A Renova é uma empresa multinacional portuguesa que foi fundada em 1939. A sua sede e as fábricas estão situadas em Portugal, sendo que detém unidades comerciais em Espanha, França, Bélgica e Luxemburgo. Desde 1995, ano em que tomou posse o novo CEO, Paulo Pereira da Silva, que a Renova se transformou numa marca de bem-estar e deixou de ser uma marca de papéis descartáveis, como até então.
Relativamente aos seus recursos deparámo-nos com recursos humanos, tangíveis e intangíveis. Para a Renova atingir uma estratégia de sucesso, foi necessário ter em conta os seus diversos recursos. Os recursos humanos, que contam com uma estrutura organizacional horizontal e flexível, visando o aumento da comunicação nos níveis estratégicos e táticos, onde gozam de uma equipa com elevado grau académico e multidisciplinar, que fomenta a vantagem competitiva da empresa. Os recursos intangíveis, tal como a sua marca e algumas patentes sobre tipos de papel higiénico como é o caso do papel higiénico preto. Os recursos tangíveis, tais como as suas filiais comerciais em cinco países diferentes.
Analisando a utilização dos seus recursos, ou seja as competências, conseguimos perceber como a vantagem competitiva é atingida. As principais competências que transferem vantagem competitiva são a forte capacidade inovadora e uma base a nível de investigação, desenvolvimento e design distinto.
Ao longo do tempo investiram em campanhas publicitárias de sucesso para incentivar junto dos seus produtores e consumidores uma relação emocional e socialmente responsável.
Verificando-se assim a transformação da Renova numa marca de bem-estar, completamente diferenciada dos seus concorrentes.
A Renova tem em conta o gosto dos seus consumidores, aposta em soluções inovadoras inspiradas na arte e cultura contemporânea, adotando assim uma estratégia de diferenciação premium. Consegue oferecer soluções personalizadas ao cliente através de um conjunto de produtos únicos no mercado, que apesar do aumento de custos, torna a estratégia de negócio sustentável.

Analisando a estratégia corporativa da Renova observamos que apostaram em duas estratégias de diversificação, geográfica e relacionada.
Com as competências que referimos anteriormente e o forte gosto pela inovação, proporcionaram mudanças no foco (de papel de escritório para papéis descartáveis) da empresa criando novos negócios e estabelecendo a estratégia de diversificação relacionada, produzindo um maior número de produtos para abranger diferentes tipos de consumidores.
Na diversificação geográfica, estabeleceram filiais comerciais noutros países como forma de combater a presença de grandes multinacionais.
Considerámos que a mesma adotou uma estratégia multinacional Global, seguindo uma ideologia tipicamente Japonesa, em que os seus produtos são totalmente produzidos nas suas fábricas situadas em Portugal e daí seguem para as suas 5 filiais situadas em território europeu.

Tendo em conta a estratégia competitiva é possível observar que não possuem uma vantagem de custos em relação a alguns dos seus concorrentes. De forma a melhorar o seu posicionamento, segmentam a sua indústria, possibilitando assim tirar um maior partido das forças no ambiente da indústria. As forças que melhoraram em relação aos seus concorrentes (particularmente de “marca branca”), pois conseguiram diminuir o seu grau de concorrência, criando barreiras à mobilidade. O fato de conceberem um produto mais distinto, tem como resultado, uma menor diminuição o poder negocial dos clientes.
Todos estes fatores contribuem para serem uma das marcas líder a nível europeu.