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Micro Evolution

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Words 4598
Pages 19
Evolução Macroeconómica

História do Pensamento Económico
Prof. Dr. João Pedro da Cunha Gonçalves
Porto, 2012

Universidade Católica Portuguesa
Centro Regional do Porto - Pólo da Foz
Faculdade de Economia e Gestão
Licenciatura em Economia

Evolução Macroeconómica

História do pensamento Economico
Prof. Dr. João Pedro da Cunha Gonçalves

Realizado por:
Ana Rita Mesquita Preto (351308090)
Paulo Miguel Alexandre Maio Ferreira (351304061)

Índice

Introdução…………………………….………………………………………………… 4
Breve resumo da história do Pensamento Económico ………………………………….5
Abordagem macroeconomia………………………………………………………….6
A macroeconomia clássica………………………………………………………………8 Teoria do crescimento………………………………………………………….8 Teoria monetária ………………………………………………………………9 Teoria dos ciclos económicos ………………………………………………….10
A contribuição de Keynes …………………………………………………………….11
Teoria neoclássica ……………………………………………………………………...13
Aparição da macroeconomia moderna………………………………………………..14 Monetarismo……………………………………………………………………14 Novos clássicos…………………………………………………………………15 Nova teoria keynesiana…………………………………………………………16 Reorientação para o crescimento e oferta………………………………………17
Conclusão………………………………………………………………………………20
Bibliografia ……………………………………………………………………………21

Introdução

Na disciplina de Historia do Pensamento Económico, estudamos a evolução do pensamento económico. Pretende-se com este estudo ficar com conhecimento geral sobre qual foi o desenvolvimento do pensamento económico até aos dias de hoje. Desta forma, espera-se que este conhecimento nos ajude a melhor compreender como se chegou às teorias económicas atuais e consequentemente as compreender de forma mais clara.
Procuraremos, neste trabalho, fazer uma exposição resumida da macroeconomia moderna. Vamos falar de vários autores que de forma significativa contribuíram para o desenvolvimento da teoria macroeconómica moderna. Não nos vamos focar apenas em autores que escreveram teoria macroeconómica mas também em autores que contribuíram de forma indireta naqueles que posteriormente as escreveram.
Não nos vamos apenas focar no contributo direto e indireto que cada autor deu, mas também referir os pensamentos que eles tinham acerca das teorias e ideias de outros autores de maneira a melhor compreendermos as razões que os levaram a pensar da forma como pensavam.
Começamos a nossa análise com um breve resumo da história do pensamento económico passando posteriormente, de forma mais ou menos cronológica das teorias que influenciaram a teoria macroeconómica moderna. Ao longo do trabalho, vamos também inserindo a teoria macroeconómica relevante que foi realizada.

Breve Resumo da História do Pensamento Economico

O interesse pela macroeconomia flutuou durante os anos, atingindo o seu apogeu por volta do início do sec. XIX. O pensamento económico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepâncias e contradições. No entanto a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos, a fase Pré-Científica e a fase Científica Económica. A fase Pré-Científica é composta por três períodos, a Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos político-filosóficos, a Idade Média, repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades económicas e o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e consequentemente, do comércio. A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. A primeira relatava a existência de uma “ordem natural”, onde o estado não deveria intervir nas relações económicas. Os pensadores clássicos acreditavam que o estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e procura) através do ajuste de preços. Já o marxismo criticava a “ordem natural” e a “harmonia de interesses”, defendida pelos clássicos, afirmando que, tanto um como outro, resultava na concentração de lucros e na exploração dos operários. Apesar de fazer parte da fase científica, convém realçar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo diferenciavam-se dos outros períodos, por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar o pensamento económico, merecendo portanto, destaque. É na Escola Neoclássica, que o pensamento liberal se consolida, surgindo depois a teoria de valor. Na Teoria Keynesiana procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego.

A abordagem macroeconómica

Entre os economistas ortodoxos capitalistas, a teoria econômica neoclássica permaneceu com uma posição sem qualquer tipo de disputa, desde os anos setenta até os anos trinta do seculo XX. O trabalho de Jevons a Walras, que pertenciam à escola Austríaca era uma extraordinária análise de equilíbrio geral e ao longo do tempo este acabou por ser trabalhado e pormenorizado. A sua contestação era difícil uma vez que os pressupostos em que se baseava eram sólidos e coerentes. No entanto, o facto desta analise estar demasiado afastada da realidade fez com que se tornasse praticamente num método de análise, uma vez que cada vez mais deixava de descrever o processo económico. Tornava-se difícil para um economista apresentar uma teoria alternativa com base na realidade uma vez que os pressupostos eram extremamente abstratos, genéricos e racionais. Qualquer economista que o tentasse propor uma teoria alternativa corria o risco de estar a criar uma teoria completamente distinta do tipo de modelo que era aceite naquela altura, fazendo com que caísse no fracasso e no esquecimento. Corria também o risco de, por vezes, ser renegado pelos seus próprios colegas.

O mundo criado pelos economistas neoclássicos colapsou com a ocorrência da grande depressão dos anos trinta do seculo XX, levando à queda dos pressupostos anteriormente utilizados pelos economistas neoclássicos. Foi nessa altura que apareceu um economista genial chamado Keynes. Keynes, um homem de coragem e com um profundo conhecimento da teoria neoclássica e uma enorme capacidade de análise teórica aliado a uma vivência do mundo econômico e financeiro, capacitou-o para encontrar meios de política econômica que fossem capazes de responder aos novos pressupostos que se verificavam no nundo económico. É a partir deste momento que o objeto de estudo da análise económica passa da microeconomia para a macroeconomia. Em vez de iniciar a análise partindo do comportamento dos agentes econômicos individuais (os produtores e os consumidores), Keynes fez a análise do processo económico partindo de conceitos econômicos agregados (a renda nacional e seus componentes: o consumo, o investimento, as despesas do governo, as importações e as exportações.) Todos os conceitos acima enumerados, assim como outros também estudados pela economia keynesiana, como a poupança, os salários juros e lucros, são agregados. Porem, não podemos cometer o erro de associar Keynes ao início da macroeconomia.

“Qual era esta macroeconomia contra a qual Keynes se levantou com tanto ardor, violência e sucesso, na sua Teoria Geral?”

A Macroeconomia Clássica

. Já Alfred Marshall tinha a intenção de organizar num livro a teoria macroeconómica, no entanto nunca o chegando a fazer. O crescimento que já tinha sido focado por Adam Smith, os ciclos de negócios, perderam valor ao longo do tempo devido a teorias contestadas ou devido a premissas sobrepostas. Até 1930 a premissa de pleno emprego era utilizada para explicar as forças na determinação do nível geral de preços. Com a Grande Depressão o objeto de estudo passou a focar-se na compreensão dos ciclos económicos que posteriormente passou a ser conectado aos novos Keynesianos. Atualmente esta macroeconomia é mais associada a economia neo-Keynesiana.

Já nos anos 70 do sec. XX e teoria neo-Keynesiana sofreu um forte ataque por aquela que se viria a chamar a revolução dos novos clássicos onde houve um distanciamento dos ciclos de negócio para o crescimento. Na década de 90 o principal objeto de estudo já era o crescimento.

Macroeconomia moderna está baseada principalmente na teoria monetária, teoria do crescimento e teoria dos ciclos económicos. Durante os anos a ênfase do estudo da macroeconomia tem variado por entre estas três teorias, quer seja pelas técnicas que foram surgindo, quer seja por parte do método de experiência da economia que foi mudando.

Teoria do crescimento

A análise do crescimento económico era a principal preocupação de Adam Smith. No entanto com David Ricardo o foco de estudo da economia afastou-se do crescimento económico para o estudo das forças de distribuição de rendimento, fazendo com que o objeto de estudo, se afastasse do estudo macroeconómico de Adam Smith para o estudo microeconómico de David Ricardo. Este desvio do objeto de estudo perdurou até à grande depressão que envolveu o mundo industrializado nos anos 30 do sec. XX.

John Stuart Mill porém é um exemplo de quanto o perigoso é diferenciar esta evolução do pensamento económico em duas vertentes completamente distintas e considerar que até à grande depressão não houve qualquer desenvolvimento da macroeconomia. Mill, no seu estudo discutiu sobre o crescimento e tecnologia mesmo sendo posterior a David Ricardo. No entanto na fase final da sua vida Mill tornou-se um pessimista, onde acreditava que haveria uma diminuição progressiva dos rendimentos, uma constante subida das rendas e uma economia que caminhava para um equilíbrio estático.

Mesmo que grande parte dos economistas na primeira metade do séc. XX tenham deixado de parte o estudo sobre o crescimento, existe uma importante exceção, Joseph Schumpeter que não se pode identificar com nenhuma escola de pensamento. O seu trabalho focou-se na sua teoria de crescimento económico. Acabou por ser um trabalho que foi praticamente esquecido desde a sua altura até aos anos 50 do séc. XX já que este não estava inserido no modelo económico predominante da altura. Schumpeter na sua teoria explicava o processo de crescimento económico através das causas não económicas de crescimento. Apesar de também estudar alguns fatores económicos, ele acreditava que o principal elemento do crescimento passado que ele analisou eram não económicos.

Teoria monetária

Houve uma questão macroeconómica na qual os clássicos e os neoclássicos mantiveram interesse, os determinantes do nível geral de preços. Para explicação da determinação do nível geral de preços utilizaram a teoria da oferta e procura já utilizada a nível microeconómico. Walras, Menger e outros desenvolveram a análise da teoria da oferta e procura para explicar o valor do dinheiro. No entanto, esta aparece pela primeira vez através de David Hume em 1752 quando escreveu a sua teoria da quantidade de moeda. Foi de Alfred Marshall que surgiu a teoria monetária que experienciou mais sucesso através da sua versão, Cambridge Cash-balance.

Teoria dos Ciclos Económicos

Flutuações na atividade económica e no nível de rendimento e emprego sempre ocorreram desde o capitalismo mercante, no entanto, apesar de ser reconhecido, este não foi seriamente analisado até aos anos 90 do séc. XIX. Na altura, a teoria ortodoxa existente consistia numa boa quantidade de teoria microeconómica bem desenvolvida, sendo que a teoria macroeconómica existente baseava-se apenas numa teoria explicativa da determinação do nível geral de preços e um amontoado de ideias sobre o crescimento económico. Karl Marx, certamente o mais famoso teorista heterodoxo, tentou durante a sua vida analisar as flutuações na atividade económica e no nível de rendimento e emprego. No entanto, até à última década do séc XIX, apesar de algumas exceções, essa foi sempre ignorada pelos ortodoxos.

A contribuição de Keynes

John Maynard Keynes, talvez o economista mais importante do último século marcou e dividiu a história do pensamento económico do Século XX. A macroeconomia clássica, ou mais precisamente, neoclássica, sofria das mesmas limitações da análise microeconómica, com a qual, na verdade, se confundia frequentemente. Era um modelo matematicamente rigoroso, fruto da imaginação e da inteligência de economistas brilhantes, mas não correspondia à realidade nem fornecia instrumentos eficientes de política económica para nela intervir. Na verdade, era um sistema ideológico que acabava por ser demasiado alienado e conservador, que servia de justificação ao liberalismo económico do laissez-faire. Esta macroeconomia clássica baseava-se em pressupostos que apenas existiriam num mundo perfeito, em que as forças do mercado, através dos seus mecanismos automáticos de auto-ajustamento, garantiriam pleno emprego, eficiência máxima da produção, maximização da satisfação dos consumidores e dos lucros dos produtores e distribuição ótima da renda entre os proprietários dos fatores de produção. Keynes afastou-se deste sistema já que este, cada vez mais, se tornava irrealista e incapaz de dar respostas a história económica. Tal como ficou demonstrado durante a grande depressão dos anos trinta, Keynes baseou o seu estudo na demonstração da necessidade de afastamento deste tipo de pressupostos. Keynes no seu livro General Theory of Employmwent, Interest and Money (1936), revolucionou a teoria económica. Entre outras renúncias, ele realçou o seu desacordo com laissez-faire. Mesmo sendo um crente num sistema capitalista, no qual fora educado, acreditava que o sistema económico capitalista estava longe de assegurar automaticamente o pleno emprego e o desenvolvimento económico sem crises crônicas, de duração indefinida, como pretendia com a teoria económica vigente. Apesar de Keynes ser o economista mais sonante, e o único capaz de montar um modelo teórico que tivesse condições de fazer frente ao modelo clássico, também outros partilhavam da mesma crença em relação ao sistema capitalista. Karl Marx também na sua crítica condenou a teoria vigente à altura, no entanto sendo esta muito mais profunda e severa, nunca conseguindo vir a ser incorporada à teoria económica ortodoxa. Já a crítica de Keynes tem um sentido completamente distinto. Esta não pretendia apontar as fraquezas mas sim indicar as soluções adequadas para o seu sucesso. No fundo o que era condenado, não era o capitalismo, mas sim o não intervencionismo por parte do estado na atividade económica. Keynes diferenciava-se de Karl Marx na medida em que este admitia um grau de intervenção do estado que no longo prazo poderia implicar o desaparecimento do sistema capitalista mas que, no entanto, não seria a solução obrigatória.

Keynes acreditava que se não houvesse intervencionismo do estado (laissez-faire), este caminho iria sempre a um estado de subconsumo e a desemprego. A teoria económica escrita por Keynes acabou por ser tão revolucionaria porque esta estava de acordo com o que se observava no mundo. Por outro lado, a teoria de Keynes também não se limita à análise, sendo esta uma teoria que podia ser aplicada na política económica. Pode assim, partindo de uma análise teórica do sistema económico capitalista muito mais realista do que a que fora até então, construir uma política económica operacional, realmente capaz de atuar sobre o sistema económico.

Criticando a teoria econômica neoclássica e propondo seu próprio modelo alternativo, Keynes denunciou o laissez-faire e devolveu à economia o contacto com a realidade. Isto tudo implicou uma revolução no campo da economia - uma revolução bem sucedida. Esta nova teoria foi tao revolucionária que ainda mesmo nos dias de hoje podemos afirmar que todos os economistas ortodoxos não marxistas, foram influenciados por Keynes, esta chegou mesmo a ser incorporada pelos neoclássicos na sua demonstração da ineficiência do sistema de mercado.

Ainda hoje é possível permanecer fiel ao pensamento keynesiano, se nos basearmos na incapacidade do mercado garantir o pleno emprego e o equilíbrio da economia. Estes economistas são hoje conhecidos por neokeynesianos ou neomarxistas, na medida em que utilizam o pensamento keynesiano ou marxista em maior ou menor grau.

Teoria neoclássica
A principal característica da macroeconomia neoclássica é o facto de esta ter reconciliado a teoria clássica e keynesiana por intermédio de uma filtragem do modelo de Keynes, sendo que as principais contribuições foram provenientes de hicks (1987), Modigliani (1944) e Patinkin (1948,56). A ideia fundamental desta revisão foi apresentar uma estrutura analítica comum em que as divergências entre essas escolas foram limitadas a aspetos específicos dessa estrutura analítica, como é o caso do nível de flexibilidade do nível de preços e salários, grau de esvaziamento dos mercados e elasticidade da procura de moeda as variações das taxas de juro.
Os neoclássicos acreditavam que a procura de moeda deveria incluir a possibilidade da ocorrência da “armadilha da liquidez”. Também acreditavam que os preços e os salários nominais eram flexíveis e que o nível de produção iria convergir para o pleno emprego no longo prazo, este ponto ia em desencontro com Keynes que acreditava que existia rigidez de preços e salários nominais. As expectativas e incerteza que eram fundamentais no modelo de Keynes passaram para um segundo plano mas no entanto reteve as prescrições da política económica de Keynes.
Durante o período compreendido entre 1940 e1970 a síntese neoclássica era a teoria económica mais aceite entre os macroeconomistas sofrendo apenas criticas marginais dos keynesianos de Cambridge (kaldor, Robison, Pasinetti e Sraffa) e dos monetaristas (Friedman).

Aparecimento da macroeconomia moderna
Monetarismo

Ate ao início dos anos setenta, o monetarismo não era uma ameaça séria ao “consenso keynesiano”. Até essa data, a macroeconomia tradicional não conseguia explicar de uma forma adequada o aumento simultâneo das taxas de inflação e de desemprego que ocorreram na década de setenta do último século. Por outro lado a ausência de fundamentos microeconómicos adequados para a macroeconomia fez com que houvesse uma quebra em relação ao consenso da teoria económica vigente nessa altura. O modelo da função de consumo usado pelos keynesianos na década de 1950, não tinha em atenção a moeda nem considerava o nível de preços ou os próprios preços. A falta inicial de preocupação pela oferta de moeda e preços manifestou-se nas políticas da análise de Keynes. Num acordo ocorrido durante a segunda guerra mundial o banco da Reserva Federal Americana concordou comprar todos os títulos de divida que fossem necessários para manter a taxa de juro a um preço fixo, ao fazer isso, o banco da Reserva Federal Americana controla por completa toda a oferta de moeda. Os monetaristas argumentaram que a oferta de moeda teve um importante papel na economia e não deveria ser limitada ao objetivo de manter as taxas de juros constantes. Os keynesianos passaram a concordar com os monetaristas no ponto em que a moeda importava, no entanto, diferenciavam-se dos monetaristas na crença que só a moeda importava. Este debate apenas foi resolvido pela síntese do modelo keynesiano neoclássico IS-LM onde os monetaristas assumiram a alta inelasticidade da curva LM e os keynesianos assumiram uma alta elasticidade da mesma. A macroeconomia moderna foi um resultado proveniente dos problemas encontrados pelos economistas aquando do estudo do modelo neokeynesiano alguns dos problemas puramente teóricos e outros que foram surgindo à medida que a politica neokeynesiana ia falhando.

Novos clássicos

Em meados da década de 1970 o termo, espectativas racionais apareceu pela primeira vez no horizonte macroeconómico. A hipótese das espectativas irracionais foi um produto de análise microeconómica de Charles C. Holt, Franco Modgliani, John Muth e Herbert Simon que estavam a tentar explicar o porquê de tantas pessoas não parecerem estar a otimizar no sentido que a economia neoclássica assumia que estariam. O trabalho deles foi criado para explicar os meios dos modelos dinâmicos, Muth com o seu conceito de racionalidade dinâmica tornou o desequilíbrio em equilíbrio no mesmo sentido que os escritores neoclássicos usaram a racionalidade para garantir a otimização estática do individuo ou para assegurar que o individuo direciona-se para uma tangencia da sua linha de rendimento e curva de indiferença. Muth utilizou-a para exprimir a dinâmica da otimização individual, isto é, para fixar o individuo na sua curva de indiferença intertemporal desde que os agentes económicos na economia estejam a ajustar a otimização de acordo com a informação disponível. Eles vão sempre estar no caminho certo de ajustamento ótimo.
Embora Muth tenha escrito o seu artigo em 1971, o conceito de espectativas racionais não teve um papel tão importante na economia até Robert Lucas incorporar na Macroeconomia e a combinar com o trabalho que estava a ser feito em fundamentos microeconómicos da macroeconomia. Como os micro fundamentos keynesiados tinham o compromisso com a eficiência da política monetária e fiscal e esses dependiam de espectativas incorretas, as espectativas racionais acabaram por ter um efeito devastador sobre estas. Desta forma se através da nova abordagem a política keynesiana era ineficiente no longo prazo e esta também vai acabar por ser ineficiente no curto prazo. Em meados da década de 70 as espectativas racionais ganharam o seu lugar na macroeconomia e passou a existir discussões significativas sobre a ineficiência politica e o não funcionamento da política monetária e fiscal do tipo keynesiano. Este trabalho de desenvolvimento acerca das espectativas racionais rapidamente veio a ser reconhecido como a economia nova clássica. Uma vez que as conclusões politicas eram similares às anteriores visões clássicas. No final da década de 70 o futuro da macroeconomia parecia estar presente no pensamento novo clássico e com isso a economia keynesiana parecia estar morta. Umas das últimas influências dos novos clássicos na macroeconomia foi a sua contribuição na teoria do modelo macroeconómico. Os keynesianos desenvolveram modelos macroeconómicos para um alto nível de sofisticação, com base em economistas como Jen Tinberger e Lawrence Klein. Na década de 60, 70 muitos desses modelos econométricos não eram eficientes nas previsões dos movimentos que iriam ocorrer na economia no futuro e muitos economistas começaram a perder a fé neles. Robert Lucas, um líder dos novos clássicos, especificou uma razão do porquê destes modelos serem pouco eficientes nas sua previsões e essa razão está inserido no argumento que ficou conhecido como a crítica dos modelos econométricos de Lucas.

Economia novo keynesiana
Na segunda metade dos anos 80 do século passado, deu-se o ressurgimento do keynesianismo. A crença de que as flutuações económicas não são a resposta mais eficiente às variações nas preferências e na tecnologia mas sim que refletem falhas de mercado, em larga escala passou a ser novamente aceite passando a não existir a preocupação se as preposições dessa nova escola são compatíveis com o que Keynes afirmou na sua teoria. Estes acreditavam que novos fundamentos para a economia do tipo keynesiano poderiam ser desenvolvidos. Eles argumentaram que haveria tanta necessidade para fundamentos macroeconómicos da microeconomia quanta necessidade existiria também para fundamentos microeconómicos. Estes economistas modernos estavam dispostos aceitar as críticas dos novos clássicos em relação ao modelo neokeynesiado mas eles argumentavam que não haveria contradições inerentes entre a economia keynesiana e as espectativas irracionais. Isto levou ao aparecimento de uma crença de que uma resposta apropriada aos novos clássicos não deveria ser derivada de uma maior realidade institucionalista dos micro fundamentos de uma realidade da macroeconomia. Pelo contrário eles argumentavam que a chave para o entendimento da macroeconomia keynesiana era o reconhecimento da necessidade de macro fundamentos para a microeconomia, isto é, não é possível analisar as escolhas de um agente representativo independentemente de um contexto macroeconómico em que essas decisões são feitas. A função da produção agregada não pode ser derivada das funções de produção da empresa e o output pode deslocar-se à volta destas por um variado número de razões, sendo todas estas devido a falhas de coordenação. Decisões individuais são feitas de acordo com as decisões esperadas e as economias muito provavelmente caíram numa espectativa. O renascimento de um interesse teórico na economia keynesiada, não significa que politicas económicas keynesianas ganharam o seu interior estatuto. Na década de 70, havia um crescimento na preocupação em explicar se as políticas monetárias e fiscais eram ferramentas completamente eficientes, mesmo que estas fossem teoricamente efetivas. Muitos keynesianos argumentavam que políticas monetárias e fiscais eram politicamente impossível de serem utilizadas e que estas políticas determinavam o tamanho, o défice e o crescimento da oferta de moeda. As argumentações entre novos keynesianos e novos clássicos rapidamente se tornaram complicados.

Reorientação para o crescimento e oferta
Economistas novos clássicos influenciaram notavelmente a macroeconomia, mas não conseguiram reunir mais provas significativas para as suas teorias do que os macroeconomistas keynesianos. Os dados empíricos eram simplesmente insuficientes para obterem respostas. Nesse momento os macroeconomistas pararam de olhar para os problemas do ciclo económico e passaram a focar-se no crescimento macroeconómico. Isto veio de encontro com os eventos que estavam a ocorrer na altura, a economia dos Estados Unidos cresceu continuamente até à década de noventa e não experienciou qualquer tipo de ciclo económico.
A análise do crescimento começou por recuar ao modelo de crescimento de Solow, desenvolvido nos anos 50, como resposta ao modelo de Harrod-Domar. Esse modelo argumentava que o crescimento “estava a beira de um precipício” a não ser que a economia tivesse uma extrema sorte esta cairia em depressão. O modelo de Solow eliminou essa conclusão através do pressuposto de um rácio capital/ trabalho fixo. Mostrou que a economia voltaria sempre a um crescimento estável. O modelo de crescimento de Solow também chamado modelo de crescimento neoclássico focava-se completamente na oferta, isto é, a procura não tinha qualquer tipo de papel na determinação do output. Novos clássicos caíram nas suas graças e desenvolveram-na na tentativa de explicar o porquê das taxas de crescimento se diferenciarem entre países. O movimento da macroeconomia para um enfase no crescimento mudou a natureza da macroeconomia. Modelos de crescimento eram modelos básicos de oferta. Estes não tinham qualquer espaço para a procura, sendo assim, os modelos de crescimento tornaram-se mais predominantes ao mesmo tempo que os modelos keynesianos foram desaparecendo. À medida que estes modelos de crescimento foram evoluindo para livros intermédios e depois para livros introdutórios a associação da macroeconomia com a economia keynesiana foi-se desvanecendo e em vez da teoria da quantidade de moeda as teorias de crescimento tornaram-se objeto principal da macroeconomia. Teoria clássica do crescimento foi suplementada com novas teorias de crescimento endógeno. Na teoria de crescimento endógeno, mudanças nas tecnologias não eram consideradas como algo que ocorria fora do modelo económico. Eram um resultado natural do investimento em investigação e desenvolvimento. Essa mesma teoria permitiu aumento nos retornos que superou a diminuição dos retornos marginais, o que significa que haveria a possibilidade de um crescimento contínuo sem qualquer movimento para um estado estático. Isto fez com que a macroeconomia voltasse de novo para a vertente otimista.

Conclusão
Por um processo de abstração que nos parece válido, a nossa macroeconomia clássica será um modelo que pretende representar as linhas gerais básicas do pensamento dos principais economistas anteriores a Keynes. Keynes, em seus escritos, atacava especialmente, chamando de clássico, um economista Marshalliano neoclássico seu contemporâneo - Pigou. A distinção entre clássicos e neoclássicos não é importante em macroeconomia, enquanto que é fundamental em microeconomia, porque a grande diferença entre as duas escolas está na teoria do valor. Enquanto que para a Escola Clássica a teoria do valor-trabalho era dominante, a Escola Neoclássica definiu-se na medida em que adotou a teoria subjetiva do valor, baseada na utilidade marginal. Marshall ainda fez concessões a uma teoria do valor baseada no custo de produção, mas na utilidade marginal está realmente a tônica da Escola Neoclássica. Ora, na microeconomia a teoria do valor é o problema central, enquanto que para a macroeconomia ele é secundário. Keynes pouco se preocupou. Talvez percebesse o caráter metafísico e dogmático dessa teoria. Para a microeconomia o problema do valor é fundamental porque se trata de uma teoria dos preços, e o que se pretende é que a teoria de valor dê a moldura, dê a explicação básica para o problema da determinação dos preços. Já para a macroeconomia, a preocupação é com o nível geral de preços. O problema de determinação dos preços de cada mercadoria torna-se secundário. Explica-se, assim, a não existência de divergência básicas dos clássicos e neoclássicos em relação à macroeconomia, e justifica-se que os coloquemos todos em um mesmo barco, que chamaremos de macroeconomia Clássica, para depois compará-la com a macroeconomia keynesiana.

Finalmente devemos esclarecer que o emprego das expressões Micro e macroeconomia são recentes. Só passaram a ser usadas quando, depois do surgimento da análise económica agregada de Keynes, verificou-se a necessidade de contrapor esta análise à anterior, que partia dos agentes económicos isolados. As expressões microeconomia e macroeconomia surgiram assim e obtiveram rápida aceitação, porque traduziam, de forma neutra, duas abordagens teóricas da realidade económica, as quais eram em parte complementares e em parte conflituantes.

Bibliografia

* Colander, Landreth- History og Economic Thought ;

* Nordhaus, Samuelson- Macroeconomia ;

* Brian Snowdown Howard R. Vane - Moderns Macroecomics - Its Origins, Development and Current State ;

* Kevin D. Hoover, “A History of Postwar Monetary and Macroeconomics,” ;

* Slide das Aulas - Historia do Pensamento Economico, 2011/2012;

* J. Samuels, Jeff E. Biddle, and John B. Davis, A Companion to the History of - Economic Thought;

* http://www.nalijsouza.web.br.com/introd_hpe.pdf - UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO - Prof. Dr. Nali de Jesus de Souza;

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Evolution and Intelligent Design

...Evolution and Intelligent Design The subject of how life started on this planet we called “Earth” is a very controversial subject. The whole topic is a battle of the beliefs of its inhabitants. It is seen in politics, as well as in schools, the workplace, and other areas that people are interacting. Intelligent Design is occasionally referred to as Creationism. However, the proper title is Intelligent Design. Creationism is more along the lines of a religious assembly. Yet the supporters of both affiliations are called Creationists. Evolution, by definition, is the scientific theory that all life forms on Earth today are descended from a single cell organism (Source B). Intelligent Design is the belief that a higher power fashioned all the forms life as they are now. Charles Darwin created the idea of Natural Selection (Source B). Within it, a specific species can adapt to a change and pass that gene onto its offspring. The genes carry the DNA codes for the evolutionary trait to be passed on (FAQ). Creationists feel the need to harass the evolution theory to “Free God from its shackles” (Leone). Evolution provides significant justification of the relationship linking the life on Earth and the Creator (Leone). As quoted from Leone, “We are formed, by the Creator, from the dust of the Earth.” Evolution is metaphysics; a branch of philosophy investigating principles of reality transcending those of any particular science (Gerdes). Some subjects transform into other...

Words: 835 - Pages: 4

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Other Topics

...Darwin's Theory Of Evolution - A Theory in Crisis You are here: Science >> Darwin's Theory Of Evolution Darwin's Theory of Evolution - The Premise Darwin's Theory of Evolution is the widely held notion that all life is related and has descended from a common ancestor: the birds and the bananas, the fishes and the flowers -- all related. Darwin's general theory presumes the development of life from non-life and stresses a purely naturalistic (undirected) "descent with modification". That is, complex creatures evolve from more simplistic ancestors naturally over time. In a nutshell, as random genetic mutations occur within an organism's genetic code, the beneficial mutations are preserved because they aid survival -- a process known as "natural selection." These beneficial mutations are passed on to the next generation. Over time, beneficial mutations accumulate and the result is an entirely different organism (not just a variation of the original, but an entirely different creature). Darwin's Theory of Evolution - Natural Selection While Darwin's Theory of Evolution is a relatively young archetype, the evolutionary worldview itself is as old as antiquity. Ancient Greek philosophers such as Anaximander postulated the development of life from non-life and the evolutionary descent of man from animal. Charles Darwin simply brought something new to the old philosophy -- a plausible mechanism called "natural selection." Natural selection acts to preserve...

Words: 876 - Pages: 4

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Life on Earth

...1. • Identify the relationship between the conditions on early Earth and the origin of organic molecules: - Conditions of early Earth: _ Massive oceans existed _ Only small landmasses above the surface of the water _ No ozone layer _ Large amounts of radiation reached the Earth _ No free oxygen in the air _ Large amounts of volcanic activity; heat, ash, dust and gases into atmosphere _ Violent electric storms common _ Atmosphere contained some water vapour (H2O), hydrogen (H2), hydrogen cyanide (HCN), a lot of carbon dioxide (CO2), nitrogen (N2), possibly ammonia (NH3) and methane (CH4). - The chemicals of life are contained within the following basic organic compounds: water, carbohydrates, lipids, proteins, and nucleic acids. - These compounds are made up of hydrogen (H), oxygen (O), carbon (C), nitrogen (N) and some other common elements. - As you can see, the elements needed to create the basic organic compounds were already present in the atmosphere; i.e., H, O, C and N were already there. - The lack of an ozone layer, the frequent violent electric storms, and the volcanic activity of early Earth could have provided the energy for molecules to be formed. • Discuss the implications of the existence of organic molecules in the cosmos for the origin of life on Earth: - For life to have originated, the following events need to have happened: _ The required chemicals need to have been formed _ These chemicals need to have come together in a self-replicating...

Words: 1710 - Pages: 7

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Tok - Is It More Important to Discover New Ways of Thinking About What Is Already Known Than to Discover New Data or Facts?

...was given no thought and left unanalysed and the possibility to prove an innovative thought without supporting it with facts and data are the issues which will be explored in the essay. I will look into the objectivity of the issue in the areas of business and science – the two topics where data and innovation are omnipresent. To discover new ways of thinking about what is already known brings innovation and might seem more important that discovering new data or facts. However, the innovative theory needs to be supported by data and facts in order to be proven and accepted. This can be best understood by a popular scientific discovery of the past – “Darwin’s Theory of Evolution.” During Darwin’s time, scientists explained physical growth (the variations a person undergoes as he matures) by the term evolution. Before Darwin, the scale of nature – considered to be the most important pattern of biodiversity - unanimously described the similarities and differences of various species; however it did not help solve the problem of genetics. The...

Words: 1203 - Pages: 5

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Garbology

...Name Tutor Class Date of submission Garbology Introduction Evolution is a very interesting concept in anthropology. It refers to the biological populations’ alteration of the inherited characteristics over successive generations. The processes in evolution bring diversity at each biological organization level including, individual organisms, molecules like proteins and DNA, and species. According to what we know, life on this universe actually originated and afterwards evolved from universal common ancestor. Perhaps this is what makes the subject of evolution appear more interesting since through it we get well informed about where we originated from and about our evolution. The concept of evolution is basically categorized under both micro and macroevolution processes. Microevolution refers to changes in the allele frequencies which occur overtime within a given population. For that reason, microevolution refers to the smaller evolutionary changes. For that reason, microevolution is gene pool changes of a population over a certain period of time that result in fairly small changes to organisms found in the population. A good example of such changes includes species’ size or coloring change. This change is essentially as a result of the four processes which in this case are mutation, gene flow, genetic drift, and selection both artificial and natural. Mutation is actually a nucleotide sequence change of an organism genome, extra chromosomal genetic...

Words: 624 - Pages: 3

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Galapagos Finch's Theory Of Evolution

...Most of us think about evolution in some prehistoric sense. After all, we were first exposed to the theory of evolution in elementary school studying about dinosaurs. But evolution has not stood still; it has been an on-going process. There are many contributing factors to micro and macroevolution. Microevolution therefore refers to changes in DNA within a population for adaptation. Scientists have uncovered a gene BMP4, which shapes the beaks in Galapagos Finches. According to Weiner the finches represent the best and most detailed demonstration of natural selection. Therefore, whenever the food quality changes as a result of a drought or raining season. During the next couple of years, researchers could see a dramatic change in the beak sizes in various populations. Natural selection can drive changes of their beak sizes in response to selective pressure. As a result, the finches with more BMP4 revealed larger beak sizes. The evidence is all around us. The Galapagos Finches are a good example of microevolution; they provide small changes within a species. But I failed to see any facts that support for macroevolution. It is the process of one species changing into a different species over a long period of time. By producing a dog into a different species that would be an example of macroevolution....

Words: 493 - Pages: 2

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Evolution

...*Q: What is Evolution? - Descent from modification * Macro Evolution (Large Scale Evolution) * Common Ancestor - descent of different species over many generations * OVER LARGER TIMESCALE (ex. Speciation) * Micro Evolution (Small Scale Evolution) * Changes in gene (allele) frequency in population from one generation to the next * May be over shorter time period (generations) * BOTH OF THESE IMPLY: * 1. Common Ancestry * 2. Changes through time *Natural selection occurs when 3 conditions are met; results in evolution * 1. There is variation in a trait * (Ex. Beetle color) * 2. The trait is heritable * (Ex. Brown beetles tends to have brown babies) * 3. There is differential reproductive success, and not all individuals reproduce to their full potential * (Ex. Green beetles are selected against by natural and Brown beetles are selected for- so they reproduce more) *Adaption: A trait that increases the ability of an individual to survive and reproduce compared with individuals without the trait Adaption in an evolutionary context: An inherited trait that makes an organism more fit in its abiotic and biotic environment, and that has arisen as a result of the direct action of natural selection for its primary function. Ex. Mimicry of the non-toxic king snake to evade predators Natural selection leads to Adaptions * Adjustments or changes In behavior, physiology...

Words: 4620 - Pages: 19

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Organism Physiology

...Organism Physiology Organism Physiology BIO/ 101 Nov. 30, 2012 University of Phoenix Organism Physiology My paper is going to discuss organism physiology and the basic fundamentals of organism while explaining what my understanding is and what I have learned. In order to better help me understand what organism is I had to first define the meaning. “Organisms are any living thing such as fungus, animals, plants, or micro-organism” (Dictionary.com) in which is a body made up of organs, organelles, along with different other parts that combine together to help continue the process of life. The continuous organisms never stop only cause it is what living things need to live for example the life of a dolphin. Dolphins have been known to be social creatures also being known for their interaction for the purpose of hunting, defense, and reproduction. (Aqua)They are also carnivores that feed on such sea creatures as fish, squid, octopus, cuttlefish, crabs, shrimps, and lobsters as for them; they are mostly food for sharks, killer whales, humans. Most expected age for an normal living Dolphins is said to be around the age of 30 years. Compare to a normal human that’s usually consider a young age. (UnderstandDolphins.com- (Diagram) In looking at the diagram, you see a lot of common factors that most living things have in order to live such as a heart, a brain, bones, and other organs that a body would need to live. As the same as human being animals have certain and...

Words: 935 - Pages: 4

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Theory of Evolution

...Theory of Evolution Charles Darwin was a British Scientist who lived from 1809 to 1882. He laid down the foundation of modern evolutionary theory with his concept of the development of life through the slow working process of natural selection. Darwin started to make notes about this theory in 1836 and in 1838 he had arrived at a sketch of a theory of evolution through natural selection. It was not until 1858 that his theory was first published in a paper. Darwin’s theory states that as plants or animals spread to new areas, or as the conditions change different variations would be favored in different places. This would mean these variations would spread through the populations of the plants or animals. Over time this would finally lead to a development of new species. This theory was explained in the book ‘The Origin of Species’, which describes his studies on the Galapagos Islands in the Pacific Ocean. He noticed that the species on the islands varied slightly from each island and were adapted to local conditions. The reaction to this theory was immediate. Biologists argued that Darwin could not prove his hypothesis. Others criticized his ideas of variation and how he could not prove how these variations came about or how they were passed on. This part of his theory was not answered until the birth of modern genetics in the early 20th century. In fact many scientists had doubts about this theory for 50-80 years. The most publicized attacks came from religious opponents who...

Words: 5169 - Pages: 21

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The Extinction of Neanderthals Based on Evolutionary Forces

...Neanderthals are extinct members of the homo neanderthalensis species (Wong 99). They lived on the European continent about 20,000 to 40,000 years ago. The Neanderthals are very similar looking to humans in their physical appearance. They are even considered to be humans, before we humans came along. When we humans are compared to Neanderthals we are considered to be modern humans. The extinction of Neanderthals could have been caused by many reasons. But scientists believe that the cause of extinction is due to evolutionary forces. There are a few evolutionary forces that may have taken place in the extinction of the Neanderthals. But if we, modern humans, are still alive wouldn’t the species that are similar to us also be alive? This means that the Neanderthals were different from modern humans and evolutionary forces had a role to play. Modern humans and the Neanderthals came from the same linage. Humans did not develop from the Neanderthal. The Neanderthals weren’t studied until a skull was found in Germany (Wong 99). They were classified as a whole different species because of their structural differences. But it turns out that their differences were not so major at all. Compared to the early modern European, Neanderthals had a receding forehead, strong brow ridge, and no chin. The early modern European had steeper forehead, delicate brow ridge, and a chin (Wong 100). The Neanderthals adapted to their environment. An example would be their big bodies that were built as...

Words: 765 - Pages: 4