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Mercado de Vinhos de Chicago
Perspectiva Geral e Principais Conclusões para Portugal

Janeiro 2004

Disponível para download no site da ViniPortugal – Secção Estudo Porter www.viniportugal.pt

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Confidential – Draft For Review

Índice
A. Objectivo deste documento B. Contexto C. Consumidores de Vinhos D. Definição de Preços de Vinhos Portugueses E. Canais F. Implicações e considerações para Portugal 3 3 5 7 9 12

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A. Objectivo deste documento
Tendo definido Nova Iorque e a Florida como alvos primários, Chicago foi escolhido pelo grupo de trabalho como um mercado-alvo secundário nos EUA. Nesse sentido, o Monitor Group realizou um conjunto de entrevistas com os principais retalhistas e distribuidores, bem como com consumidores, para conhecer melhor o mercado e para verificar a que níveis Portugal poderá actuar para obter o máximo de impacto. Este documento visa resumir as principais conclusões decorrentes dessas entrevistas e as prioridades que os produtores de vinhos portugueses devem ter em conta ao abordar o mercado de vinhos de Chicago.

B. Contexto
O estado de Illinois, e Chicago em particular, apresenta algumas oportunidades interessantes para os produtores de vinho portugueses devido à dimensão do mercado, no que toca especificamente a vinhos importados e ao tipo de países que actualmente estão a desenvolver campanhas para conquistar esse mercado.



O consumo de vinhos de mesa no Illinois está a aumentar 8%1 pa, ligeiramente acima do crescimento norte-americano de 7%. Para além disso, como se pode ver na Fig. 1, o consumo per capita acompanha o consumo médio norte-americano, embora seja ligeiramente inferior ao consumo de estados como a Califórnia, a Florida e Nova Iorque.
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Consumo de Vinho em estados seleccionados dos EUA
Consumo Total de Vinho em Estados Seleccionados (2001 E)*
81 M. L Estados Prioritários Estados de Segunda Prioridade Outros Estados

14

12

41 M. L

10

Consumo Per Capita (Litros/Ano)

8

Consumo médio per capita nos EUA
370 M. L 160 M. L 82 M. L

6

4

167 M. L 91 M. L 104 M. L

2

0
Massachusetts

0
Connecticut

California

Florida New Jersey

NI

Illinois

Texas 118.7

População Total (M.) Nota: * Os valores totais correspondem ao consumo total em Milhões de Litros Fonte: Beverage Marketing, Depts. de Estado de controlo de rendimentos e de consumo de bebidas, Recenseamento EUA, Análise pelo Monitor Group
POR-TAO Copyright © 2003 Monitor Company Group, L.P. — Confidential — LON

Fig. 1 Consumo de vinho per capita de estados seleccionados dos EUA vs. população total
1

Crescimento de consumo aparente de vinhos importados em 2001-2002, base de dados da Impact
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Como se pode ver na Fig. 2a, no Illinois os vinhos da Califórnia constituem o grosso dos vinhos nacionais consumidos. O mercado de importação nesta região está ligeiramente subdesenvolvido, com o Illinois a ocupar a 6ª posição entre os principais estados importadores de vinhos, proporcionando um espaço amplo e relativamente fragmentado para o avanço de Portugal. Como se pode ver na Fig. 2b, o vinho importado dominante no Illinois é o vinho italiano, o que se justifica pela proporção de italianos na vasta comunidade de origem europeia. A força da presença italiana em Chicago teve como resultado o aparecimento de inúmeros restaurantes e locais de consumo de comida. Isto terá provavelmente contribuído para o crescimento acentuado de restaurantes (on-trade), um facto referido por vários entrevistados. No entanto, não existem outros países importadores importantes a dominar o actual mercado de importação, embora se verifique o poder tradicional da Austrália e da França.
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Consumo de vinho de mesa por estado, segundo origem
Consumo Aparente de Vinho de Mesa por Origem (2002)
40 Outras Importações Alemanha Chile França Austrália Itália Total Nacional

35 2,1 30 2,6

0,5 0,3 0,8

25

Milhões Caixas 9 Litros

20 0,2 15 28,1 0,9 10 1,3 0,8 2,4 0,8 0,8 0,2 1,0 1,7 0,7 0,2 0,3 0,7 5 10,6 11,6 8,4 0,9 0,1 0,3 0,1 0,5 0,4 1,5 0,4 0,2 0,1 0,6 0,4 7,4 1,0 0,4 0,4 6,8 0,4 0 California New York Florida Texas New Jersey IIIinois Massachusetts Connecticut Média Estado EUA 3,2 0,2 0,2 0,7 0,4 0,2 0,1 0,1 0,2 10,3 0,2 0,8 0,1 0,4 1,4 0,7 0,7 0,4

6,5

Fonte: O Mercado de Vinhos Norte-Americano, Análise e Previsão do Impact Databank (2003)
POR-TAO Copyright © 2003 Monitor Company Group, L.P. — Confidential — LON

Fig. 2a Consumo de vinho segundo origem para estados seleccionados
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Consumo de vinho importado por estado, segundo origem
Consumo Aparente de Vinho de Mesa por Origem (2002)
6,4 0,8 0,2 5 0,8 Outras Importações Alemanha Chile França Austrália Itália

8 6,3 0,5 0,3

5,2 0,8 0,8 0,2

Milhões Caixas 9 Litros
3

1,3 2,1 0,9

0,7 3,3 0,3 1,0 0,8 0,4 0,6 0,4 0,1 2,7 0,2 0,3 0,5 0,7 1,7 1,5 0,9 0,1 2,3 0,2 0,2 0,4 0,4 1,0 IIIinois

3,7 0,4 0.4 0.7 1,9 0,2 0,2 0,4 0,4 0,7 Massachusetts 1,0 0,1 0,2 0,4 0,2 1,4 0,1 0,7

0.1

2,4

2,6

0 New York California Florida New Jersey Texas Connecticut Média Estado EUA

Total Importado Total Nacional

27% 73%

18% 82%

21% 79%

24% 76%

20% 80%

19% 81%

23% 77%

21% 79%

20% 80%

Fonte: O Mercado de Vinhos Norte-Americano, Análise e Previsão do Impact Databank (2003)
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Fig. 2b Consumo de vinho importado segundo origem para estados seleccionados
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No entanto, tem-se verificado uma actividade considerável centrada em Chicago por parte dos produtores de vinhos espanhóis. A campanha inclui a organização de um conjunto de eventos de prova de vinhos em Chicago. Os sites que divulgam cursos e provas de vinhos apresentam regularmente eventos espanhóis. Um desses sites é o www.localwineevents.com, onde se anuncia um evento relacionado com vinhos espanhóis e mediterrânicos, a decorrer de Janeiro a Março em Chicago. Os consumidores também notaram o aumento de provas de vinhos espanhóis. o “Existem imensos bares de tapas que organizam provas. Na realidade, convidam os próprios enólogos espanhóis a participar nas noites de provas e são um grande sucesso”- consumidor de vinhos de Chicago O sector referiu igualmente o aumento do marketing relacionado com os vinhos espanhóis, com um número crescente de vinhos disponíveis, juntamente com campanhas de colocação de expositores nos topos de gôndola ou em ilha nos supermercados e a realização de provas em lojas. Os retalhistas verificaram um aumento subsequente dos clientes que pedem vinhos portugueses e consideram que este facto está directamente relacionado com a campanha dos vinhos espanhóis. o “Agora toda a gente conhece os vinhos espanhóis – na imprensa, é impossível ignorá-los e talvez as pessoas percebam que Portugal também tem algo bom para oferecer” – comprador de vinhos espanhóis, Sam’s Wines – loja de bebidas de Chicago

C. Consumidores de Vinhos
Os consumidores de vinhos de Chicago assemelham-se mais aos consumidores de Nova Iorque do que aos da Florida, com níveis crescentes de sofisticação em relação ao vinho que ultrapassam o seu mero consumo. Parece haver um interesse crescente em experimentar novos vinhos. Também existe um conhecimento reduzido sobre Portugal, o que representa a base ideal para o lançamento de iniciativas de marketing para os vinhos portugueses. • Como se pode ver na Fig. 3, o rendimento per capita no Illinois está muito mais próximo do de Nova Iorque do que dos outros mercados estudados, o que sugere que os consumidores de Chicago dispõem de mais rendimentos para gastar em produtos de luxo como o vinho.
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Dados Demográficos dos Consumidores — Rendimento do Agregado Familiar por Estado
100%

Distribuição de População segundo Rendimento do Agregado Familiar (1999)
15,3% 14,4% 10,4% 8,7% 10,6% 11,6% 18,5% 18,4% 20,7% 17,4% 18,4% 11,5% 12,3%

> 100

9,5%

10,2%

$75,000 a $99,999

75%

19,5%

$50,000 a $74,999

50%

16,5%

14,8% 16,2% 11,4% 11,9% 14,2% 13,5%

16,5%

$35,000 a $49,999 $25,000 a $34,999 $15,000 a $24,999 $10,000 a $14,999 Menos de $10,000

12,8%

25%

11,7% 11,3% 6,4% 5,5% 11,5% 8,3% Illinois

14,5%

13,6%

12,8% 6,3% 9,5% USA

6,7% 9,6% Florida

6,6% 10,4% Texas

0%

New York

Rendimento médio Rendim. per capita

$43,393 $23,389

$46,590 $23,104

$38,819 $21,557

$39,927 $19,617

$41,994 $21,587

Fonte: Recenseamento EUA 2000
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Fig. 3 Rendimento de Agregado Familiar em Estados Seleccionados
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Existe um nível emergente de sofisticação e de conhecimento especializado entre os consumidores de vinhos em Chicago, expresso de diversas formas. Tem havido um aumento geral do interesse em redor dos eventos e cursos relacionados com vinhos na cidade, porque os consumidores querem saber mais sobre os vinhos que bebem organizações como a Chicago Wine School estão a crescer e a aumentar de forma constante o número de cursos disponíveis. o “Todos os meus amigos se interessam por vinhos e muitos deles frequentam cursos – há muito por onde escolher”- consumidor de Chicago o “Algumas pessoas na nossa empresa levam muito a sério o vinho que consomem… Já tivemos noites de provas na empresa e, aliás, a última foi uma prova de vinho espanhol” – consumidor de Chicago



Os consumidores interessados em conhecer novos vinhos normalmente procuram essa informação em revistas sobre vinhos e na imprensa especializada, as quais influenciam de forma significativa o seu comportamento de compra. o “Muitas vezes aparecem clientes a pedir um determinado vinho que foi referido numa revista como a Spectator” – retalhista de Chicago O facto de também pedirem conselhos aos funcionários das lojas revela a sua abertura em relação a novos vinhos e a necessidade de obterem mais informação sobre os vinhos antes de os comprarem, sendo por isso “avaliadores de vinhos” e não apenas consumidores de vinhos. Para além disso, como se pode ver na Fig. 4, nove consumidores entrevistados afirmaram que, para experimentarem um vinho de Portugal, para além da recomendação de um amigo, os elementos influenciadores mais importantes na escolha desse vinho seriam uma classificação numa revista e a recomendação de um especialista numa loja.
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Elementos Influenciadores de Compra de Vinhos Portugueses
Elementos Influenciadores Importantes para Compra de Vinhos de Portugaln = 10
Recomendação de amigo Recomendação de um especialista numa loja Classificação do Vinho em Revista Leitura de informação sobre o vinho Prova em loja especializada Casta conhecida Ofertas Especiais Embalagem interessante Prova num supermercado Marca conhecida Apresentado num anúncio 0 0 5 Nº de inquiridos que classificaram cada característica como Importante ou Muito Importante 10 2 2 4 4 4 5 7 9 9 9

Fonte: Entrevistas do Monitor Group em Chicago, Outubro de 2003
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Fig. 4 Elementos Influenciadores Mais Importantes ao Experimentar um Vinho Português
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Tendo em conta a origem dos vinhos importados no Illinois anteriormente referida, os consumidores de vinhos em Chicago parecem experimentar mais vinhos provenientes de países do Velho Mundo do que de países do Novo Mundo. Isto indica que estariam mais receptivos à proposta de um vinho português. Quando interrogados sobre a origem do último vinho que tinham experimentado, os 9 entrevistados responderam da seguinte forma: o 5 experimentaram vinhos europeus (França x 2, Espanha, Alemanha, Portugal) o 3 experimentaram vinhos dos EUA o 1 experimentou um vinho australiano



No entanto, apesar do interesse crescente pelos vinhos, em Chicago os vinhos portugueses ainda sofrem de um relativo anonimato. o Durante as 9 entrevistas a consumidores, quando se perguntou se conheciam algum vinho português, todos responderam "Não". o Quando se perguntou se podiam dizer o nome de regiões produtoras de vinho em Portugal, apenas um dos inquiridos respondeu “Porto”; os restantes 8 não conheciam nenhuma Embora não exista nenhum conhecimento real dos vinhos portugueses entre os consumidores, parece não haver qualquer tipo de preconceito em relação aos mesmos, o que proporciona uma base sobre a qual os vinhos podem ser divulgados e vendidos. o “Penso que os consumidores não têm nada contra os vinhos portugueses, não existe qualquer tipo de carga negativa ou algo semelhante, trata-se apenas de uma situação de falta de conhecimento” – distribuidor de Chicago De facto, segundo as entrevistas a consumidores, entre aqueles que tinham algum tipo de expectativa em relação a um vinho português, quase todos expressaram uma perspectiva positiva o “A única expectativa que tenho em relação aos vinhos portugueses é que serão semelhantes a vinhos produzidos noutros países da Europa ocidental, como Espanha, Itália e França” – consumidor de Chicago

D. Definição de Preços de Vinhos Portugueses
Em termos gerais, as entrevistas ao sector e aos consumidores, juntamente com uma análise do ponto médio de definição de preços dos concorrentes directos, sugerem que um ponto de definição de preços adequado para Portugal tentar impor, após a conclusão das campanhas nos mercados primários de Nova Iorque e da Florida, situa-se imediatamente abaixo do limite dos $10. • O estudo de consumidores revelou que, das 10 pessoas entrevistadas, todas afirmaram estar dispostas a pagar mais de $12 por uma garrafa de vinho português

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O preço médio do vinho português em Chicago actualmente está nos $6,192 nas lojas de bebidas e, embora a relação qualidade-preço seja considerada razoável, todos os membros do sector com quem falámos sugeriram que esta tendência actual era demasiado baixa. Os vinhos portugueses devem ter preços entre $9-15 para obter credibilidade junto dos consumidores mais sérios. Talvez a introdução inicial de vinhos de qualidade a $9,49- $9,99 seja uma boa estratégia de preço para facilitar a penetração dos produtos no mercado e a presença mais regular de vinhos portugueses nos cestos de compras dos consumidores. o “Existem muitas garrafas de vinhos portugueses a $5-9 nas lojas. Mas as pessoas que as compram procuram apenas vinhos baratos. Se quiser ser levado a sério pelos consumidores, tem de vender garrafas a $9-15. Só então os consumidores especialistas em vinhos os comprarão”- distribuidor de Chicago o “Normalmente, gasto cerca de $12 com a maioria dos vinhos. Se for algo novo, talvez devesse ser um pouco mais barato – digamos $9-10 para que eu experimente. E penso que a maioria das pessoas considera que o vinho barato é vinho fraco – é sempre um pouco arriscado.” – consumidor de Chicago



Para além disso, analisando o actual nível de preços dos vinhos espanhóis nas lojas de bebidas de Chicago, o seu preço médio é de $9,73. Como se pode ver na Fig. 5, existem alguns vinhos espanhóis vendidos a preços entre $9-15, com muito poucos vinhos ultra premium / icon a $20+. Assim, o actual ponto de definição de preços português de $6,19 em Chicago poderá projectar uma imagem inadequada de Portugal como irmão mais pobre da Espanha, o que constituirá um factor negativo que as empresas poderão ter de ultrapassar no futuro.
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Vinhos espanhóis vendidos em Lojas de Bebidas de Chicago

Preço Médio Anual Versus Volume de Vinhos Espanhóis Vendidos em Lojas de Bebidas de Chicago
25

20

15
Preço médio anual ($) por garrafa*

10

5

0 0 200 400 600 800
Nº de caixas de 9l Nota: Preço médio de vinhos espanhóis = $9,73, com base em garrafa de 750ml Fonte: AC Nielsen (Dados relativos ao período de 13 semanas até 06/07/03);
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1.000

1.200

1.400

Fig. 5 Preço e Volume Médio Anual de Vinhos Espanhóis em Lojas de Bebidas de Chicago
2

AC Nielsen (Dados relativos ao período de 13 semanas até 06/07/03)
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E. Canais
Em Chicago, identificámos 5 tipos diferentes de canais de venda de vinhos. Na Fig. 6 são apresentados os melhores exemplos de cada tipo e adiante analisamos em detalhe cada um deles. Os canais apresentam níveis variáveis de sofisticação e alguns poderão ser melhores do que outros para ajudar a desenvolver e estabelecer a melhor marca para Portugal. Grandes Cadeias de Lojas • Normalmente, são superfícies de grandes dimensões e de grande consumo, onde os consumidores fazem o grosso das suas compras • A maioria dos vinhos são vinhos de grandes marcas provenientes dos EUA, da Itália, do Chile e da Austrália, deixando um espaço limitado nas prateleiras para outros países Existe uma selecção muito maior de vinhos vendidos em grandes quantidades e de magnums (garrafas de 1,5 L) do que em outros pontos de venda As suas secções de vinhos geralmente não estão muito bem organizadas, apresentando uma segmentação básica segundo castas internacionais, mas raramente segundo a origem Existe pouca ou nenhuma assistência à escolha de um vinho, bem como informação sobre os vinhos, ou informação promocional básica para os lineares (excepto Costco) A maioria dos consumidores compram vinhos nestes locais por uma questão de conveniência o “Não costumo comprar vinho no Dominick’s, excepto quando quero apenas levar algum para casa e é mais prático porque tenho o carro. Não gosto de comprar vinhos aqui – não está muito bem organizado”- consumidor de Chicago Pequenas Cadeias de Lojas • Em geral são lojas mais pequenas, em menor número do que as grandes cadeias de lojas • • Os consumidores também fazem as suas compras semanais nestas lojas, embora normalmente sejam consumidores mais sofisticados As lojas são mais organizadas ao nível de todos os seus departamentos, incluindo a secção de vinhos o Dispõem de uma boa secção de charcutaria e organizam regularmente na loja eventos relacionados com comida e vinhos, proporcionando assim a oportunidade de realizar provas e aumentar o conhecimento dos produtos • Têm uma selecção razoável de vinhos internacionais bem organizada e proporcionam uma experiência mais agradável na compra de vinhos o “Se tivesse de comprar vinho numa loja, comprava-o na Whole Foods ou na Treasure Island. Organizam provas na loja e as pessoas vão lá para experimentar as coisas diferentes que têm para oferecer” – consumidor de Chicago

• •





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o “A Whole Foods tem uma boa selecção internacional e está muito mais centrada em vinhos provenientes de países do Velho Mundo que não se encontram em todas as lojas” – distribuidor de Chicago
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Exemplos de diferentes canais em Chicago
Vinhos Correntes de Mercado de Massas Volume Limitado ou Vinhos Exclusivos

Grandes Cadeias de Lojas

Pequenas Cadeias de Lojas

Principais Lojas de Bebidas

Lojas de Bebidas Independentes

Consumo Imediato

Dominick’s Fine Dominick’s Fine Foods Foods – 99 lojas no IL – 99 lojas no IL Jewel Osco Jewel Osco – 39 lojas em – 39 lojas em Chicago Chicago – 100 lojas no IL – 100 lojas no IL Costco Costco – 10 armazéns – 10 armazéns na zona de na zona de Chicago Chicago

Whole Foods Whole Foods – 3 lojas em – 3 lojas em Chicago Chicago – 9 lojas no IL – 9 lojas no IL Sunset Foods Sunset Foods – 4 lojas no IL – 4 lojas no IL Treasure Island Treasure Island – 4 lojas em – 4 lojas em Chicago Chicago

Sam’s Wine Sam’s Wine – 1 loja no – 1 loja no centro de centro de Chicago Chicago Binny’s Binny’s Beverage Depot Beverage Depot – 3 lojas em – 3 lojas em Chicago Chicago – 15 lojas no IL – 15 lojas no IL

Di Carlos Di Carlos Schaeffer’s Wine Schaeffer’s Wine Muitas outras Muitas outras lojas com níveis lojas com níveis variados de variados de sofisticação e sofisticação e gamas de gamas de produtos produtos

Bares Bares especializados especializados em vinhos em vinhos – Ex. Bin 36 – Ex. Bin 36 Restaurantes Restaurantes

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Fig. 6. Exemplos de Diferentes Canais em Chicago

Principais Lojas de Bebidas • Sam’s e Binny’s são lojas conhecidas pelas excelentes listas de vinhos para venda o Dispõem de uma gama alargada de marcas de qualidade, bem como de vinhos especializados e novos e interessantes vinhos o “Por vezes, o Tribune refere um vinho novo que parece ser interessante e sabemos que o iremos encontrar sempre na Sam’s” – consumidor de Chicago • • Organizam provas regulares e promoções na loja, bem como um número crescente de cursos sobre vinhos Têm sempre um conjunto de especialistas em vinhos na loja, que os consumidores podem consultar para pedir conselhos e recomendações o “A Sam’s tem pessoal muito prestável - o meu marido pede-lhes sempre informação sobre vinhos antes de fazer alguma compra” – consumidora de Chicago • A Sam’s separou recentemente a sua secção portuguesa da secção espanhola, que está a crescer rapidamente e é extremamente popular. Também tem consumidores que pedem vinhos portugueses e está interessada em aumentar a sua gama A Binny’s também dispõe de balcões de venda de queijos internacionais em algumas das suas lojas, os quais podem proporcionar a oportunidade de lançar algumas campanhas conjuntas entre as secções de comida e de vinhos
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Lojas de Bebidas Independentes • Esta categoria inclui as lojas mais variadas, desde as lojas de bebidas “Mom & Pop”, que são semelhantes a lojas de conveniência, até lojas de vinhos de qualidade • Os dois retalhistas apresentados na Fig. 6, a Di Carlos e a Schaeffer’s, são exemplos de lojas de vinhos de qualidade que se orgulham das suas gamas de vinhos internacionais e especializados Estas lojas tendem a estar situadas nas zonas mais prósperas dos subúrbios e têm uma base de clientes mais especializada Para além de vinhos, normalmente disponibilizam uma boa gama de Vinhos do Porto e de Xerez, bem como charutos

• •

Consumo Imediato • Existe uma grande variedade de restaurantes e bares em Chicago, com uma gama alargada de tipos de cozinha • Uma tendência que parece ser crescente, especialmente entre as faixas etárias mais jovens com posses, é a frequência de bares especializados em vinhos e também de restaurantes que se orgulham de incluir nas suas listas os principais vinhos internacionais o Um bar que foi referido pelos consumidores é o Bin 36, um bar especializado em vinhos com restaurante e que dispõe de uma loja de vinhos onde são organizados eventos e cursos de provas. Recebe grande atenção por parte dos meios de comunicação social, devido à sua excelente gama de vinhos mais invulgares o “Os profissionais mais jovens que vêm à loja frequentam muitos bares que estão na moda e quando provam um vinho querem pensar que estão a comprar algo internacional e sofisticado – é uma boa forma de chamar a atenção para um determinado vinho e eles estão dispostos a gastar dinheiro em vinhos” – comprador espanhol, Sam’s Destes 5 canais diferentes, 3 são claramente mais sofisticados na forma como encaram os vinhos e atraem o tipo de consumidores com mais probabilidades de experimentar um vinho novo. Estes são: • • • Pequenas cadeias de lojas Principais lojas de bebidas Consumo imediato seleccionado

Para além disso, durante as entrevistas com os consumidores, quando foi abordada a questão da prova de novos vinhos, 9 dos 10 inquiridos afirmaram que iriam a algum tipo de estabelecimento especializado para comprar vinhos, sobretudo devido ao aconselhamento disponível nestes canais. Isto por oposição aos 7 em cada 10 que normalmente compram a maioria dos seus vinhos em lojas de vinhos especializadas.

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F. Implicações e considerações para Portugal
A partir das entrevistas e estudos realizados, existem algumas conclusões importantes para os enólogos portugueses e ao nível das áreas em que estes se devem concentrar ao tentar promover vendas no mercado de Chicago. No entanto, por uma questão de clareza, o Monitor Group recomenda que, até ser estabelecida uma categoria em Nova Iorque e na Florida, a área de Chicago / Illinois NÃO se deve tornar um alvo prioritário, mas servir apenas de apoio no caso de qualquer tipo de mudança adversa em algum dos estados de primeiro plano. As implicações potenciais incluem: • Em primeiro lugar, como foi referido na secção sobre canais, existem claramente 3 canais que apresentam oportunidades atractivas para Portugal e que abrangem consumidores que fazem parte do mercado-alvo de Portugal o Pequenas cadeias de lojas Estes retalhistas dispõem actualmente das gamas de vinhos provenientes do Velho Mundo nas quais Portugal tem melhor desempenho Têm uma base de clientes que aprecia provas realizadas na loja e que seria mais facilmente atraída pela proposta de Portugal o Principais Lojas de Bebidas Segundo as entrevistas a consumidores, é evidente que, para que um vinho novo tenha sucesso, terá de ser incluído nas listas de venda das principais lojas de bebidas a fim de obter credibilidade Também será aí que os consumidores irão procurar um determinado vinho que conheceram através de publicidade o Bares e restaurantes de consumo imediato seleccionados A curto prazo, poderão surgir oportunidades para lançar campanhas em bares especializados, que visam conquistar o reconhecimento do público através da oferta de novos produtos • Em termos de comunicação e de publicidade destinada aos consumidores em Chicago, a imprensa escrita parece ser o meio mais influente e eficaz de alcançar os consumidores-alvo. o “Os consumidores precisam de saber mais. Todas as pessoas que se interessam por vinhos lêem a Spectator – um artigo publicado nessa revista terá um grande impacto, fazendo com que as pessoas procurem um determinado vinho nas lojas. As pessoas que lêem as revistas de vinhos irão, sem dúvida nenhuma, ter uma atitude mais aberta em relação aos vinhos portugueses” – distribuidor de Chicago o Para além da Spectator, o Chicago Tribune apresenta regularmente artigos sobre gastronomia e vinhos. O seu crítico especializado em gastronomia e vinhos, William Rice, tem muito prestígio e a sua coluna é muito influente • Devido à sofisticação crescente do mercado de Chicago, existem alguns atributos ao nível de design e de embalagem que podem ser conjugados com as expectativas do mercado e tornar os vinhos mais atraentes. O sector considera que uma embalagem simples e clássica daria melhores resultados para Portugal
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o “Algumas das garrafas portuguesas são um pouco antiquadas e poderiam beneficiar de alguns melhoramentos. Penso que algo simples e minimalista resulta bem com os consumidores, algo clássico e não exótico” – distribuidor de Chicago • Todos os membros do sector entrevistados confirmaram o facto dos vinhos tintos de Portugal serem os produtos mais fortes do país, e os que actualmente apresentam o potencial mais elevado e ainda por explorar o “As pessoas aqui estão habituadas a um forte carácter frutado nos seus vinhos, querem deliciosos sabores frutados e Portugal tem esse tipo de vinhos – eu já os provei! É isso que devem trazer para cá. Os tintos portugueses são excelentes – Gostava de os ver mais representados por cá” - distribuidor de Chicago o Os vinhos brancos também têm potencialidades, mas um conjunto de entrevistados recomendou que quaisquer esforços sejam concentrados no Verão, altura em que se vendem mais – a região de Chicago é caracterizada por uma grande amplitude térmica anual, que afecta profundamente o comportamento de compra dos consumidores • Uma questão crucial para Portugal é o estabelecimento de boas relações com distribuidores importantes na zona de Chicago. É fundamental que a relação esteja assente numa compreensão comum da estratégia de Portugal, para que o parceiro de distribuição nos possa ajudar a atingir os nossos objectivos. Actualmente, existem muito poucos distribuidores a impor de forma consistente estes produtos neste mercado o “Se um distribuidor me apresentasse vinhos portugueses de qualidade e eu gostasse deles, iria mantê-los em stock. Mas eu pura e simplesmente não os recebo – têm de fazer chegar os vinhos até aqui. E para fazer isso bem, é necessário ter um distribuidor a apoiá-lo, a trabalhar intensamente para impor os seus produtos” – retalhista de Chicago o Alguns distribuidores referidos pelos principais retalhistas incluem: Chicago Brands, Julian Importers, Union, Direct Imports e Cream Wines • A outra questão que os produtores portugueses devem resolver é assegurar consistência em termos de volume. Os distribuidores e os retalhistas são muito cépticos em relação a produtores que não podem garantir volumes constantes. Assim, logo que Chicago se torne um mercado-alvo, devem ser atribuídos volumes de produção suficientes a um mercado específico a ser definido e o produtor deverá poder apresentar os planos de produção aos potenciais compradores. Em seguida, esses planos terão de ser respeitados, com entregas constantes atempadas para que o retalhista possa estabelecer alguma confiança em relação aos produtores portugueses. o “Decido comprar um vinho quando sei que conseguem continuar a fornecêlo. Não podemos comprar vinhos que só estão disponíveis aqui durante alguns meses e que depois não podemos voltar a comprar. E se os clientes gostarem deles e voltarem a pedi-los e nós não os pudermos fornecer?” – retalhista de Chicago

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Porter

...Cost Leadership Strategy This strategy involves the firm winning market share by appealing to cost-conscious or price-sensitive customers. This is achieved by having the lowest prices in the target market segment, or at least the lowest price to value ratio (price compared to what customers receive). To succeed at offering the lowest price while still achieving profitability and a high return on investment, the firm must be able to operate at a lower cost than its rivals. There are three main ways to achieve this. The first approach is achieving a high asset turnover. In service industries, this may mean for example a restaurant that turns tables around very quickly, or an airline that turns around flights very fast. In manufacturing, it will involve production of high volumes of output. These approaches mean fixed costs are spread over a larger number of units of the product or service, resulting in a lower unit cost, i.e. the firm hopes to take advantage of economies of scale and experience curve effects. For industrial firms, mass production becomes both a strategy and an end in itself. Higher levels of output both require and result in high market share, and create an entry barrier to potential competitors, who may be unable to achieve the scale necessary to match the firms low costs and prices. The second dimension is achieving low direct and indirect operating costs. This is achieved by offering high volumes of standardized products, offering basic no-frills products...

Words: 2128 - Pages: 9

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Porter

...competition. One way to answer those questions is by using Porter's Five Forces model. Originally developed by Harvard Business School's Michael E. Porter in 1979, the five forces model looks at five specific factors that help determine whether or not a business can be profitable, based on other businesses in the industry. "Understanding the competitive forces, and their underlying causes, reveals the roots of an industry's current profitability while providing a framework for anticipating and influencing competition (and profitability) over time," Porter wrote in a Harvard Business Review article. "A healthy industry structure should be as much a competitive concern to strategists as their company’s own position." According to Porter, the origin of profitability is identical regardless of industry. In that light, industry structure is what ultimately drives competition and profitability —not whether an industry produces a product or service, is emerging or mature, high-tech or low-tech, regulated or unregulated. "If the forces are intense, as they are in such industries as airlines, textiles, and hotels, almost no company earns attractive returns on investment," Porter wrote. "If the forces are benign, as they are in industries such as software, soft drinks, and toiletries, many companies are profitable." Understanding the Five Forces Porter regarded understanding both the competitive forces and the overall industry structure as crucial for effective strategic decision-making. In...

Words: 1362 - Pages: 6

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Porter

...than others… …but how do you tell them apart? @strategywrap strategywrap.com Leave it to gut feel? @strategywrap strategywrap.com Leave it to gut feel? @strategywrap strategywrap.com 1 27 990 91 7.50 13,450 89 Get stuck in to some analysis? @strategywrap strategywrap.com 1 27 990 91 7.50 13,450 89 Get stuck in to some analysis? @strategywrap strategywrap.com Whether you are…  Working on a plan for a new business  Contemplating the launch of a new product  Reviewing the strength of your own marketplace @strategywrap strategywrap.com …Porter’s Five Forces model can help you understand your situation. This model was developed more than 30 years ago by Michael Porter, a Harvard academic. However, it remains as relevant today as it was when it was developed. @strategywrap strategywrap.com Porter’s Five Forces model Threat of new entrant Supplier power Competitive rivalry Buyer power Threat of substitutes @strategywrap strategywrap.com Let’s take each of the five elements… buyer power @strategywrap How much power is held by the customer?  How many customers are there and how many customers does a typical player have?  How much market share do the largest customers account for?  What alternatives do customers have? strategywrap.com Let’s take each of the five elements… supplier power @strategywrap How much power do suppliers hold? ...

Words: 960 - Pages: 4

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Porters Diamond Model

...Introduction----- The diamond model is an economics model developed by Michael Porter in his book The Competitive Advantage of Nations. In the mid-1980s, Professor Michael Porter of Harvard Business School developed the model to assess the competitiveness of regions, states and nations. It’s a model that attempts to explain the competitive advantage some nations or groups have due to certain factors available to them. Porter used a diamond shaped diagram to illustrate the determinants of national advantage. That’s why it is called the Porter’s diamond model. The body -------- Now we will use some examples to illustrate the determinants of national advantages. For example:- • Germany is associated with good car making • Japan is strong with respect to micro-electronics and cameras. • France is strong with respect to wine. • The UK (at least until recently!) was associated with a strong financial services industry The chart --- Factor conditions: Some countries enjoy natural advantages. For example, France starts with an advantage in the wine industry because of its climate and soil. Finland, however, is never likely to be good at producing wine. Germany has an abundance of iron ore, ready to be used in the car and other industries. Climate and natural resources are known as basic factors. In addition, countries can develop advanced factors such as their transport infrastructure, telecommunications, and educational system. Demand conditions: The first step...

Words: 448 - Pages: 2

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Porter

...CASE STUDY ON Strategic Analysis Of Dell Inc. mujeeb [Pick the date]   Introduction: The purpose of this report is to analyze the strategic position of Dell Inc. Headquarter in Round Rock, Texas; Dell computer was founded in 1984 by Michael Dell who was then an undergraduate student at the University of Texas. From very inception the company is providing superior value to its target market by providing latest technology at competitive prices around the world. Dell is cited as the largest player of the personal computer market. The company follows unique selling policy that is known as Dell Model—selling computers and other equipments directly to customer and build-to-order strategy thereby eliminating the intermediary margins and inventory costs. The mission statement of Dell has been divided into three parts customer satisfaction that states “We are an established company striving to satisfy customers by meeting their demands of quality, responsiveness, and competitive pricing. Each customer is #1” , team satisfaction that states, “Management and employees are committed to cooperating as a team for the purpose of profitability and gratification of a job well done” and community satisfaction “We will provide jobs in a clean, safe, environmentally sound atmosphere and be an active participant in community affairs” (Dell, 2010). 1. External Analysis: The primary industry of Dell is personal computer and computer equipments that are evolving with the passage...

Words: 2792 - Pages: 12

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Porter Airlines Critique

...Porter Airlines Critique Assignment 1. A comfortable and safe passenger jet is the basement of excellent customer service. If Porter raises the bar of customer service, Bombardier will have to react (i.e. modify or upgrade aircrafts) to meet Porter’s demand. But airline industry is highly competitive and has relatively low margin, while the cost to improve customer service can be rather high. Even if Bombardier can react fast enough to meet the ever-changing demand from airlines, how does it negotiate the high cost associated with R&D with airlines? Bombardier must consider the cost and benefit before accepting airlines’ offer. Another issue become more salient as Bombardier is losing its supplier power. Its performance on stock market is unsatisfying, and it desperately needs more support and orders from airlines (Van Praet, 2015). Therefore Bombardier’s reliance on Porter grows bigger, undermining its bargaining power when making offers with airlines. On the other hand, to compete with Air Canada and Westjet, Porter is considering to expand its destinations, that is, to include in more long-haul routes to attract customers (Owram, 2015). Although Bombardier C-series has the capacity to meet Porter’s expansion plan for now, it’s hard to say whether Bombardier has the capability to meet Porter’s expansion in the long run. By then Porter can turn to Boeing or Airbus for more advanced long-haul airplanes. Consequently, Bombardier’s poor performance and Porter’s growing...

Words: 1299 - Pages: 6

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Porter Explained

...Michael Porter presented three generic strategies (above) that a firm can use to overcome the five forces and achieve competitive advantage. Firms that identify with one or more of the forms of competitive advantage that Porter identified outperform those that do not and firms that combing multiple forms outperform those that only use one. Overall Cost Leadership The first generic strategy is overall cost leadership. Cost leadership requires a tight set of interrelated efforts that include: - Aggressive construction of efficient-scale facilities - Vigorous pursuit of cost reductions from experience - Tight cost and overhead control - Avoidance of marginal customer accounts - Cost minimization in all activities in the firm’s value chain, such as R&D, service, sales force, and advertising The value-chain concept can be used as an analytical tool to identify specific activities and the costs and assets associated with them. Two important concepts related to the overall cost leadership strategy are economies of scale (the decline in unit costs that usually come with larger production runs, larger facilities, and allocating fixed costs across more units produced) and the experience curve (how the business “learns” to lower costs as it gains experience with production processes; with experience, unit costs of production decline in most industries as output increases). Overall Cost Leadership: Improving Competitive Position vis-à-vis the Five Forces - Enables a firm...

Words: 602 - Pages: 3

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Porter - Positioning 6 Principles

...IN AN article entitled “Strategy and the Internet” published in the March 2001 edition of the Harvard Business Review, Michael Porter outlined six principles that he believes companies need to follow if they want to establish and maintain a distinctive strategic position in the market place. Since the internet is a business platform with low barriers to entry, these six strategic principles are particularly relevant to any company that wants to be profitable online: 1. Stand for something In order for a company to develop unique skills, build the right assets, and establish a strong reputation it is important to define what the company stands for so that the company will have continuity of direction. 2. Focus on profitability This point seems obvious, however many internet based companies have instead focused on “unique visitors” and “page views” as measures of performance. At the end of the day, sustainable profits will only be possible where goods or services can be provided at a price which exceeds the cost of production. 3. Offer consumers a unique set of benefits Good strategy involves being able to provide a distinct set of benefits to a particular group of consumers. Trying to please every consumer will not give a company a sustainable competitive advantage. 4. Perform core activities differently If a company is able to establish a distinctive value chain by performing key activities differently from its competitors, then this will help...

Words: 357 - Pages: 2

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Porter and National Competitive Advantage

...discussions', 'critical discussions'] - “The contribution by Porter (1990) on the competitive advantage of nations has led to an extensive discussion among academics and practitioners on the sources of international competitiveness (Grant, 1991; Gray, 1991). However, in order to understand why so much emphasis is placed on the diamond framework in the management literature, this essay will discuss Porter’s concept of the Diamond and the factors that contribute to the development of national competitive advantage. This paper will begin with a theoretical approach followed by the reception of different authors and schools of thoughts who disagreed with his management thinking, and then goes on to consider empirical issues which have arisen subsequently, followed by a conclusion.” Theoretical Discussions (explain the 'main theory' [such as 'Late/Early industrialization', 'Managerial enterprise', 'Weber's theory about impacts of culture'] in this question) - “Porter’s theory of national competitive advantage is based upon a study of the characteristics of the national environment which identifies four sets of variables, and an additional two, which influences a company’s ability to establish and maintain competitive advantage within international markets. These interacting determinants are: factor conditions; demand conditions; related and supporting industries; and firm strategy, structure and rivalry and form what Porter refers to as the “national diamond.” The four main determinants...

Words: 2872 - Pages: 12

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Michael Porter

...QUESTION: Choose an industry in which you would like to compete. Use the five forces method of analysis to explain why you find that industry attractive. Porter’s Five Forces Method Industry: Car service industry Introduction Michael Porter is a professor at Harvard Business School and is a leading authority on competitive strategy and international competitiveness. Five forces uses concepts developing, Industrial Organization (IO) economics to derive five forces that determine the competitive intensity and therefore attractiveness of a market. Attractiveness in this context refers to the industry profitability. Five Forces Analysis assumes that there are five important forces that determine competitive power in a business situation. These are: 1. Supplier Power: Here you assess how easy it is for suppliers to drive up prices. This is driven by the number of suppliers of each key input, the uniqueness of their product or service, their strength and control over you, the cost of switching from one to another, and so on. The fewer the supplier choices you have, and the more you need suppliers' help, the more powerful your suppliers are. In the car service industry, for company owned players the bargaining power of suppliers is less as it can get constant supply of spare parts including OEM parts (Vehicle manufacturer’s brand) and OES parts (reputed brands of component manufacturer’s either domestic or international, supplying to vehicle manufactures or aftermarket)....

Words: 1334 - Pages: 6

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Starbucks Porters Case Study

...to successfully analyse the Starbucks case, thorough research was carried out in these areas. A number of sources were offered for us to explore in relation to the case. We chose the following, as we believed they possessed the most relevant information. The Financial Times, Harvard Business Review, Mc Kinsey Quarterly and we also referred to our core textbook: Exploring Corporate Strategy. With regards to the international context surrounding Starbucks we looked at different areas, which we believed, were of the most importance e.g. what issues Starbucks faces on an international scale and also what Starbucks can do strategically to change for the benefit of the company. We looked at the work of one theorist in particular Michael Porter and ways in which his concepts and theories could be applied to this particular case study. We chose to adopt the infamous Porter’s Diamond as a theoretical framework for our analysis. If this model is applied to a company in the correct manner it allows for them to obtain and sustain competitive advantage over rivals as it provides them with more knowledge as to how they conduct their operations and power the business to future success. The diamond model looks at how a business can reign over rivals within every country which it operates. There are four points to this model, in brief: Firm Strategy, Structure...

Words: 937 - Pages: 4

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Competitive Advantage by Michael E Porter

...Competitive Advantage Creating and Sustaining Superior Performance Author: Michael E. Porter Michael E. Porter's Competitive Advantage explores the underpinnings of competitive advantage in the individual firm. Porter's groundbreaking concept of the value chain disaggregates a company into "activities," or the discrete functions or processes that represent the elemental building blocks of competitive advantage. Giving readers a comprehensive understanding of business strategy and how to create a sustainable competitive advantage for their organization, Porter explores how a firm can put the generic strategies of cost leadership, differentiation and focus into practice. This essay will explore Competitive Advantage and the underlining theory that to compete in any industry, companies must perform a wide array of discrete activities that are narrower than traditional functions. It will analyze the real core of the book which is to determine whether companies profit from creating value for customers, or whether that value is competed away.   INTRODUCTION “Competitive Advantage is at the heart of a firm’s performance in competitive markets. After several decades of vigorous expansion and prosperity, however, many firms lost sight of competitive advantage in their scramble for growth and pursuit of diversification. Today the importance of competitive advantage could hardly be greater. Firms throughout the world face slower growth as well as domestic and...

Words: 3639 - Pages: 15

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Mba Porters Forces

...Johan Basson 2457167 CCMM 516 Assignment 1 QUESTION 1 1.1 Introduction Porter's competitive forces model utilises five legs or better known as competitive forces to determine the market position of a company or a certain line of business. These five legs will be briefly mentioned and discussed below and will then be applied on the NBA to determine its current position. 1.2 Entry barriers The first competitive force is the threat of new entrants, or also known as entry barriers, this analyses the market and then determines how easy it is for new businesses or companies to enter and thrive in the industry. The reason for this is that the more companies enter a market, the less market share each company will have in a business. This means that the market will become less profitable and less attractive. Things that influence the entry barriers include economic considerations like capital required and the economy and also in general legislation and rules and regulations limiting the entry into a certain market. 1.3 Threat of substitutes The second competitive force is the threat of substitute products or services. This means that if it is a product that is easily made or obtained and it has no registered patents over it, that it would easily be substituted by a similar or same product. It also refers to the uniqueness of a product and how easily a similar product or a different product with the same goal may be manufactured. If it is easily substituted it weakens the...

Words: 1456 - Pages: 6

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Explain Porter

...1. The threat of entry: This examines the threat of potential competitors as well as existing competitors. The threat of new entrants is based on the market entry barriers. These barriers can take a variety of forms and exist to prevent a surge of new firms into an industry whenever profits rise above zero.  The most common forms of entry barriers (excluding legal and physical obstacles) are as follows: • Economies of scale: for example, the benefits of bulk purchasing • Cost of entry: for example, how much one would have to invest in new technology in order to compete • Distribution channels: for example, competitors' ease of access • Cost advantages that aren't related to the size of the company: for example, connections/contacts and expertise • Government legislation: for example, new laws that might weaken a company’s competitive position • Differentiation: for example, a certain brand that cannot be copied   2. The Power of Buyers: Buyer power is one of the two horizontal forces. The most important factors that determine buyer power are the size and the concentration of customers. Buyer power is high when there are only a few large players in the market, such as large grocery store chains. It is also high if there are a large number of small suppliers supplying the large grocery store chains. 3. The Power of Suppliers: This tends to be the opposite of the power of buyers. The switching costs are high (for example, switching from one software to another)....

Words: 469 - Pages: 2