA < 0 A empresa não teve um resultado suficiente para remunerar credores e acionistas (destruição da riqueza do acionista) EVA = 0 A empresa gerou um retorno compatível com o esperado pelo credor e o acionista EVA > 0 A empresa teve um retorno maior que o esperado pelo credor e o acionista (geração de riqueza para o acionista) *Considera Custo de Capital *Apenas considera resultado da operação *Não entram despesas financeiras nem equivalência patrimonial *São considerados apenas os passivos que têm custo e são permanentes *Equivalência Patrimonial diferença apresentada no cálculo de reavaliação de um ativo, utilizado em casos em que uma empresa tem investimentos sobre outras empresas

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Aula 10 - EVA / MVA / CVA / FCF / ROIC segunda-feira, 17 de setembro de 2012 13:21

• Valor Econômico Adicionado (Economic Value Added - EVA) Lucro Operacional + Despesas Financeiras - Receitas Financeiras *Calculado para fins de EVA = Lucro Operacional Gerencial* (≠ de contábil) - IR = Lucro Operacional após os Impostos (NOPAT) - Custo de Capital Empregado * WACC (+)Ativos Circulantes Operacionais (- )Passivos Circulantes Operacionais (não onerosos) = Capital de Giro (+)Ativo Não Circulante (terrenos, imóveis, máquinas, equipamentos) = EVA *Para aumentar EVA, deve-se melhorar a eficiência do uso de ativos, ou diminuir a quantidade de ativos. EVA < 0 A empresa não teve um resultado suficiente para remunerar credores e acionistas (destruição da riqueza do acionista) EVA = 0 A empresa gerou um retorno compatível com o esperado pelo credor e o acionista EVA > 0 A empresa teve um retorno maior que o esperado pelo credor e o acionista (geração de riqueza para o acionista) *Considera Custo de Capital *Apenas considera resultado da operação *Não entram despesas financeiras nem equivalência patrimonial *São considerados apenas os passivos que têm custo e são permanentes

○ Como aumentar EVA:  NOPLAT  Diminuir custos (ex.: ganhos de escala, produtividade, eficiência, terceirização)  Aumentar geração de lucro operacional para a mesma base de investimentos  Aumentar receita sem aumentar custos na mesma proporção  Maximizar vendas de produtos com maior margem de contribuição no gargalo (teoria das restrições)  WACC  Aumentar endividamento sem que custo do capital próprio aumente na mesma proporção da redução do custo da dívida (ou sem aumentar sensivelmente risco de falência)  Diminuir risco do negócio  Capital Empregado  Diminuir investimento em capital de giro sem afetar resultado ou faturamento  Fazer investimentos que maximizem VPL

• Valor de Mercado Adicionado (Market Value Added - MVA) ○ Útil para companhias de capital aberto ○ MVA = Valor de Mercado das Ações (cotação*quantidade de ações) - Valor do Patrimônio Líquido ○ Interpretação do MVA: MVA Quanto os investidores pagam pelas ações - valor contábil da empresa (indica a especulação dos investidores) MVA deve ser sempre positivo, a empresa tem que valer mais no mercado do que vale contabilmente. MVA > 0 expectativa de que a empresa vai gerar mais valor no futuro. (histórico de EVAs positivos) MVA = 0 expectativa de que a empresa não irá gerar nem destruir valor. (histórico de EVAs estáveis) MVA < 0 expectativa de que a empresa irá destruir valor. (histórico de EVAs negativos) MVEquity = PL + VP (EVAs), então o valor da empresa depende dos valores futuros do EVA.
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○ MVEquity = PL + VP (EVAs), então o valor da empresa depende dos valores futuros do EVA. +...+

+...+

• Fluxo de Caixa Livre (Free Cash Flow) ○ o quanto que a empresa tem disponível para distribuir para investidores (acionistas e credores) ○ 5 usos: pagar juros a credores, pagar divida com credores, pagar dividendos, recomprar ações e comprar ativos não operacionais ou ações de outras empresas. Lucro Operacional +Despesas Financeiras -Receitas Financeiras =Lucro Antes de IR -IR (%) =Lucro Operacional após IR (NOPAT) +Depreciação e Amortização =Fluxo de Caixa Operacional (+/-) Variação no Capital de Giro (+/-) Variação no Ativo Não Circulante (imobilizado) =Fluxo de Caixa Livre

• Retorno sobre o Capital Empregado (ROIC - Return on Invested Capital)

_____________________________________________________________________________________________ • Traduções: Working Capital = Capital de Giro Net Working Capital = Capital de Giro Líquido Net Operating Capital = Capital Operacional Líquido ou Capital Operacional Empregado

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Aula 11.1 - Administração de Capital de Giro segunda-feira, 1 de outubro de 2012 13:12

• Capital de Giro é o investimento no ciclo operacional. ○ Composição:  Principais itens de investimento no ciclo operacional são (Ativos Circulantes Operacionais): □ Caixa □ Duplicatas a Receber □ Estoque □ Tributos a Recuperar  ICMS, IPI, PIS, COFINS □ Adiantamentos a Fornecedores

 Os Principais itens de financiamento que a empresa obtém no ciclo operacional são os passivos operacionais (Não onerosos): □ Fornecedores □ Contas a Pagar □ Salários a Pagar  Encargos a Pagar □ Impostos a Pagar □ Adiantamentos de Clientes
○ Volume do Capital de Giro:  Varia de acordo com: □ Volume de Vendas (Estoque e Duplicatas a Receber)  Volume de vendas mais alto tende a elevar o tamanho do estoque. □ Sazonalidade dos Negócios  Picos de estoque de acordo com a sazonalidade do produto. □ Fatores Cíclicos da Economia □ Tecnologia  Redução de custos e tempo de produção / otimização de processos diminuição de estoque pontual / aumento do giro de estoque  Ajuda na previsibilidade de consumo e demanda □ Política de Negócios (Produção, vendas e Crédito)  Práticas que as empresas tem com seus clientes e/ou fornecedores que afetam o capital de giro  Exemplo: Produtores de agronegócio tendem a pagar suas dívidas com fornecedores apenas no final da safra (aumento de contas a pagar/receber) ○ Definições Básica:  Capital de Giro Bruto: Total de Ativos Circulantes  Capital de Giro Líquido: Ativos Circulantes - Passivos Circulantes não onerosos  Política de Capital de Giro: □ O nível de cada ativo circulante. □ Como os ativos circulantes são financiados.  Ciclo Operacional: Espaço de tempo entre chegada de matéria prima no estoque e a data em que se recebe dinheiro dos clientes.  Ciclo de Caixa: Começa quando se faz o pagamento de compras de matéria prima e termina quando se recebe dos clientes.  Políticas Alternativas de Investimentos em Ativos Circulante: □ Políticas para equilibrar as quantidades de ativos de acordo com o volume de vendas.
*Não é tão simples, uma política restrita de investimento em ativos circulantes pode limitar a capacidade de vendas de uma empresa, por exemplo.

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capacidade de vendas de uma empresa, por exemplo.

 Necessidades de Caixa / Liquidez: □ Transações: para necessidades periódicas como folha de pagamentos, tributos mensais, etc. □ Precaução: porque uma empresa tem certeza de suas obrigações, porém não de suas receitas. □ Reciprocidade: quando o banco cobra da empresa que ela deixe dinheiro aplicado em troca serviços com linhas de crédito, por exemplo. □ Especulação: dinheiro reservado para oportunidades (fornecedor vendendo matéria-prima mais barata, por exemplo) - tomar cuidado com o custo de oportunidade do dinheiro parado

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Aula 11.2 - Administração de Caixa quarta-feira, 3 de outubro de 2012 13:12

□ Administração de Caixa:  Objetivo da Administração de Caixa: Minimizar o montante de caixa / liquidez que a empresa precisa manter para conduzir suas atividades e manter uma reserva para conseguir: ○ Obtenção de descontos com fornecedores ○ Pagamentos pontuais e manutenção de seu rating. ○ Atender demandas inesperadas de dinheiro $$  Minimização de Caixa: ○ Projeções corretas ○ Aplicações Financeiras ○ Linha de Crédito ("cheque especial da empresa")  Orçamento de Caixa: ○ Objetivo: utilização de projeções de entrada e saídas de caixas para prever saldos de caixa. ○ Serve para prever necessidades de empréstimos ou recursos disponíveis para aplicação ○ Timing: diário, semanal, mensal.  Mensal para planejamento anual.  Diário para administração de caixa. ○ Realizado com base em:  Projeções de vendas  Informações sobre cobranças e atrasos  Projeções de compras e pagamentos  Projeções de saídas de caixa, salários, encargos, tributos, fornecedores de energia, telefonia, etc.  Saldo inicial de caixa.  Saldo meta de caixa. □ Crédito:  Duplicatas a Receber: ○ Administração de duplicatas a receber  Começa pela decisão de concessão de crédito ao cliente ○ Política ótima de crédito  Maximiza o fluxo de caixa da empresa, dado nível de risco ○ O total de duplicatas a receber depende:  Do volume de crédito  Do Prazo Médio de Recebimento  Concessão de Crédito: ○ Determina se o crédito deve ser concedido e quais limites quantitativos. ○ Os Cinco C's:  Carácter Histórico  Capacidade Análise Financeira  Ex.: Índice de Liquidez e Endividamento  Capital Solidez Financeira (Ex.: Índice de Lucratividade)  Colateral Ativos em Garantia  Condições Econômicas e Empresariais  Elementos de Crédito:
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 Elementos de Crédito: ○ Descontos: Preços menores. Atraem clientes e reduzem prazo médio de recebimento. ○ Prazo: Período menores reduzem o prazo médio de recebimento (DSO) e saldo médio de Duplicatas a Receber, mas podem diminuir vendas. ○ Padrões de Crédito: Padrões e regras para a concessão de crédito. Padrões rígidos reduzem perdas, mas reduzem vendas. Redução de perdas diminui prazo médio de recebimento. ○ Política de Cobrança: Política mais rígida reduz prazo médio (DSO), mas pode prejudicar relação com clientes.  Variáveis - Chaves:

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Aula 11.3 - Administração de Estoques segunda-feira, 22 de outubro de 2012 13:08

• Gestão de Estoque ○ Representam investimento significativo ○ Empresa comercial 25% dos ativos ○ Empresa industrial 15% dos ativos ○ Matéria-prima ○ Produtos em processo ○ Produtos acabados ○ Custos de Carregamento  Armazenamento e Controle  Seguros e Impostos  Perdas com obsolescência, deterioração  Custo de Capital Empregado ○ Custos de Falta  Custo de Reabastecimento  Custos relacionados a reservas de segurança  Custos de oportunidade, tais como vendas perdidas e perdas de clientes ○ Tipos de Estoque:  Estoque de matéria-prima  Estoque de Produtos em Fabricação  Estoque de Produtos Acabados ○ Pontos de vista:  Vendas (aumento de vendas aumento da produção aumento de estoque)  Produção (eficiência-sem parar produção redução de custo unitário aumento de estoque)  Compras (aumento de compras redução de custo unitário aumento de estoque)  Financeiro (manda do custo de estoque para cada área)

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Aula 11.4 - Financiamento de Capital de Giro quarta-feira, 24 de outubro de 2012 13:06

• Políticas de Financiamento de Capital de Giro: ○ Moderada: Maturidade dos ativos é igual a maturidade dos financiamentos. Financiamentos de longo prazo cobrem os ativos não-circulantes e capital de giro permanente enquanto que variações no capital de giro são cobertas por financiamentos de curto prazo. ○ Agressiva: Utilização de recursos de curto prazo para financiar ativos de longo prazo. ○ Conservadora: Utilização de recursos de longo prazo para financiar ativos de longo prazo e ativos circulantes.  Há a possibilidade de sobra de dinheiro que, geralmente, é utilizada em aplicações em Marketable Securities (aplicações de curto prazo) - recuperar parte dos juros a serem pagos • Fatores levados em consideração nos financiamentos: ○ Prazo para financiar ○ Quais os instrumentos de captação (linhas) • Curto Prazo: ○ Vantagens do Crédito de Curto Prazo:  Custo mais baixo (menor taxa de juros)  Recursos podem ser obtidos mais rapidamente.  Pagamentos sem penalidades ○ Desvantagens do Crédito de Curto Prazo:  Risco maior  Pagamentos no curto prazo  Empresa pode ter problemas de renovação de linhas de crédito ○ Financiamentos:  Capital de Giro  Empréstimo  Desconto de títulos (custo menor que o do empréstimo) □ Bancos □ Factoring (juros maior ela assume maior risco) - geralmente as empresas procuram Factorings quando já esgotaram seus limites de crédito nos bancos.  Commercial Paper (CP) □ Apenas empresas S.A. abertas ou fechadas podem emitir Nota Promissória Comercial (NPC)  Debêntures: □ É um título de dívida de médio e longo prazo que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. □ Quem investe em debêntures se torna credor dessas companhias. □ Emissores: Sociedades Anônimas abertas e fechadas  FIDC: □ São fundos de investimento em direitos creditórios, cujas cotas são vendidas para investidores qualificados. Os fundos poderão ser abertos ou fechados. Os fundos abertos são aqueles em que os cotistas podem efetuar mais aplicações ou solicitar o resgate de sua cotas a qualquer momento. Os fundos fechados são aqueles em que o resgate de cotas ocorre ao término do prazo de duração, ou seja, na liquidação do FIDC. personalidade jurídica que empresta dinheiro para  Sociedade de Propósito Específico empresas, tomando como garantia os recebíveis dela. ________________________________________________________________________________________ *Laverage Buyout compra de outras empresas através de dinheiro advindo de dívidas. *Em longo prazo é mais fácil conseguir dinheiro através de venda de títulos de dívida (comercializáveis) do que por empréstimos ( restrição da periodicidade do capital dos bancos)

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Aula 12.1 - Risco e Retorno Esperado quarta-feira, 31 de outubro de 2012 13:07

• Risco: ○ Exposição a Perda ou Prejuízo ○ Chance de ocorrência de Evento Desfavorável ○ Risco de Investimento é a probabilidade de se ganhar menos que o retorno esperado.  Quanto maior a chance de retornos baixos ou negativos, mais arriscado o investimento. • Existe somente um preço e, consequentemente, um retorno de mercado para um determinado título. Dessa forma, nenhuma compensação pode ser obtida para o risco adicional de se ter uma carteira com uma única ação.

• Risco: ○ Risco do Ativo Krf (taxa livre de risco - título do governo)+ Risco Total (Risco Total = Risco Sistemático + Risco Não Sistemático) ○ Risco de Mercado - (Risco de todos os Ativos do Mercado) - Medido pelo Índice de Bolsa de Valores ○ Risco Específico - (Risco de uma ação / Risco relativo ao Risco de Mercado)

• Coeficiente Beta (β): ○ Beta mede o risco de mercado de uma ação. Ele mostra a volatilidade relativa de uma ação em relação ao mercado. ○ VOLATILIDADE DO RETORNO DE UMA AÇÃO EM RELAÇÃO A VOLATILIDADE DE RETORNO DO MERCADO. ○ Tendência de uma Ação individualmente variar em relação ao mercado. ○ Cov(Kj,Km) / Variância retorno do mercado (cap. 5) reage com o mercado metade da volatilidade do mercado reage mais que o mercado risco menor que o do mercado
*a maioria das ações tem betas na faixa de 0,5 a 1,5.

○ O Beta mede o risco da ação (volatilidade) que está além do risco do mercado. ○ Como são calculados os Betas?  Através da regressão dos retornos passados da ação i versus retornos do mercado. ○ O Beta de uma carteira pode ser encontrado através da ponderação entre os Betas e as quantidades de cada ação.  O Beta da carteira pode ser ponderado pois ele já engloba o efeito da correlação entre os ativos e o mercado, enquanto que o desvio padrão não (para calcular desvio padrão de uma carteira é necessário que seja calculado o retorno esperado da carteira). • Market Risk Premium (MRP): ○ Diferença entre Km (risco da carteira de mercado) e Krf (taxa livre de risco) ○ Se o MRP é 7% e o beta de uma ação é 1,0 => devo exigir 7% de retorno nessa ação (beta da ação = beta de mercado) ○ Se o MRP é 7% e o beta de uma ação é 1,29 => devo exigir 7%*1,29 de retorno nessa ação

*Quando o Retorno Esperado é maior que o exigido, isso representa uma chance de ganhar dinheiro, porém que
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*Quando o Retorno Esperado é maior que o exigido, isso representa uma chance de ganhar dinheiro, porém que dura frações de segundo. Logo o preço da ação sobre e equaliza os dois valores. • Importância de Reduzir o Beta para uma empresa: ○ Redução do Custo de Capital (WACC) ○ Tornar a distribuição de dividendos mais estável (retorno efetivo mais estável) volatilidade diminuição do Beta diminuição do Custo de Capital

diminuição da

• Linha de Mercado de Títulos (Security Market Line - SML) ○ Linha da função de variação da taxa de risco livre (Krf) ○ Aumento na aversão ao risco maior inclinação da SML ○ Aumento da taxa de inflação deslocamento positivo da SML

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Aula 12.2 - Fórmulas Risco e Retorno segunda-feira, 5 de novembro de 2012 13:24

• • Retorno Esperado: ○ Fórmula: • Desvio Padrão: ○ Fórmula: • Covariância: ○ Fórmula: • Portfólio Eficiente: ○ Maior retorno esperado - Qualquer nível de Risco ○ Menor Grau de Risco - Qualquer Retorno Esperado • Quais são as suposições do CAPM? ○ Investidores buscam maximizar a utilidade da riqueza ○ Não há custos de transação ○ Não há tributação ○ Investidores assumem que suas operações de compra e venda não alteram os preços ○ Todos os ativos têm quantidades dadas e fixas. • Carteiras Combinando Ativo

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Caderno de Finanças - Arthur Mendes sexta-feira, 19 de abril de 2013 20:26

• Professor: Arthur Ridolfo Finanças Corporativas I

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Corporate Finance Assignment 1

...Assigment 1 Problem 1 a) “The fact that firms so heavily rely on their internal capital market as a source of financing is strong evidence that internal markets are more efficient than external markets.” Firms use internal capital because it is much easier for managers to use profits from previous years to finance their investments, management don´t have to prove their investment decisions to investors. If management would need to finance investment with external capital, the cost of the capital would much higher than using internal capital. Issues would cause direct costs for (järjestämisestä) and take time and effort from the management. Indirect costs could also (accure) when management would need to underprice the issue to make sure it would succeed. Firms rely on their internal capital because it is easier and cheaper way to finance investments. It does not mean that external markets are more unefficent than internal and the (väite) is false. b) “When underwriting equity or bond issues, investment banks are merely acting as financial intermediaries without taking any risk of their own. Therefore, they are charging unrealistically high fees for their services.” Underwriters act in three different roles. Firstly, they provide financial advisory and make careful analysis what the issue is likely to be worth. Underwriters also have dialogies with the potential investors to find out how high the demand is with different prices. Secondly, underwriters will...

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...screen or printed page of such transmission. The JSTOR Archive is a trusted digital repository providing for long-term preservation and access to leading academic journals and scholarly literature from around the world. The Archive is supported by libraries, scholarly societies, publishers, and foundations. It is an initiative of JSTOR, a not-for-profit organization with a mission to help the scholarly community take advantage of advances in technology. For more information regarding JSTOR, please contact support@jstor.org. http://www.jstor.org Sun Oct 21 09:10:16 2007 Journal of Economic Perspectives-Volume 15, Number 2-Spring 2001-Pages 81-1 02 Capital Structure Stewart C. Myers he study of capital structure attempts to explain the mix of securities and financing sources used by corporations to finance real investment. Most of the research on capital...

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...recently conducted a comprehensive survey that analyzed the current practice of corporate finance, with particular focus on the areas of capital budgeting and capital structure. The survey results enabled us to identify aspects of corporate practice that are consistent with finance theory, as well as aspects that are hard to reconcile with what we teach in our business schools today. In presenting these results, we hope that some practitioners will find it worthwhile to observe how other companies operate and perhaps modify their own practices. It may also be useful for finance academics to consider differences between theory and practice as a reason to revisit the theory. We solicited responses from approximately 4,440 companies and received 392 completed surveys, representing a wide variety of firms and industries.1 The survey contained nearly 100 questions and explored both capital budgeting and capital structure decisions in depth. The responses to these questions enabled us to explore whether and how these corporate policies are interrelated. For example, we investigated whether companies that made more aggressive use of debt financing also tended to use more sophisticated capital budgeting techniques, perhaps because of their greater need for discipline and precision in the corporate investment process. More generally, the design of our survey allowed for a richer understanding of corporate decision-making by analyzing the CFOs’ responses in the context of various company...

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Theory & Practice of Corporate Finance

...Special issue about the study subject 6 2.3. Relating issues raised in the article with the business environment and financial system in Ethiopia 7 2.4. Points we Agree or Disagree with 7 2.5. One part of the article that helped to understand finance 8 III. Hypothesis Comparison. 8 IV. How the information in the article affect the business manager in us 9 4.1. Becoming a better financial manager 9 4.2. Becoming a better professional 9 4.3. Practicing suggestions in the article 9 4.4. Issues listed by the authors 10 References 13 I. Article Summary 1.1. Article Title: The theory and practice of corporate finance: Evidence from the field 1.2. Authors: John R. Graham and Campbell R. Harvey 1.3. Publication: the article is published in the Journal of Financial Economics, Volume 60, Issue 2, Pages 187-243, dated 31/05/2001. The publisher is North-Holland. 1.4. Reviewer: Group 8 members 1. 1.5. Purpose of the Article The article reports the result of a comprehensive survey on the practice of corporate finance conducted in 1999 G.C by the above mentioned two authors in the USA. Unlike previous similar studies in theory and practice of corporate finance, the article address a broader scope in the field of corporate finance including capital budgeting, cost of capital and capital structure, which according to the authors allows “linking responses of survey participants across areas”. Selecting a large sample of cross-section firms with approximate population size of...

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Dividend Policy

...remains one of the most contested issues in finance. Dividend policy is concerned with financial policies regarding paying cash dividend in the present or paying an increased dividend at a later stage. Whether to issue dividends and what amount, is determined mainly on the basis of the company's unappropriated profit (excess cash) and influenced by the company's long-term earning power. When cash surplus exists and is not needed by the firm, then management is expected to Payout some or all of those surplus earnings in the form of cash dividends or to repurchase the company's stock through a share buyback program. Management must also choose the form of the dividend distribution, generally as cash dividends or via a share buyback. Various factors may be taken into consideration: where shareholders must pay tax on dividends, firms may elect to retain earnings or to perform a stock buyback, in both cases increasing the value of shares outstanding. Alternatively, some companies will pay "dividends" from stock rather than in cash. Our group have selected 3 journals related to the dividend policy in our quest to understand the factors/determinant of the latter and its relationship with investment opportunities and corporate finance. Further the chosen journals concentrated on the research dividend policy affecting firm’s in the emerging market. The following are the reviews of the said journals. 2.0. Journal Review 1 Nguyen Thi Xuan Trang. (2012)....

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...FIN200 Corporate Finance (2nd Term 2012-2013) Solution for Corporate Finance, Ross, Westerfield, and Jaffe, 9th edition CHAPTER 20 ISSUING SECURITIES TO THE PUBLIC Answers to Concepts Review and Critical Thinking Questions 1. A company’s internally generated cash flow provides a source of equity financing. For a profitable company, outside equity may never be needed. Debt issues are larger because large companies have the greatest access to public debt markets (small companies tend to borrow more from private lenders). Equity issuers are frequently small companies going public; such issues are often quite small. Additionally, to maintain a debt-equity ratio, a company must issue new bonds when the current bonds mature. From the previous question, economies of scale are part of the answer. Beyond this, debt issues are simply easier and less risky to sell from an investment bank’s perspective. The two main reasons are that very large amounts of debt securities can be sold to a relatively small number of buyers, particularly large institutional buyers such as pension funds and insurance companies, and debt securities are much easier to price. They are riskier and harder to market from an investment bank’s perspective. Yields on comparable bonds can usually be readily observed, so pricing a bond issue accurately is much less difficult. It is clear that the stock was sold too cheaply, so Eyetech had reason to be unhappy. No, but, in fairness, pricing the stock in such a situation...

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...M Finance Vrije Universiteit Amsterdam - Fac. der Economische Wet. en Bedrijfsk. - M Finance - 2012-2013 Vrije Universiteit Amsterdam - Fac. der Economische Wet. en Bedrijfsk. - M Finance - 2012-2013 I Inhoudsopgave Vak: Institutional Investments and ALM Vak: Valuation and Corporate Governance Vak: Thesis Vak: Asset Pricing Vak: Derivatives and Asset Management Vak: Empirical Finance Vak: Research Project Finance Vak: Financial Markets and Institutions Vak: Private Equity and Behavioral Corporate Finance for Finance Vak: Financial Risk Management (Quantitative Finance) Vak: Real Estate Management Vak: Adv Corporate Finance 4.1 Vak: Valuation and Corporate Governance for Finance Vak: Institutional Investments and ALM for Finance 1 2 3 3 4 6 7 9 10 11 12 13 14 14 Vrije Universiteit Amsterdam - Fac. der Economische Wet. en Bedrijfsk. - M Finance - 2012-2013 II Institutional Investments and ALM Course code Credits Language of tuition Faculty Coordinator Teaching staff Teaching method(s) E_FIN_IIALM () 6.0 English Fac. der Economische Wet. en Bedrijfsk. prof. dr. C.G.E. Boender prof. dr. C.G.E. Boender, prof. dr. T.B.M. Steenkamp Lecture Course objective Achieve advanced knowledge of the investment process of institutional investors, like pension funds and insurers. The main objective is to fully understand the most important theoretical concepts in the institutional investment process and the way these concepts are used in practice. After following the...

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