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Avaliação de Funções E Análise de Desempenho

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9ª Edição - Curso de Especialização em Gestão

Módulo de Gestão de Recursos Humanos

ANÁLISE DE FUNÇÕES E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - Setor da Construção Civil -

Docente: Prof. Doutor Lopes Henriques

Trabalho realizado por:

Eng.º André Cabrita Eng.º João Pimentel Eng.º Nuno Antunes Eng.º Pedro Santos Eng.º Rui Cabrita

9ª Edição - Curso de Especialização em Gestão Gestão de Recursos Humanos – Prof. Doutor Lopes Henriques

ÍNDICE

1 2

Introdução .................................................................................................................................................. 3 Análise de Funções ................................................................................................................................... 4 2.1 2.2 2.3 2.4 Contexto Organizacional ................................................................................................................... 4 Métodos de Análise de Funções ....................................................................................................... 5 A Análise de Funções na Construção ............................................................................................... 5 As Funções numa Empreitada de Construção .................................................................................. 6 Diretor Coordenador ...................................................................................................................... 8 Diretor de Obra .............................................................................................................................. 9 Diretor de Obra Adjunto ............................................................................................................... 13 Técnico de Gestão....................................................................................................................... 15 Staff Técnico da Qualidade e Ambiente ...................................................................................... 17 Staff Técnico de Segurança ........................................................................................................ 18 Encarregado ................................................................................................................................ 19 Topógrafo..................................................................................................................................... 21 Preparador ................................................................................................................................... 22 Técnico Administrativo............................................................................................................. 23 Secretária................................................................................................................................. 24

2.4.1 2.4.2 2.4.3 2.4.4 2.4.5 2.4.6 2.4.7 2.4.8 2.4.9 2.4.10 2.4.11 3

Avaliação de Desempenho ...................................................................................................................... 25 3.1 3.2 3.3 3.4 Enquadramento Teórico .................................................................................................................. 25 Avaliação de Desempenho na Construção ..................................................................................... 25 Modelos de Avaliação de Desempenho .......................................................................................... 26 Avaliação Anual ............................................................................................................................... 27 Fluxo Avaliação Anual ................................................................................................................. 27 Descrição Avaliação Anual .......................................................................................................... 28

3.4.1 3.4.2 4 5

Análise Crítica ao Sector da Construção Civil ......................................................................................... 33 Bibliografia ............................................................................................................................................... 34

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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende reunir informação sobre diversas funções profissionais no setor da construção civil. Na primeira parte é apresentada a análise das funções principais dos colaboradores que se podem encontrar uma obra de construção civil. Este capítulo encontra-se estruturado de forma lógica, sendo que inicialmente é feita uma apresentação dos métodos de análise de funções existentes, com especial enfoque no setor em estudo, seguida de uma descrição detalhada das diversas funções profissionais envolvidas. Na segunda parte é elaborado um sistema de avaliação de desempenho característico das empresas neste setor. Neste capítulo é dado um enquadramento teórico, sendo abordados os critérios determinantes do desempenho. A avaliação anual, como modelo de avaliação de desempenho adotado neste estudo, foi utilizado para listar todos os pontos relevantes a que os cargos profissionais serão alvo de avaliação. A necessidade de compilar num só documento a análise das funções e respetivo método de avaliação de desempenho, torna este trabalho numa mais-valia para todos aqueles que trabalham no sector da construção civil e que frequentemente necessitam de definir as responsabilidades a que cada um tem de responder.

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2 ANÁLISE DE FUNÇÕES
A análise do conteúdo do trabalho conheceu o seu período áureo no início do século XX com os princípios de racionalização, padronização e divisão de tarefas da Organização Científica do Trabalho (OCT). A sua grande importância neste período deveu-se à necessidade de desenvolvimento de técnicas de estudo das funções, com vista à decomposição dos processos de trabalho em tarefas simples e rotineiras que facilmente fossem executadas pelos trabalhadores. (Relvas, 2010) Apesar de esta prática ter sido impulsionada pelas necessidades de estandardização e simplificação para melhoria da eficiência produtiva, permitiu também a reflexão sobre as funções e as suas repercussões nos restantes processos da gestão de recursos humanos, como por exemplo, recrutamento e seleção, avaliação de desempenho e formação. A análise de funções tem como objetivo recolher e analisar as tarefas e atribuições inerentes a determinada função, bem como as competências necessárias para a sua execução. Consiste numa sistematização de tarefas, objetivos e responsabilidades, podendo também referir outras informações relevantes para o desempenho da função, como por exemplo as condições de trabalho e a relação com as outras funções. (Fernandes, 2010)

2.1

CONTEXTO ORGANIZACIONAL

Uma função é entendida enquanto um conjunto de responsabilidades definidas tendo em conta o propósito maior da estratégia da empresa, isto é, considera-se que cada função existe porque ajuda de forma particular a organização a atingir os seus objetivos, promover a sua estratégia e concretizar a sua visão. (Relvas, 2010) A estratégia de uma organização deverá passar pelo planeamento dos seus recursos humanos, procurando adaptar os seus meios disponíveis às necessidades futuras, reduzindo o desfasamento atual através de ajustamentos internos (formações e promoções) e externos (recrutamentos e despedimentos). Neste sentido, é fundamental adotar métodos de análise de funções enquanto processos estratégicos para uma organização. Estes métodos têm como princípio definir perfis funcionais, ou seja, explicitar as exigências de conhecimento, habilidades e capacidades necessárias ao colaborador para que possa exercer a função. Através da formalização de um perfil funcional, os sistemas de gestão de recursos humanos munem-se de dados que lhes permitam, conforme citado em (Fernandes, 2010):      Fornecer informação útil para o recrutamento; Determinar o perfil do candidato e apoiar a elaboração de testes de seleção; Fornecer informação aos programas de formação; Fornecer informação para a qualificação de funções, onde se determina a posição relativa de cada função; Orientar a chefia na relação com os colaboradores e servir-lhes de guia;

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 

Fornecer dados à Higiene e Segurança no Trabalho; Geral informação fundamental para a avaliação de desempenho.

Pode-se concluir que a análise de funções numa organização permite realçar a importância dos recursos humanos na atividade empresarial, evidenciando a adequabilidade dos recursos existentes às necessidades e objetivos estratégicos da organização.

2.2

MÉTODOS DE ANÁLISE DE FUNÇÕES

Os métodos de análise de funções são constituídos por diversas etapas a cumprir pela seguinte sequência: 1. Especificar a função a ser analisada; 2. Designar o analista da função; 3. Recolher informações sobre a função; 4. Realizar a descrição, a especificação e os padrões de desempenho da função. O analista da função deveria idealmente ser uma equipa multidisciplinar constituída pelos gestores, profissionais de recursos humanos e os titulares da função. No entanto, tal é difícil de concretizar, e frequentemente são os gestores ou técnicos de produção que acompanham e supervisionam as atividades, e que posteriormente transmitem as informações aos profissionais de recursos humanos. Os métodos de recolha de informação são parte essencial para a definição das componentes da análise de funções, sendo que os mais comuns são: observação direta, entrevista funcional, questionário e diários. No âmbito do setor da construção civil, com enfoque nas funções operacionais de construção, o método mais comum é a observação direta. As ações a serem analisadas são melhor compreendidas no ambiente onde por norma ocorrem. A pessoa que realiza o processo é o próprio instrumento, na medida em que esta observa o colaborador no próprio local de trabalho, através do registo de notas sobre o que está a ocorrer. O técnico não deverá interferir no colaborador observado, devendo registar tudo aquilo que se refira à função observada, esforçando-se por distinguir os comportamentos particulares dos colaboradores. Deverá ainda ser tomada em consideração uma amostra adequada que lhe permita generalizar os resultados.(Fernandes, 2010) Com base na informação recolhida será então realizada a descrição da função pela definição das tarefas a desempenhar por determinado colaborador. A especificação da função diz respeito às exigências, competências, aptidões e experiência, necessárias ao correto desempenho da função. Os padrões de desempenho permitem definir o grau de sucesso de desempenho da função e os respetivos critérios de mensuração.

2.3

A ANÁLISE DE FUNÇÕES NA CONSTRUÇÃO

Tal como referido no início do presente capítulo, a análise do conteúdo do trabalho pela simplificação dos processos, originando a estandardização e criação de rotinas, tem como resultado uma maior eficiência produtiva. Esta análise sempre foi feita no sector da Construção, dada a enorme competitividade e
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constante luta por melhores margens financeiras. Trata-se de um assunto bastante conhecido e divulgado amplamente nos currículos universitários, e já existem inúmeras bases de dados com estes elementos. Com a evolução tecnológica dos equipamentos e materiais de construção, os próprios processos produtivos sofreram sucessivas atualizações dando origem a alterações das descrições de funções. Pode-se afirmar que foram extintas inúmeras funções pela evolução de aparelhos de medição, monitorização, controlo, e desenvolvimento de equipamentos de produção sofisticados e com necessidades de mão-de-obra cada vez menores. As empresas de construção também se adaptaram às crises económicas, tornando-se mais eficientes, reduzindo as estruturas de custos fixos através da redução de recursos humanos nos seus quadros, recorrendo à subcontratação. A título de exemplo, atualmente são raras as empresas de construção que ainda possuem nos seus quadros as categorias profissionais de Servente, Pedreiro e Carpinteiro. Deste modo, propomo-nos realizar uma abordagem simples do sector, mais precisamente numa empreitada de Construção, realçando as categorias profissionais que, na nossa experiência profissional, ainda persistem nos quadros das grandes empresas de construção.

2.4

AS FUNÇÕES NUMA EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO

A análise do sector da Construção é baseada na nossa experiência profissional, nas diversas empresas por onde passámos e no contacto com outras empresas da área. É possível concluir de forma consensual que é frequente em obras de média a grande dimensão a existência de um organograma tipo, onde se explicitam as funções, respetiva hierarquia e canais de comunicação. Neste sentido propomo-nos exemplificar e analisar um dos organogramas possíveis em empreitadas de construção e respetivas funções constitutivas. Representa-se na Figura 1 o organograma escolhido, caracterizado pelos diversos departamentos técnicos que o constituem e respetivos encadeamentos funcionais. No âmbito deste estudo iremos então fazer uma descrição das funções constantes no organograma tipo, conforme geralmente definido nos sistemas de gestão de recursos humanos e sistemas de gestão da qualidade das grandes empresas de Construção.

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Diretor Coordenador

Diretor de Obra

Staff Técnico da Qualidade e Ambiente

Técnico de Gestão

Diretor de Obra Adjunto

Staff Técnico da Segurança

Preparador

Encarregado

Topografo

Secretária

Técnico Administrativo
Figura 1 – Organograma tipo.

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2.4.1

DIRETOR COORDENADOR

O Diretor Coordenador deve apoiar e coordenar em conjunto com o Diretor de Obra os recursos económicos, materiais e humanos envolvidos em Obra, de modo a cumprir os objetivos e prazos definidos no processo de preparação e manter ou assegurar uma relação de parceria com o Cliente.

Descrição da Função Organização e mobilização da estrutura necessária à gestão da obra Coordenar um conjunto de obras, controlando a gestão dos respetivos recursos económicos, materiais e humanos de forma a assegurar os objetivos financeiros e de Qualidade definidos no processo de preparação, e manter uma relação de parceria com o Cliente, de modo a assegurar o crescimento da empresa Determinação e elaboração de soluções técnicoconstrutivas para a execução dos trabalhos a realizar, e propor alternativas de modo a otimizar os prazos e os custos globais Gerir o contrato com o cliente, tomando decisões administrativas e organizacionais necessárias, quer no sentido do cliente, quer no que respeita aos objetivos da empresa Providenciar acompanhamento/aconselhamento ao Diretor de Obra, e a todos os responsáveis subordinados Conhecer todos os elementos que constituem a documentação do contrato de empreitada, com especial incidência nas particularidades da obra, e mantendo em arquivo cópias dos mesmos Pressionar para que os autos de medição ou revisão de preços de subempreiteiros e/ou fornecedores sejam elaborados dentro dos prazos e verificar os valores deles constantes de modo a garantir que respeitem as quantidades executadas Assumir as responsabilidades do Diretor de Obra durante a ausência deste no local da obra Propor o envolvimento dos serviços jurídicos da empresa sempre que se justifique a necessidade de execução da lei e a elaboração de reclamações

Competências Planeamento

Relação Com Outras Funções Diretor de Produção

Coordenação

Técnicas

Diretor de Obra

Administrativas

Diretor de Obra

Liderança

Diretor de Obra e restantes postos de chefia

Administrativas

Administrativas

Técnicas

Diretor de Obra

Administrativas

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Colaborar com o Diretor de Obra na aprovação do Plano da Qualidade, e dos restantes documentos preparatórios de controlo em obra das diversas atividades Garantir o envolvimento de todos os elementos do sector produtivo no sistema da Qualidade e Ambiente, nomeadamente na deteção de não conformidades, nas inspeções e ensaios e na implementação de ações corretivas e preventivas Colaborar nas auditorias da Qualidade e Ambiente sempre que for solicitado para o fazer, assegurando a implementação dos pedidos de ações corretivas e preventivas resultantes de não conformidades ou sugestões identificadas Coordenar com o Diretor de Obra a elaboração dos elementos que ao abrigo do contrato a empresa tem de entregar ao Cliente no Auto de Receção Provisória da Obra Coordenar com o Diretor de Obra a entrega da obra, garantir a confirmação da Receção Definitiva da Obra e a elaboração do Relatório Final de Obra, bem como a disponibilização do mesmo à Direção de Produção da empresa Colaborar com o Diretor de Obra na aprovação do Plano de Gestão Ambiental, e dos restantes documentos preparatórios de controlo em obra das diversas atividades

Técnicas

Diretor de Obra e Staff Técnico de Ambiente e Qualidade

Liderança

Diretor de Obra e Staff Técnico de Ambiente e Qualidade

Técnicas

Diretor de Obra e Staff Técnico de Ambiente e Qualidade

Administrativas

Diretor de Obra

Coordenação

Diretor de Obra

Administrativas

Diretor de Obra

2.4.2

DIRETOR DE OBRA

O Diretor de Obra gere os recursos económicos, materiais e humanos da obra de forma a assegurar os objetivos financeiros e de Qualidade definidos no processo de preparação e manter uma relação de parceria com o Cliente. Descrição da Função Analisar com o Adjunto do Diretor de Obra e com o Diretor Coordenador, o processo de execução e as condições da obra, de modo a definir e propor a melhor estratégia para a execução da mesma dentro dos prazos, custos e padrões de Qualidade e segurança previamente estabelecidos Competências Planeamento Relação Com Outras Funções Diretor Coordenador e Adjunto do Diretor de Obra

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Identificar e propor em conjunto com os restantes elementos da sua equipa, novos métodos e meios de trabalho que permitam reduzir o tempo de execução e aumentar a produtividade e a rentabilidade Identificar atempadamente com o auxílio da sua equipa de obra, as necessidades de pessoal, equipamentos, materiais e serviços de obra Gerir os meios de Produção postos à disposição da obra de modo a evitar a existência de equipamento imobilizado (sem produtividade) na obra ou em condições de deficiente rentabilidade Executar o controlo de custos das várias atividades afetas à obra nomeadamente os relativos a materiais, equipamentos e mão-de-obra Marcar e dirigir reuniões de coordenação internas com os elementos que constituem a sua equipa de obra, de modo a instruir e monitorizar a produção, o controle de custos, a Qualidade, Ambiente e a Segurança. As atas das reuniões devem ser sempre emitidas indicando o responsável e as ações a cumprir. Explorar novas oportunidades de negócio para incrementar a faturação da Obra através de trabalhos a mais, de novos trabalhos, trabalhos por administração direta e novos contratos e propô-los ao Diretor Coordenador Controlar no geral o andamento da obra e fazer análises da situação de modo a garantir que sejam tomadas medidas atempadamente, para recuperação dos atrasos se existirem; otimizar a execução das atividades caso os avanços o permitam; rever estratégias na execução dos trabalhos, caso os avanços ou os atrasos o justifiquem Fazer análises e emitir pareceres sobre a necessidade de revisão do planeamento, sempre que for necessário alterar a estratégia da obra, ou alterar substancialmente o ritmo e sequência das atividades sempre que os objetivos da obra o exigirem Representar a empresa em todas as reuniões com o Dono de Obra Coordenar com o Diretor Coordenador a gestão da relação com o Cliente no sentido de garantir a sua satisfação permanente

Técnicas

Adjunto do Diretor de Obra e restantes postos de chefia

Planeamento

Adjunto do Diretor de Obra e restantes postos de chefia

Gestão

Gestão

Liderança

Gestão

Planeamento

Diretor Coordenador

Planeamento

Liderança

Gestão

Diretor Coordenador

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Garantir a execução de sugestões e imposições do Cliente ou reclamar das mesmas sempre que for necessário, recorrendo, em situações limite, ao apoio dos serviços jurídicos da empresa Acompanhar e registar as alterações ao projeto de execução, em oposição ao projeto de concurso, quer com origem no Empreiteiro Geral ou no Dono de Obra, auxiliando o Preparador a determinar as diferenças de conceção relativamente à execução orçamentada contratualmente Conhecer todos os elementos que constituem a documentação do contrato de empreitada, com especial incidência nas particularidades da obra, mantendo em arquivo cópias dos mesmos Assegurar o cumprimento escrupuloso das obrigações formais do contrato de empreitada (ex.: comunicações, entrega de documentos, entre outros) Garantir o registo e a divulgação de incidências na obra. Documentar as ocorrências da obra (paragens, alterações, adiamentos, consignações), utilizando para tal o “Livro de Obra” Promover a comunicação e o espírito de grupo motivando os colaboradores para a melhoria da Qualidade do seu trabalho e para o cumprimento das normas de segurança Colaborar com o departamento de Segurança no cumprimento e implementação das condições de segurança da obra, de acordo com as recomendações do Coordenador de Segurança, Cliente e entidades competentes Colaborar na elaboração e aprovação dos relatórios decorrentes de qualquer acidente de trabalho, que serão elaborados e verificados pelo Técnico Responsável pela Segurança Colaborar e apoiar na implementação do plano de formação aos trabalhadores em matéria de Prevenção e Segurança e do Sistema Gestão da Qualidade (SGQ) Participar nas reuniões de Segurança, sempre que lhe for solicitado, colaborando na identificação de medidas mitigadoras e na análise de prevenção e segurança em Obra Colaborar na adequação/complemento do Plano de

Administrativas

Administrativas

Preparador

Administrativas

Administrativas

Administrativas

Liderança

Liderança

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Liderança

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de
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Segurança e Saúde da Obra Colaborar com o “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente na definição dos pressupostos, requisitos e métodos a aplicar na execução das diversas atividades a desenvolver em obra, para elaboração de toda a documentação do SGQ Colaborar com o “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente na definição dos objetivos da Qualidade e Ambiente, acompanhar os resultados obtidos e implementar ações corretivas face às inconformidades detetadas Apoiar o “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente na realização de revisões periódicas aos documentos do SGQ implementado na Obra, no sentido de os manter adequados e atualizados ao longo do decorrer dos trabalhos Auxiliar o “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente na preparação de Planos de Inspeção e Ensaio (PIE’s), Procedimentos Específicos de Produção (PEP’s) e Fichas de Verificação e Controlo (FVC’s) relativos às várias atividades da obra Assegurar a Qualidade na execução da obra, garantindo o cumprimento dos procedimentos da Qualidade e Ambiente estabelecidos pela empresa e os exigidos pelo Cliente Emitir pareceres nos Relatórios de Não Conformidade (RNC) sempre que for solicitado para o fazer Verificar a correta implementação das correções decorrentes dos RNC Participar em auditorias da Qualidade e sempre que seja solicitada a sua assegurando a implementação dos pedidos corretivas e preventivas resultantes conformidades ou sugestões identificadas Ambiente presença, de ações de não Técnicas

Segurança Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Liderança

Técnicas

Técnicas

Administrativas

Ser responsável pela avaliação da conformidade da Qualidade do betão em obra Verificar os valores constantes dos autos de medição ou revisão de preços de Subempreiteiros/Fornecedores de modo a garantir que respeitem as quantidades executadas Aprovar o orçamento e o reorçamento da obra

Técnicas

Administrativas

Gestão

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Aprovar todas as subcontratações, ordens de compra e ordens de pagamento Definir o organigrama operacional da equipa da obra Auxiliar o “Staff” Técnico do Ambiente na preparação de Plano de Gestão Ambiental, Programa de Gestão Ambiental, Ficha de Verificação Ambiental, Ficha de Verificação da Conformidade Legal, Matriz de Identificação e Avaliação de Impactes Ambientais

Administrativas

Liderança Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

2.4.3

DIRETOR DE OBRA ADJUNTO

O Adjunto do Diretor de Obra chefia e coordena a produção da obra, garantindo o cumprimento de prazos de execução, a segurança de meios técnicos e humanos, a Qualidade de execução e o controlo dos meios utilizados, mantendo o empenho e a satisfação dos colaboradores.

Descrição da Função Colaborar na elaboração e organização do estaleiro, controlar a sua montagem de acordo com o plano definido, sugerindo medidas de melhoria que só em terreno podem ser aferidas Coordenar o processo de montagem / desmontagem do estaleiro e mobilização / desmobilização de equipamentos para cada uma das frentes em consonância com os respetivos Encarregados Auxiliar o Diretor de Obra na análise da estratégia, na definição das melhores soluções e na aprovação do plano de trabalhos da obra sempre que tal lhe seja solicitado Colaborar com o Diretor de Obra na coordenação da produção e informar sobre as necessidades de materiais, equipamentos e mão-de-obra em tempo útil Apoiar o Diretor de Obra no cumprimento escrupuloso das obrigações contratuais no que diz respeito às várias empreitadas e identificar e propor novos métodos de trabalho, que permitam reduzir o tempo de execução e aumentar a produtividade e rentabilidade Controlar no local o andamento dos trabalhos de acordo com os objetivos da obra em termos de prazos, custos, recursos humanos e de materiais, Qualidade, Ambiente

Competências Técnicas

Relação Com Outras Funções

Técnicas

Encarregados

Planeamento

Diretor de Obra

Planeamento

Diretor de Obra

Planeamento

Diretor de Obra

Técnicas

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e segurança Coordenar os Encarregados, apoiando-os nas decisões a tomar e gerindo eventuais conflitos de interesse no sentido de ser obtido o melhor desempenho possível sem degradação do ambiente de trabalho Gerir a mobilização e desmobilização de pessoal e equipamentos em obra em consonância com o Diretor de Obra de modo a evitar a existência de equipamento ou de pessoal com baixa rentabilidade em obra Efetuar o controlo de custos dos materiais e equipamentos disponíveis nas várias frentes da obra e auxiliar as respetivas equipas em obra na gestão dos tempos de utilização dos meios colocados à sua disposição Auxiliar na organização e limpeza do estaleiro, alertando os seus colaboradores a tomarem as devidas previdências sempre que necessário Coordenar a execução das redes de estaleiro necessárias, bem como as vias de comunicação e todos os trabalhos preparatórios Auxiliar na deteção de não conformidades em obra Liderança Encarregados

Técnicas

Diretor de Obra

Técnicas

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Técnicas

Diretor de Obra e Staff Técnico de Qualidade e Ambiente Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Colaborar e auxiliar a preparação de Planos de Inspeção e Ensaio (PIE’s), Procedimentos Específicos de Produção (PEP’s) e Fichas de Verificação e Controlo (FVC’s) relativos aos trabalhos a executar na Obra Emitir pareceres e apresentar medidas corretivas quando solicitado nos “Relatórios de Não Conformidade” levantados e garantir a implementação das mesmas na frente de trabalhos após aprovação do Diretor de Obra Promover a comunicação e o espírito de grupo motivando os colaboradores para a melhoria da Qualidade e Ambiente do seu trabalho e para o cumprimento das normas de segurança Colaborar com todas as equipas em obra na resolução de problemas surgidos durante o decorrer da obra Colaborar na verificação e medição das quantidades de trabalho realizado e auxiliar o Preparador em obra sempre que seja solicitado

Técnicas

Técnicas

Liderança

Liderança

Técnicas

Preparador

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Acompanhar sempre que for solicitado para o fazer as visitas de Segurança à obra promovidas pela Coordenação de Segurança e colaborar na implementação das medidas delas decorrentes Colaborar na execução dos relatórios decorrentes de qualquer acidente de trabalho, que serão elaborados pelo Técnico Responsável de Segurança e aprovados pelo Diretor de Obra Colaborar na identificação de ações de melhoria das condições de segurança, higiene e saúde em obra, reportando-as ao Técnico Responsável de Segurança Garantir a implementação dos procedimentos de Prevenção e Segurança de acordo com as orientações dos Técnicos de Segurança em obra e transmitindo a importância do cumprimento dos mesmos Participar nas reuniões de Segurança sempre que seja solicitado para o fazer, colaborando na identificação de medidas mitigadoras e na análise de prevenção e segurança em obra Auxiliar o “Staff” Técnico do Ambiente na preparação de Plano de Gestão Ambiental, Programa de Gestão Ambiental, Ficha de Verificação Ambiental, Ficha de Verificação da Conformidade Legal, Matriz de Identificação e Avaliação de Impactes Ambientais

Administrativas

Staff Técnico de Segurança

Administrativas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Liderança

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

2.4.4

TÉCNICO DE GESTÃO

O Técnico de Gestão integra a equipa de obra, servindo como promotor da implementação do Modelo de Funcionamento da Empresa nas suas diversas vertentes, apoiando a Direção de Obra no planeamento e controlo e garantindo a responsabilidade administrativa da obra. Descrição da Função Tomar decisões sobre a implementação do Sistema de Controlo e Gestão na Obra Apoiar o Diretor de Obra na implementação dos procedimentos relativos ao fecho de obra Apoiar o Diretor de Obra na elaboração do Relatório Mensal da Obra e mapas anexos Apoiar o Diretor de Obra na identificação de potenciais Competências Técnicas Relação Com Outras Funções

Técnicas

Diretor de Obra

Técnicas

Diretor de Obra

Técnicas

Diretor de Obra
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desvios, as suas causas e sugerir medidas corretivas Efetuar uma gestão diária dos custos da obra, alertando o Diretor de Obra de eventuais desvios Elaborar Análise Económica mensalmente dos custos de Mão-de-obra e Equipamentos Executar as tarefas de fecho do mês de acordo com os procedimentos da empresa e dentro do prazo Assegurar que os autos de medição/revisão de preços de Subempreiteiros e Fornecedores são registados dentro dos prazos Fazer emitir e assinar autorizações de pagamento a Subempreiteiros e Fornecedores conjuntamente com o Diretor de Obra Colaborar na elaboração do “Relatório Final de Obra” de acordo com os procedimentos definidos Conferir o registo corrente dos movimentos de caixa Formar a equipa da obra nos procedimentos de controlo e gestão e nos procedimentos administrativos da Empresa Assegurar e coordenar o relacionamento entre a equipa de Controlo de Gestão e as restantes áreas da Obra Garantir o cumprimento das responsabilidades específicas de todos os elementos da equipa de Controlo de Gestão Promover a comunicação e o espírito de grupo motivando os colaboradores para a melhoria do serviço prestado pela área Verificar que a informação de gestão de obra é fiável Garantir que estão registadas e controladas as operações referentes aos equipamentos (intervenções, reparações) bem como partes diárias e consumos Verificar e garantir o rigor da informação processada, assegurando que a sua transferência parta para os serviços centrais da empresa Participar em sempre que assegurando a corretivas e auditorias da Qualidade e seja solicitada a sua implementação dos pedidos preventivas resultantes Ambiente presença, de ações de não Técnicas Diretor de Obra

Técnicas

Técnicas

Administrativas

Administrativas

Diretor de Obra

Técnicas

Técnicas Liderança

Liderança

Liderança

Liderança

Técnicas Administrativas

Administrativas

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

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conformidades ou sugestões identificadas

2.4.5

STAFF TÉCNICO DA QUALIDADE E AMBIENTE

O Técnico da Qualidade e Ambiente garante o cumprimento dos procedimentos do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) adotados pela Obra, assim como as exigências do Dono de Obra nesta área.

Descrição da Função Elaborar e manter atualizado o Plano da Qualidade de acordo com o SGQ e proceder à sua divulgação Colaborar com o Diretor de Obra no planeamento e organização do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) em Obra Preparar e manter atualizados os documentos e planos que fazem parte da “Lista de Referência dos Documentos da Qualidade e Ambiente da Obra” garantindo a elaboração atempada dos mesmos Organizar a preparação dos Checklist de inspeção e Fichas de Verificação e Controlo, assim como assegurar a sua coleção e arquivo nas Pastas de Acompanhamento de Execução, incluindo Certificados, Relatórios de Não Conformidade, relatórios de ensaio e de Topografia e restantes registos da Qualidade e Ambiente Colaborar na definição do conteúdo dos documentos de compra, incluindo os requisitos da Qualidade, Ambiente, segurança e ambiente aplicáveis Manter organizado e atualizado o arquivo dos documentos elaborados no âmbito da Qualidade e Ambiente implementados na Obra Solicitar ao Diretor de Obra a análise e aprovação dos documentos do SGQ Colaborar com o Diretor de Obra na análise do estado do SGQ implementado em Obra com a finalidade de serem identificadas as ações corretivas / preventivas a implementar Manter a ligação com a equipa de Obra a todos os níveis, explicando sempre que necessário os requisitos

Competências Técnicas

Relação Com Outras Funções

Técnicas

Diretor de Obra

Técnicas

Administrativas

Técnicas

Administrativas

Administrativas

Diretor de Obra

Técnicas

Diretor de Obra

Liderança

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do SGQ da Obra, providenciando orientações acerca da implementação do sistema, incluindo a discussão de meios e métodos de modo a ultrapassar problemas existentes ou potenciais Garantir a codificação única dos documentos, e efetuar controlos ao estado e disponibilidade destes, incluindo a utilização da revisão em vigor de Desenhos, Especificações, Procedimentos e Documentos de Acompanhamento e Execução Monitorizar a implementação do SGQ identificando e divulgando as oportunidades de melhoria Realizar o acompanhamento da resolução de não– conformidades Controlar os Dispositivos de Monitorização e de Medição da obra Administrativas

Técnicas

Técnicas

Técnicas

2.4.6

STAFF TÉCNICO DE SEGURANÇA

O Staff Técnico responsável pela área de prevenção e segurança garante a coordenação do Departamento de Prevenção e Segurança da Obra assim como o cumprimento de normas legais relacionadas com a Higiene, Segurança e Saúde no trabalho da construção, bem como as exigências do Dono de Obra nesta matéria, de forma a assegurar a saúde física e mental de todos os trabalhadores da obra. Descrição da Função Adaptar o Plano de Segurança na fase da obra e disponibilizá-lo, para validação, à Direção de Obra, garantindo que reflete os procedimentos de Prevenção e Segurança da Empresa, as normas legais em vigor e as exigências do Cliente Analisar a possibilidade de prevenção de riscos profissionais na obra; inspecionar a disposição e higiene de instalações sociais; a sinistralidade laboral; a legislação em vigor as apólices de seguro dos subempreiteiros Analisar os Relatórios de Prevenção e Segurança decorrentes das visitas técnicas efetuadas à obra, propor e/ou aprovar as ações corretivas necessárias e verificar a sua implementação prática Verificar os relatórios de Acidentes de Trabalho ocorrido para proceder ao seu envio ao Dono de Obra, Coordenação de Segurança e Saúde em Obra e à Competências Técnicas Relação Com Outras Funções Diretor de Obra

Técnicas

Técnicas

Técnicas

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tutela (quando aplicável) Participar nas reuniões de prevenção e segurança, para análise dos procedimentos implementados em obra, da sinistralidade da obra e identificação de possíveis medidas corretivas/mitigadoras de riscos de acidente e elaborar os relatórios periódicos sobre esta matéria Verificar e garantir a implementação na obra de todos os procedimentos de prevenção e segurança e ações corretivas necessárias à garantia das condições de higiene, segurança e saúde no trabalho da obra Colaborar com o Departamento Jurídico da Empresa (DJU) nos processos de Autos de Notícias/Coimas e nas respostas ao IDICT para instrução dos processos e ao Tribunal de Trabalho Promover a comunicação e o espírito de grupo motivando os colaboradores para a melhoria da Qualidade e Ambiente do serviço prestado pela área Técnicas

Técnicas

Técnicas

Liderança

2.4.7

ENCARREGADO

O Encarregado deverá chefiar e coordenar a produção das equipas/frentes de trabalho garantindo o cumprimento dos prazos de execução, a segurança de meios técnicos e humanos, a Qualidade de execução, o controlo de custos e meios utilizados, mantendo o empenho e satisfação dos colaboradores.

Descrição da Função Auxiliar o Adjunto do Diretor de Obra na decisão de localização e preparação do espaço para a implantação de equipamentos e sua correta utilização Executar os trabalhos nas frentes de trabalhos sob a sua responsabilidade, em conformidade com o Projeto de Execução Chefiar a produção da sua frente de trabalhos e informar ao seu superior hierárquico sobre as necessidades de materiais, equipamentos e mão-deobra atempadamente Gerir os meios de Produção postos à sua disposição na sua frente de trabalhos, em consonância com as restantes frentes, de modo a evitar a existência de equipamento imobilizado (sem produtividade) em obra

Competências Técnicas

Relação Com Outras Funções Diretor de Obra Adjunto

Técnicas

Liderança

Técnicas

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ou em condições de deficiente rentabilidade Gerir a mobilização / desmobilização de pessoal e equipamentos em concordância com o Adjunto do Diretor de Obra Alertar o Diretor de Obra e o Adjunto do Diretor de Obra para possíveis desvios relativamente ao planeamento definido semanalmente com o intuito de se implementarem as medidas necessárias para recuperar os atrasos verificados (caso estes se justifiquem) Colaborar na identificação e implementação de medidas corretivas em termos de dimensionamento dos equipamentos, quantidade de mão-de-obra ou na Qualidade dos trabalhos executados Manter um bom relacionamento entre pessoal em obra, no sentido de gerar um bom ambiente de trabalho e um clima de confiança entre todas as equipas Garantir o preenchimento do ponto diário de mão-deobra Promover a comunicação e o espírito de grupo motivando as equipas da sua frente de trabalho para a melhoria da Qualidade e para o cumprimento das normas de segurança Colaborar com a equipa de topografia na resolução de problemas surgidos na implantação e piquetagem dos diversos elementos da sua frente Colaborar na implementação do Plano de Segurança na sua frente de trabalhos, transmitindo a importância do cumprimento do mesmo às equipas sob a sua responsabilidade Acompanhar sempre que for solicitado para o fazer, nas auditorias de Segurança à sua frente de trabalhos, promovidas pela Coordenação de Segurança e Saúde em Obra e colaborar na implementação de medidas decorrentes Colaborar na execução dos relatórios decorrentes de qualquer acidente de trabalho na sua frente, que serão elaborados pelo Técnico de Segurança residente em obra Participar em reuniões de Higiene e Segurança, sempre que lhe for solicitado para o fazer, colaborando na identificação de medidas mitigadoras e na análise de Gestão Diretor de Obra e Adjunto

Planeamento

Diretor de Obra e Adjunto

Técnicas

Diretor de Obra e Adjunto

Liderança

Administrativas

Liderança

Técnicas

Topógrafo

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

Técnicas

Staff Técnico de Segurança

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prevenção e segurança em obra Garantir a limpeza, organização e segurança da frente de obra pela qual está responsável, fazendo cumprir normas e regulamentos vigentes Garantir a implementação do Sistema Geral da Qualidade (SGQ) na sua frente de trabalhos, cumprindo com as responsabilidades que lhe foram atribuídas e transmitindo aos seus colaboradores a importância do cumprimento do mesmo Auxiliar o “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente e Ambiente e o Diretor de Obra na deteção de defeitos graves em obra que possam dar origem à elaboração de relatórios de não conformidade Controlar os pontos críticos dos Planos de Inspeção e Ensaio (PIE’s) Preencher os registos de Qualidade e Ambiente que lhe foram atribuídos previamente e fazer a sua entrega ao responsável pela área da Qualidade e Ambiente residente em obra dentro dos prazos estabelecidos Controlar os trabalhos e registos de Qualidade e Ambiente elaborados pelos subempreiteiros relativamente às atividades desenvolvidas na sua frente de trabalhos Técnicas

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

2.4.8

TOPÓGRAFO Descrição da Função Competências Técnicas Relação Com Outras Funções

Proceder à construção de uma eficaz rede de apoio topográfico (planimétrico e altimétrico), abrangendo toda a zona de intervenção da obra, garantindo sempre a sua precisão e fácil identificação Proceder à leitura e ao estudo das peças desenhadas, detetando eventuais insuficiências e/ou imprecisões, e em caso afirmativo informar o seu superior hierárquico ou o Encarregado Colaborar se solicitado na elaboração de medições da obra realizada Colaborar com o Adjunto do Diretor de Obra e Encarregado na resolução de problemas e dificuldades surgidos na implantação e piquetagem da obra

Técnicas

Diretor de Obra e Encarregado

Técnicas

Técnicas

Diretor de Obra Adjunto e Encarregado

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Cumprir os procedimentos de controlo de equipamentos de inspeção, medição e ensaio (na área de topografia, nomeadamente no que se refere a calibrações) Elaborar os registos diários dos aparelhos de topografia utilizados e realizar a sua compilação e arquivo Garantir o bom estado e funcionamento dos equipamentos e aparelhos de topografia à sua responsabilidade

Técnicas

Administrativas

Técnicas

2.4.9

PREPARADOR Descrição da Função Competências Técnicas Relação Com Outras Funções Diretor de Obra

Estudar processos construtivos, e implementar com o apoio da Direção de Obra soluções que facilitem a tarefa da Produção Colaborar com o Diretor de Obra e com o Adjunto do Diretor de Obra na identificação dos pormenores necessários, para melhor compreensão dos projetos de execução na Obra Identificar erros e omissões das peças do projeto de execução Elaborar os pormenores ou outros elementos gráficos necessários para melhor compreensão em obra do projeto de execução Elaborar desenhos de pormenor para o esclarecimento de dúvidas ou aumento do grau de detalhe necessários para garantir o correto fabrico e/ou consulta de materiais necessários Elaborar e auxiliar na elaboração das peças desenhadas que constituirão a parte gráfica do controlo de execução da obra Apoiar os encarregados na leitura e compreensão dos desenhos de preparação e pormenor por ele elaborados Ser responsável por controlar e manter atualizado o registo de receção e distribuição de documentos com o apoio do “Staff” Técnico da Qualidade e Ambiente Coordenar com o Diretor de Obra e registar qualquer pedido de esclarecimento elaborado ao projetista de

Técnicas

Diretor de Obra

Técnicas

Técnicas

Técnicas

Técnicas

Técnicas

Administrativas

Staff Técnico de Qualidade e Ambiente

Técnicas

Diretor de Obra

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acordo com o Plano de Qualidade e Ambiente da obra

2.4.10 TÉCNICO ADMINISTRATIVO O Técnico Administrativo assegura o cumprimento das tarefas administrativas na obra de modo a disponibilizar informação correta e atempada às áreas que dela necessitam. Descrição da Função Proceder diariamente ao carregamento das partes diárias de equipamentos, afetando-os às frentes de trabalho a que estão associados Efetuar pedidos de materiais e de equipamentos Efetuar a emissão de autorizações de pagamento dos fornecedores de materiais e equipamentos Registar as entradas e saídas de equipamentos e materiais emitindo a documentação necessária Tratar do serviço de tesouraria, nomeadamente registo de movimentos de caixa (fundo de maneio) Elaborar e afixar nos escritórios da obra e em local bem visível o horário de trabalho, o mapa de férias do pessoal Registar e efetuar o controlo das férias Registar as horas suplementares dos colaboradores da Empresa e dos Subempreiteiros de mão-de-obra Tratar do alojamento, de acordo com os procedimentos da empresa Colaborar com a Secretária no arquivo de toda a documentação enviada e recebida pela Obra e fazer a circulação da informação pelos responsáveis de direito Colaborar na receção e expedição toda a correspondência interna e externa (correio, telefone e fax) Assegurar o correto processamento dos salários dentro dos prazos e assinar a folha, garantindo o envio de uma cópia para a área de Recursos Humanos, quando for necessário Executar as tarefas de fecho do mês dentro do prazo Competências Técnicas Relação Com Outras Funções

Técnicas Gestão

Administrativas

Gestão

Técnicas

Administrativas Administrativas

Administrativas

Administrativas

Secretária

Administrativas

Secretária

Técnicas

Gestão

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Fazer os cartões de acesso trabalhadores registados em obra

para

todos

os

Administrativas

Elaborar e manter atualizado o arquivo de todos os documentos legais que permitem a entrada e admissão de trabalhadores na obra Participar nas auditorias da Qualidade e Ambiente, assegurando a implementação dos pedidos de ação corretivas e preventivas resultantes de não conformidades ou sugestões identificadas

Administrativas

Técnicas

2.4.11 SECRETÁRIA Descrição da Função Fotocopiar e organizar documentos Dactilografar documentos Efetuar o registo da correspondência enviada/rececionada interna/externa da Obra Organizar toda a documentação que entra em obra nas pastas do arquivo central, fotocopiar e fazer a sua distribuição pelos interessados Atender e efetuar chamadas telefónicas Auxiliar sempre que possível os serviços administrativos na execução das suas tarefas de Competências Administrativas Administrativas Administrativas Relação Com Outras Funções

Administrativas

Administrativas Administrativas

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3 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
3.1 ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Num mercado fortemente globalizado e competitivo, exige-se cada vez mais às organizações uma grande capacidade de reação e adaptação às mudanças que se verificam no seu meio envolvente. O seu sucesso ou insucesso passa, em grande medida, pela forma como elas gerem os seus recursos internos e reagem às mudanças que se operam a nível económico, político e social. Muitas vezes a avaliação de desempenho é encarada como um instrumento de controlo e de castigo, o que na realidade não o é, já que o seu objetivo deverá ser o de obter um resultado com efeitos positivos na motivação. Tomando em consideração estes aspetos, a Gestão de Recursos Humanos (GRH) assume sem dúvida uma importância extrema, sendo que o maior fator de diferenciação das organizações não se encontra nas suas infraestruturas nem na tecnologia que estas dispõem mas sim no capital humano que esta detém. Sem dúvida que o investimento em novos equipamentos e sistemas de informação é muitas vezes necessário, todavia a chave do sucesso de uma organização encontra-se dispersa pelas competências e atitudes do seu capital humano, visto que é este que auxilia a organização a dar resposta às pressões constantes e mutáveis do mundo atual com vista à obtenção dos resultados esperados. Os determinantes do desempenho representam níveis de diferenças entre as pessoas: físicas, de personalidade, inteligência, aptidões específicas e emotivas. O objetivo de os avaliar constitui a tentativa de adequação das pessoas aos postos de trabalho, isto é, «a pessoa certa para o lugar certo». É a interação entre chefia e colaborador em conjunto com as suas características específicas e fatores situacionais, que origina o desempenho. Fatores como a fadiga, experiência adquirida e motivação podem originar inconsistência do desempenho ao longo do tempo mesmo que as características estruturais das pessoas e a relação entre chefia e organização não sofram alterações. Posto isto, a base da avaliação de desempenho deverá ser encarada com os seguintes pontos fundamentais em vista: o que está na base do comportamento das pessoas; o que as faz querer fazer. Estes 2 pontos fundamentais podem-se encontrar com o auxílio da avaliação de desempenho, sendo que a mesma reside na problemática das 3 seguintes perguntas: o quê, quem e quando se deve avaliar?

3.2

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA CONSTRUÇÃO

Neste trabalho é feita a análise da avaliação de desempenho na área da construção civil, nomeadamente na área de produção. Esta análise foi feita tendo em conta a experiência coletiva do grupo de trabalho e da multidisciplinaridade das empresas onde os mesmos laboram/laboraram, sendo que dessa experiência resultou na elaboração dos questionários presentes neste capítulo. Para a realização do questionário da avaliação de desempenho foram escolhidas as escalas por pontos, sendo que este tipo de avaliação deverá ser mais acessível na sua atribuição assim como na sua compreensão e quantificação das competências. Foi também elaborado um

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quadro explicativo das responsabilidades/dependências da avaliação, entre as diversas categorias profissionais presentes em empreitadas de construção.

QUADRO DE DEPENDÊNCIAS DE AVALIAÇÃO

Quem Avalia Diretor Diretor de Coordenador Obra Quem é avaliado Diretor de Obra Diretor de Obra Adjunto Técnico de Gestão Staff Técnico Qualidade e Ambiente Staff Técnico Segurança Encarregado Topógrafo Preparador Técnico Administrativo Secretário / Apontador X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Diretor de Staff Técnico Técnico Staff Técnico Obra Qualidade e de Gestão Segurança Adjunto Ambiente

Encarregado

X X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X

X X X X X

X X X X

3.3

MODELOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Os modelos de avaliação de desempenho utilizados pelas empresas de construção são geralmente de carácter anual. É estabelecido um período para divulgação interna do procedimento de avaliação de desempenho, processo de avaliação e envio dos resultados para os departamentos de Gestão de Recursos Humanos. No entanto, não é definido à priori o método de recolha e registo da informação necessária à avaliação, cabendo aos próprios avaliadores adotarem as suas metodologias. Os modelos de avaliação de desempenho têm como objetivo definir os procedimentos e critérios universais para descrever a metodologia existente relativa à avaliação do desempenho de todos os colaboradores da empresa. Este procedimento encontra-se englobado no âmbito dos colaboradores que não se encontram isentos de horário de trabalho e ao enquadramento e staff da produção isento do mesmo. No presente trabalho será seguidamente abordado o modelo mais utilizado no setor da construção, a avaliação anual. Não obstante de assumir um carácter contínuo, a periodicidade do procedimento formal é anual e será descrita no capítulo seguinte.

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3.4

AVALIAÇÃO ANUAL

No final de cada ano é emitida pela GRH uma comunicação Interna a todas as direções, a solicitar a realização da Avaliação de Desempenho, sendo dada uma explicação da mesma e a forma como deverá ser feita, bem como prazo de entrega. Juntamente com esta comunicação interna seguem os formulários para a avaliação. 3.4.1 FLUXO AVALIAÇÃO ANUAL

Avaliação de Desempenho Anual

Informação sobre Avaliação de Desempenho IMPRESSO A: Quadros; Técnicos; Administrativos; Encarregados

IMPRESSO B: Operários; Pessoal Auxiliar

Realização das avaliações de desempenho

Resultados das Avaliações

Inserção dos resultados das avalições no sistema Divulgação dos resultados tratados às chefias

Feedback dos resultados aos colaboradores pelas chefias

Levatamento de necessidades de formação. Alteração/Melhoria de comportamentos/competências

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3.4.2

DESCRIÇÃO AVALIAÇÃO ANUAL

Impresso A (Quadros, Técnicos, Administrativos e Encarregados) Cada fator é avaliado numa escala de 1 a 5, em que 1 corresponde a uma avaliação fraca e 5 a uma avaliação elevada. Consultar a tabela em baixo: 5 – Correspondente a MUITO BOM 4 - Correspondente a 3 - Correspondente a 2 - Correspondente a 1 - Correspondente a BOM MÉDIO FRACO MAU

Esta comunicação interna é divulgada por e-mail, juntamente com os ficheiros da avaliação. Após a receção dos mesmos, os diretores ficam responsáveis por coordenar todo o processo, tendo o apoio dos administrativos. Todas as avaliações devem ser reencaminhadas para a RH dentro do prazo estipulado. Após a receção das avaliações realizadas, estas são inseridas na aplicação informática desenvolvida para o efeito e os resultados (por avaliado e por avaliador) são divulgados pela administração e direções. I. As listagens em anexo destinam-se à recolha de informação sobre o desempenho profissional dos trabalhadores durante um período, o qual nunca é superior a um ano. II. A avaliação que agora se realiza é respeitante ao período de um ano, sendo neste caso de OUTUBRO/2011 a OUTUBRO/2012__ e deverá completar as avaliações contínuas efetuadas no dia-a-dia. III. Com estas avaliações, pretende-se sobretudo quantificar o desempenho, por forma a diferenciar o mesmo, tanto no que se refere à remuneração, como à carreira. IV. A avaliação deve ser efetuada segundo as instruções e os critérios universais definidos de forma semântica. Para o efeito, é necessário que os avaliadores conheçam bem o desempenho dos avaliados sempre que necessário e / ou possível, um avaliado deve estar sujeito à avaliação de vários avaliadores. V. Ao avaliar um conjunto de trabalhadores, considere primeiramente o fator “A”, depois o fator “B” e depois cada um dos restantes. Não deixe que a avaliação sobre um fator vá influenciar a pontuação do outro. Deverá ser feita com objetividade, isenção e espirito de justiça. VI. Depois de feita a avaliação, coloque as folhas no envelope que se junta e devolva-o, por mão ou pelo correio, para os Serviços de Pessoal. VII. A data limite de entrega é até ao quinto dia útil do mês de Novembro.

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IMPRESSO A - AVALIAÇÂO DE DESEMPENHO (Quadros, Técnicos, Administrativos e Encarregados)
Aptidões e Conhecimentos especializados A Avalia o conhecimento da sua função, assim como as aptidões e os conhecimentos teóricos e práticos necessários ao desempenho da mesma. Tem competências e conhecimentos adequados às exigências da função que executa Capacidade de realização e Orientação para os resultados B Avalia a capacidade para concretizar, com autonomia e rigor, as tarefas que lhe são afetas com vista ao cumprimento dos objetivos definidos. É muito produtivo. Demonstra rapidez na execução das tarefas que lhe são atribuídas Atinge elevados padrões de desempenho em termos qualitativos. O trabalho que realiza é de qualidade, bem feito Propõe soluções adequadas perante um problema relacionado com a sua função É organizado e objetivo na preparação e planeamento das suas tarefas Cumpre os prazos estabelecidos, sem colocar em causa a qualidade do seu trabalho Responsabilidade e compromisso com a Empresa Avalia a capacidade de ponderar e avaliar as necessidades de trabalho da empresa e de exercer as suas tarefas de acordo com essas necessidades, bem como a preocupação pelo cumprimento dos procedimentos e politicas internas. C7 Tem disponibilidade para responder às necessidades do trabalho, mesmo que estas excedam o seu ou o âmbito das suas funções Compreende a forma de funcionamento da empresa, ajustando o seu comportamento de acordo com a cultura existente Cumpre as regras regulamentares relativas ao funcionamento do seu local de trabalho / departamento Tem capacidade para assumir e cumprir as obrigações e os objetivos decorrentes da sua função Procura sistematicamente responder aos compromissos assumidos com outros Conhece as politicas da Segurança, Qualidade e Ambiente relacionadas com a função que desempenha e meio envolvente e colabora na implementação e/ou cumprimento dessas politicas É responsável quanto ao cumprimento do horário de trabalho Tem cuidado com o património da empresa que lhe é confiado (equipamentos de trabalho, dados internos, etc.) Espírito de Equipa Avalia a facilidade de integração e interajuda em equipas de trabalho Partilha informações e conhecimentos com os colegas Reconhece e valoriza os conhecimentos dos seus colegas para o resultado conjunto Colabora e ajuda os outros elementos do seu grupo de trabalho sempre que tal é Página 29 de 34 Pontos (1 a 5) Pontos (1 a 5) Pontos (1 a 5)

A1

B2 B3 B4 B5 B6 C

C8

C9

C10 C11

C12

C13 C14

D

Pontos (1 a 5)

D15 D16 D17

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necessário E E18 Aptidões Gerais Comunicação - Expressa eficazmente as suas ideias. Apresenta uma boa expressão verbal e é capaz de expor as suas ideias de forma clara Autonomia - Demonstra capacidade para atuar por conta própria sem depender do frequente apoio e supervisão de outros Resistência à adversidade - Persiste numa tarefa apesar dos obstáculos e situações difíceis, mesmo que seja necessário um esforço adicional Relações interpessoais - Usa a diplomacia nas interações humanas. Estabelece facilmente contactos com outras pessoas esforçando-se por manter um bom ambiente de trabalho Equilíbrio Emocional - O seu comportamento inspira confiança nas pessoas que o rodeiam Flexibilidade -Aceitar modificar no seu comportamento e ajusta-se rapidamente a situações novas e de mudança Iniciativa - Propõe ideias novas e soluções imaginativas para resolver problemas em situação de trabalho Responsabilidade – É ponderado no seu comportamento, sendo responsável pelos suas atitudes e atos e pelas consequências dos mesmos Capacidade de Coordenação - Gestão e Liderança F Avalia a capacidade para planear, orientar e controlar a atividade das equipas de trabalho sob a sua dependência funcional Planeamento - Define metodologias e estabelece regras e procedimentos, quantificando e calendarizando as tarefas a realizar para o eficaz desempenho do seu grupo de trabalho Delegação - Distribui as tarefas e atribui responsabilidades de forma adequada ao perfil dos seus colaboradores, proporcionando-lhes oportunidades para desenvolver o seu potencial Coordenação de pessoas - Coordena o trabalho dos membros da sua equipa, motivando-os e orientando os esforços de todos para alcançar os objetivos Equipa - Atua para desenvolver um clima amigável, moral e espírito de cooperação entre os elementos do seu grupo de trabalho Controlo - Acompanha o desenvolvimento do trabalho da sua equipa, detetando e solucionando os problemas que possam surgir Capacidade de decisão - Mostra capacidade para tomar decisões acertadas de forma racional e ponderada, nas alturas oportunas Desenvolvimento dos Colaboradores G Avalia a capacidade de promover a evolução, formação e desenvolvimento profissional dos elementos da sua equipa, com vista à melhoria contínua e à otimização de resultados da sua unidade funcional Identifica necessidades de formação para o seu grupo de trabalho, comparando as aptidões e capacidades individuais com as exigências das respetivas funções Pontos (1 a 5) Pontos (1 a 5) Pontos (1 a 5)

E19

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E21

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F26

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G32

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G33 G34

Desenvolve planos de formação realistas e faz esforços para que estes sejam cumpridos Tem capacidade e disponibilidade para transmitir conhecimentos aos seus colaboradores e ajudá-los sempre que necessário

Impresso B (Enquadramento - Operários e Pessoal Auxiliar) As questões deste formulário são idênticas às do impresso A, utilizando, no entanto, uma linguagem mais acessível e não englobando o grupo F e G. Cada fator é avaliado numa escala de 1 a 5, em que 1 corresponde a uma avaliação fraca e 5 a uma avaliação elevada. Consultar a tabela em baixo: 5 – Correspondente a MUITO BOM 4 - Correspondente a 3 - Correspondente a 2 - Correspondente a 1 - Correspondente a BOM MÉDIO FRACO MAU

Esta comunicação interna é divulgada por e-mail, juntamente com os ficheiros da avaliação. Após a receção dos mesmos, os diretores ficam responsáveis por coordenar todo o processo, tendo o apoio dos administrativos (no caso da obra). Todas as avaliações devem ser reencaminhadas para a RH dentro do prazo estipulado. Após a receção das avaliações realizadas, estas são inseridas na aplicação informática desenvolvida para o efeito e os resultados (por avaliado e por avaliador) são divulgados pela administração e direções.

IMPRESSO B - AVALIAÇÂO DE DESEMPENHO (Enquadramento - Operários e Pessoal Auxiliar)
Aptidões e Conhecimentos especializados A Avalia o conhecimento que tem da sua função, assim como as aptidões e os conhecimentos teóricos e práticos necessários ao seu cumprimento Tem competências e conhecimentos adequados às exigências da função que executa Capacidade de realização e Orientação para os resultados B Avalia a capacidade para realizar, sem supervisão e com rigor, as tarefas que lhe são entregues com vista ao cumprimento dos objetivos. É muito produtivo. Demonstra rapidez na execução das tarefas que lhe são entregues O trabalho que realiza é de qualidade, bem feito Propõe soluções para os problemas que encontra na sua função É organizado na preparação e planeamento das suas tarefas Cumpre os prazos, sem colocar em causa a qualidade do seu trabalho Página 31 de 34 Pontuação (1 a 5)

Pontuação (1 a 5)

A1

B2 B3 B4 B5 B6

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C

Responsabilidade e compromisso com a Empresa Avalia a capacidade de ponderar e avaliar as necessidades de trabalho da empresa e de exercer as suas tarefas de acordo com essas necessidades, bem como a preocupação pelo cumprimento dos procedimentos e politicas internas. Pontuação (1 a 5)

C7 C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14

Consegue realizar o trabalho, mesmo que este ultrapasse o que geralmente realiza Ajustando o seu comportamento de acordo com a as exigências da empresa Cumpre as regras existentes de funcionamento do seu local de trabalho / departamento Tem capacidade para assumir e cumprir as obrigações e os objetivos da sua função Procura sempre responder aos compromissos assumidos com outros Conhece as politicas da Segurança, Qualidade e Ambiente relacionadas com o seu trabalho e meio envolvente e ajuda na implementação e/ou cumprimento dessas politicas É responsável quanto ao cumprimento do horário de trabalho Tem cuidado com o património da empresa que lhe é confiado (equipamentos de trabalho, dados internos, etc.) Espírito de Equipa Avalia a facilidade de integração e interajuda em equipas de trabalho Partilha informações e conhecimentos com os colegas Reconhece e valoriza os conhecimentos dos seus colegas para o resultado conjunto Colabora e ajuda os outros elementos do seu grupo de trabalho sempre que tal é necessário Pontuação (1 a 5) Pontuação (1 a 5)

D

D15 D16 D17

E

Aptidões Gerais

E18 E19

Comunicação - Expressa de forma clara as suas ideias. Autonomia - Demonstra capacidade para atuar por conta própria sem necessitar de frequente apoio e supervisão Resistência à adversidade - Tenta completar as tarefas apesar dos obstáculos e situações difíceis, mesmo que seja necessário um esforço extra Relações interpessoais - Tem facilidade em comunicar com outras pessoas esforçando-se por manter um bom ambiente de trabalho Equilíbrio Emocional - O seu comportamento inspira confiança nas pessoas que o rodeiam Flexibilidade -Aceitar modificar no seu comportamento e ajusta-se rapidamente a novas situações e de mudança Iniciativa - Propõe ideias novas e soluções imaginativas para resolver problemas em situação de trabalho Responsabilidade – É ponderado no seu comportamento, sendo responsável pelas suas atitudes, atos e pelas consequências dos mesmos

E20

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E22

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E25

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4 ANÁLISE CRÍTICA AO SECTOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL
As funções profissionais descritas ao longo deste trabalho apresentam uma visão global das várias tarefas a executar numa obra e a importância da sua existência para a obtenção de um bom resultado final. Geralmente uma hierarquização de funções com este detalhe só é encontrada em obras de grande envergadura e em empresas bem organizadas com uma estrutura administrativa de apoio. Em empresas de menor dimensão e em obras pequenas é frequente encontrar colaboradores a acumular diversas funções, como por exemplo o diretor de obra como responsável por todas as frentes de trabalho e a assumir as tarefas de gestão da qualidade, segurança e saúde da obra. Tal facto deve-se a razões de poupança de recursos económicos e humanos. A acumulação de tarefas sobre o colaborador faz com que haja sobrecarga de trabalho, aumentando a probabilidade de incumprimento dos prazos e orçamentos previstos, com prejuízo na qualidade, segurança e resultados económicos da obra. A aquisição de conhecimento de um colaborador pode ser definida em função do número de tarefas que executa e do nível de responsabilidade atribuído a cada uma delas. O conceito de Job Enlargement encontra-se associado à polivalência de um colaborador na execução de um número elevado de tarefas, com um nível baixo de responsabilidade. O conceito de Job Enrichment é associado ao aprofundamento e especialização de um colaborador na execução de um número reduzido de tarefas, mas com um elevado nível de responsabilidade. Devido ao elevado número de solicitações das entidades e especialidades que compõem uma obra, é requerido cada vez mais aos seus responsáveis que obtenham mais competências sobre mais áreas. Tal não é possível pois a limitação de tempo e as capacidades intelectuais não permitem que se possa ser polivalente e especialista em simultâneo.

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5 BIBLIOGRAFIA
(s.d.). Obtido de http://www.aerlis.pt/index.php/Gestao-Total/Avaliacao-de-Desempenho-Porque.html

Fernandes, F. J. (2010). Concepção de um Modelo de Avaliação de Desempenho em Contexto Organizacional: O Caso da Sol do Ave. Porto: UNIVERSIDADE FERNANDO PESSOA - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS.

Fonseca, C. M. (2008). Avaliação de Desempenho. INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA.

Henriques, P. L. (2012). Folhas de apoio ao módulo de Gestão de Recursos Humanos. Lisboa.

Relvas, A. S. (2010). Práticas de gestão de recursos humanos: novas abordagens da análise de funções. Porto: FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO.

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Recrutamentoeseleçao

...Revisão de Literatura Gestão Operacional de Recursos Humanos Mestrado em Gestão de Recursos Humanos Professora Carolina Machado Cecília Rita Cosme Vilar Correia, nº 22276 Recrutamento e Seleção Declaração de originalidade Declaro que o presente trabalho é da minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição de ensino. As referências de outros autores (excertos, ideias, pensamentos,…) encontram-se devidamente indicados no texto e na listagem das referências bibliográficas. ___________________________________________ (Assinatura do autor) 1 Cecília Correia Recrutamento e Seleção RESUMO A Gestão de Recursos Humanos (GRH) é, atualmente, um assunto muito popular entre as empresas e, também, entre os académicos. Cada vez mais se defende que as práticas de RH são essenciais para as organizações e que a força de trabalho deve ser talentosa, sendo esta um “meio” crucial para atingir o sucesso organizacional. Muitos são também os estudos que vêm justificar esta urgente necessidade de se diferenciar, no contexto organizacional, através das pessoas. De facto, o presente trabalho terá início neste ponto: nas razões que levaram as empresas a atribuir tamanha importância à GRH. Cada uma das práticas de GRH adotadas por uma organização mostra-se, de acordo com os principais académicos do tema, de extrema importância. Apesar de a presente revisão de literatura focar-se-á, apenas, nas práticas de Recrutamento e Seleção e quais...

Words: 6278 - Pages: 26

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Gestão de Recursos Humanos

...Gestão de Recursos Humanos - apontamentos teóricos - Recursos Humanos (Teóricas) A função de recursos humanos A função de recursos humanos é o conjunto de tarefas e responsabilidades em gerir pessoas. Os recursos humanos são um recurso, no entanto este recurso apresenta algumas diferenças relativamente aos outros recursos, que o tornam mais importante. Características dos recursos humanos: * Os recursos humanos gerem todos os outros recursos. Ou seja são sempre pessoas que analisam e organizam os recursos, controlam os seus resultados e avaliam o seu desempenho. Ora se as pessoas que trabalham na empresa não forem boas, a empresa não terá um bom desempenho, mesmo com ótimos recursos (não humanos). * São os Recursos humanos que decidem qual a tecnologia ou sistema a adotar. Se esta decisão for má tomada, a culpa das máquinas serem inadequadas não é da máquina mas sim de quem estudou e analisou as necessidades da empresa e acabou por escolher essa tecnologia. * Há diferentes tipos de decisões de Recursos Humanos: * Gestores de topo – É importante que o gestor de topo seja muito competente, pois as suas decisões comprometem todas a empresa. Quem decide deve ser: * Competente * Ter visão * Ser capaz de correr riscos * Basear-se em informação correta e realista * Gestor intermédio – Também aqui os resultados da empresa dependem da sua competência. O Gestor intermédio deverá ser: * Líder ...

Words: 15723 - Pages: 63

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Hr Management Tips

...Conceito de Organização: As organizações resultam de agrupamentos humanos que coordenam racionalmente as respectivas actividades visando fins específicos comuns, caracterizando-se por: • Divisão do trabalho, do poder e das responsabilidades • Estrutura hierárquica de autoridade e responsabilidade • Presença de um ou mais centros de poder que controlamos esforços da organização e os dirigem para os objectivos • Pelo carácter substituível dos seus membros • Relação contratual, ou de compromisso, livremente assumida e aceite. Evolução da função de GRH - Início do séc. XX /1ºGuerra Mundial - Administração de Pessoal Serviços especializados no tratamento das questões essencialmente de recrutamento e treino - 1ºGuerra Mundial /2ºGuerra Mundial - Direcção das Relações Industriais Assegurar e disciplinar a organização do trabalho, e.g. gestão das relações contratuais - Década de 50/ Década de 60 - Direcção das Relações Humanas Preocupação com motivação e satisfação das pessoas, na base da gestão das remunerações e das promoções - Década de 60/ Década de 80 - Direcção de Pessoal Assegurar a motivação das pessoas na produtividade global da organização através do controlo dos custos - Década de 80/Até Hoje - Gestão de Recursos Humanos Desenvolver e mobilizar as pessoas, que são encaradas mais como um investimento – valorização das pessoas como recurso decisivo da competitividade Modelos de Gestão de Pessoas/Recursos Humanos: | Administração | Sistema das Relações...

Words: 5449 - Pages: 22

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Avaliação de Desempenho

...Curso Tecnologia e Gestão Industrial INTRODUÇÃO À GESTÃO “AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO” Luís Filipe Nobre Gouveia Estudante nº 090275030 Docente: Cláudia Viana Setúbal, Abril de 2010 Avaliação de Desempenho Um sistema de avaliação que não promove o mérito elege a mediocricidade como excelência! Joaquim Azevedo -2- Avaliação de Desempenho ÍNDICE 0. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 4 1. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. ............................................................................ 6 1.1 O QUE É A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ....................................................... 6 1.2. QUAIS AS DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ........................ 7 1.3. PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .....................................7 1.3.1. Definição de competências ...................................................................................... 7 1.3.2. Análise das variáveis ............................................................................................... 8 1.3.3.Comprometimento ....................................................................................................8 2. COMPONENTES DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ........................................ 9 3. METODOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ................................................ 13 3.1 MÉTODOS TRADICIONAIS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ................. 13 3.1.1. Desvantagens dos...

Words: 7848 - Pages: 32

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Cmvm

...CÓDIGO DE GOVERNO DAS SOCIEDADES DA CMVM (RECOMENDAÇÕES) I. VOTAÇÃO E CONTROLO DA SOCIEDADE I.1. As sociedades devem incentivar os seus acionistas a participar e a votar nas assembleias gerais, designadamente não fixando um número excessivamente elevado de ações necessárias para ter direito a um voto e implementando os meios indispensáveis ao exercício do direito de voto por correspondência e por via eletrónica. I.2. As sociedades não devem adotar mecanismos que dificultem a tomada de deliberações pelos seus acionistas, designadamente fixando um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. I.3. As sociedades não devem estabelecer mecanismos que tenham por efeito provocar o desfasamento entre o direito ao recebimento de dividendos ou à subscrição de novos valores mobiliários e o direito de voto de cada acionista. Em particular, as sociedades não devem emitir ações com diferentes categorias de direitos de voto, nem (com salvaguarda do disposto na recomendação seguinte) estabelecer limites à contagem dos direitos de voto. I.4. As medidas que sejam adotadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses de longo prazo dos seus acionistas. Os estatutos das sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco...

Words: 2515 - Pages: 11

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Processos, Que Processos?

...Organização, Recursos Humanos e Planejamento PROCESSO, QUE PROCESSO? José Ernesto Lima Gonçalves Professor do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da EAESP/FGV e Consultor. E-mail: jernesto@fgvsp.br RESUMO Este texto, uma continuação do artigo “As empresas são grandes coleções de processos” (Gonçalves, 2000), resume as diferenças entre as organizações tradicionais e as empresas estruturadas por processos, mostra os principais estágios em que as empresas podem estar no seu caminho em direção a organizações por processos e como identificar em qual deles a empresa está, estabelece as vantagens da gestão por processos sobre modelos tradicionais e apresenta argumentos objetivos e critérios que podem orientar a decisão das empresas pela mudança da sua maneira de organizar. ABSTRACT This text, a sequel of a previously published article (Gonçalves, 2000), states the differences between traditional organizations and process organizations. It shows the main stages in which companies may be on their way towards process organizations and how to identify the particular stage a company currently is. Besides, this article sets the advantages of managing by processes and presents objective arguments and criteria that can guide companies to make decisions about their organizational model. PALAVRAS-CHAVE Processos empresariais, processos de negócio, gestão por processos, organização por processos, dono do processo. KEY WORDS Processes, business processes, managing...

Words: 7190 - Pages: 29

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Exercicio Aula 1

...agenda • • • • Sobre o Curso Gestão de Empresas Sobre o Simulador – Business Game (BG) Decisões Objetivo Colocar os participantes em um ambiente de negócios realista, competitivo e internacional, onde possam exercitar de forma prática os conceitos de gestão de empresas Estratégia para o Aprendizado Entender o contexto (“Ler” o mercado e a empresa) Desenvolver pensamento estratégico (link com Competitividade e foco em ser uma boa alternativa de investimento) Executar Eficientemente (desafios de implementar a estratégia em um ambiente dinâmico e competitivo) Participar da criação do futuro (garantir a sustentabilidade) Consolidação e Integração Objetivos do programa de MBA  Compreender as organizações de forma estratégica e sistêmica  Desenvolver o pensamento analítico e aprimorar sua capacidade de resolução de problemas com foco em resultados  Aprimorar seu processo de tomada de decisão e gestão de risco  Liderar e empreender projetos e mudanças internas e/ou externas  Gerir recursos de forma eficaz e eficiente Aprendizado de Alto Impacto Você fará o que as pessoas de negócios fazem na vida real: Executar o que você se propôs a fazer Ser julgado não pelas suas promessas mas pelos seus resultados Benefícios Esperados  Aprender a pensar e agir de forma empreendedora  Compreender a interdependência das várias funções em uma organização, através do desenvolvimento de uma visão integrada do seu funcionamento ...

Words: 1932 - Pages: 8

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Controller Paper

...A CONTROLADORIA E O PAPEL DO CONTROLLER André Renato Bizarro  Eliane Ribeiro de Queiroz  Monique Luise Liette  1 CONTROLADORIA Abordagem Conceitual É o conjunto organizado de conhecimentos das ciências da administração, economia, psicologia, estatística e principalmente da contabilidade. Também pode ser compreendida como a ciência contábil evoluída, que passa a ser entendida como a ciência do controle em todos os aspectos temporais: passado, presente e futuro. Já segundo o dicionário Houaiss: s.f. 1.órgão ou departamento controlador, especialmente órgão do governo destinado ao controle financeiro. 2.função de quem exerce esse controle. 2 CONTROLADORIA Abordagem Procedimental A controladoria utiliza as Técnicas Gerenciais e o Sistema de Informações Contábeis. Funciona como um órgão administrativo com missão, funções e princípios norteadores definidos no modelo de gestão do sistema da empresa. 3 CONTROLADORIA Abordagem Utilitarista Tem a finalidade de apoiar as tomadas de decisões que servem de base para o planejamento e controle de tarefas. “É responsável pela (...) manutenção dos sistemas de informações e modelo de gestão econômica, que supram adequadamente as necessidades informativas dos gestores e como órgão administrativo que responde pela disseminação de conhecimento, modelagem e implantação de sistemas de informações.” Almeida, Parisi e Pereira in Catelli,1999 p.370 4 CONTROLADORIA No controle das organizações ...

Words: 1369 - Pages: 6

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Corporate Governance

...INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA I N S T I T U TO S U P E R I O R D E C O N TA B I L I D A D E E ADMINISTRAÇÃO DE LISBOA C O R P O R AT E G O V E R N A N C E Alunas: Ana Galinha Ana Magina Elisete Ascenso Mestrado: Contabilidade e Análise Financeira Unidade curricular: Ética e Deontologia Profissional Docente: Doutor Jorge José Martins Rodrigues Turma: TMCAFN21 Lisboa, Março de 2014 Índice 1 2 3 4 Introdução ............................................................................................................................. 3 Conceito de Corporate Governance / corporate governance ............................................... 4 Elementos do Corporate governance .................................................................................... 5 Corporate governance no Mundo ......................................................................................... 6 4.1 4.2 Modelo Continental ....................................................................................................... 8 Modelo Anglo-Saxónico ............................................................................................... 9 5 Corporate Governance em Portugal ................................................................................... 10 5.1 Evolução da atividade da CMVM no âmbito do corporate governance..................... 11 6 Regulamentação do Corporate governance .....................................................................

Words: 13406 - Pages: 54

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Marketing

...Mix de Comunciação A Função de Planeamento de Meios 1 Processo de Elaboração de 1 Estratégia de Mkt 1. Análise diagnóstico 1. Mercado 2. Concorrência 3. Interna 2. Fixação dos objectivos 3. Escolha das opções estratégicas fundamentais 1. Fontes de mercado (concorrência) 2. Alvos 3. Posicionamento 4. Formulação e avaliação do mkt mix 5. Planos de Acção 2 Fixação de objectivos Exemplos de objectivos: - Volume e quota de mercado - Rentabilidade - Imagem da Marca e satisfação de clientes Estes objectivos serão especificados ao nível das variáveis do Mkt Mix 3 Níveis Âmbito Marketing Objectivos Conquista de quota de mercado - Obter um certo volume de vendas e um certo nível de margem - Atingir uma certa notoriedade - Contribuir para a satisfação dos clientes -Fazer Comunicação conhecer - Fazer gostar -Fazer agir -Conjunto Marketing Alvos de pessoas susceptíveis de comprar ou consumir o produto -Alvos: clientes actuais (fidelização) e potenciais (conquista) -Clientes actuais, Comunicação potenciais influenciadores, comunicação social, público interno, entidades oficiais, autarquias, sindicatos Lugar que queremos dar ao produto no mercado (pp de identificação) contra uma concorrência com uma imagem específica (pp de diferenciação) «Imagem» de posicionamento de marketing Política traçada para as quatro variáveis de acção de Mkt hierarquizando os seus contributos Escolha sobre os instrumentos de comunicação a utilizar Marketing...

Words: 1697 - Pages: 7

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Human Resources 1st Class Summary

...Gestão de Pessoas Primeira Semana Problemas: Falta de qualificação Atração e retenção de profissionais Motivação Downsing Ambiente organizacional, ética, cultura organizacional Diversidade (?!) Altos encargos sociais no Brasil Justiça do trabalho: formas de contrato (vínculo empregatício) e assédio moral no trabalho Comunicação Terceirização: responsabilidade com as empresas contratadas, o tomador de serviço precisa zelar pela empresa terceirizada Quarteirização: Terceirização do terceirizado, o tomador de serviço não vai ser ciente dessa relação. O empresário precisa fiscalizar TODOS os contratos para identificar irregularidades Reconhecimento de Vínculo Empregatício: 1. 2. 3. 4. 5. Habitualidade Remuneração Subordinação Ser pessoa física Pessoalidade *OBS: O empregado é considerado hipossuficiente, e o empregador é considerado conciente da situação. Dumping social: Os juízes consideram que os empresários estão lesando seus funcionários, por meio de salários baixos, poucos benefícios e entre outros. *OBS: Por exemplo, nos Estados Unidos, não há vínculo entre o capital dos sócios e da empresa. Ou seja, o nome das pessoas não ficam sujas, possibilitando maiores oportunidades de novos empreendedores. Assédio moral: Violência psicológica. A empresa é considerada culpada, culpa eligendo e culpa vigilando. Demissão não conta, pois deve ser uma ação continuada. *OBS: Uma solução é a criação de um departamento (ou ouvidoria) que abra um canal de comunicação para identificar os...

Words: 2128 - Pages: 9

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Manual de Supervisão

...MANUAL DE SUPERVISÃO por Phil Bartle, PhD traduzido por Eduardo Félix ISBN: 92-1-131401-6 – UN: HS/545/98 " Não basta que a justiça seja feita, Pois não há justiça Até que se veja que há justiça." Anónimo Prefácio: Este manual é o resultado de seis anos de mobilização e formação em gestão de comunidades no âmbito do Programa de Gestão de Comunidades do Uganda, realizado por HABITAT - ONU (Habitat) e implementado pela Direcção de Desenvolvimento de Comunidades do Governo do Uganda. Foi projectado, porém, para ser aplicável noutros países, pelo que as situações específicas do Uganda não são enfatizadas, e o estilo de escrita mantêm-se tão simples quanto possível para facilitar a sua tradução para linguagens e dialectos locais de todo o mundo. Muitas lições foram aprendidas ao longo dos anos, umas através de sucessos, outras de fracassos. No processo, constatámos o potencial e a enorme elasticidade das comunidades. O que concluímos foi que todas as comunidades, não importa quão pobres sejam, têm recursos (muitos que ainda necessitam de ser identificados) que podem ser estimulados, para que estas, e todas as do Uganda, se possam desenvolver. Para estimular estes numerosos recursos nacionais, a mobilização e a formação em gestão tornam-se necessários. Ao longo do processo, todos os intervenientes devem estar a par do decorrer da intervenção (mobilização e formação em gestão). Estes intervenientes compreendem membros da comunidade, líderes, mobilizadores de campos...

Words: 6152 - Pages: 25

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Inovação Enfatizada No Planejamento Estratégico de Ti

...CARMO INOVAÇÃO ENFATIZADA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI: ESTUDO DE CASO EM UMA ORGANIZAÇÃO BASEADA EM TI Monografia de graduação apresentada ao Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras como parte das exigências do curso de Ciência da Computação para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. LAVRAS MINAS GERAIS - BRASIL 2008 TIAGO VINÍCIUS PAIVA DO CARMO INOVAÇÃO ENFATIZADA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI: ESTUDO DE CASO EM UMA ORGANIZAÇÃO BASEADA EM TI Monografia de graduação apresentada ao Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras como parte das exigências do curso de Ciência da Computação para obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação. Áreas de Concentração: Sistemas de informação, Administração de Empresas Orientador: Prof.º Paulo Henrique S. Bermejo, M. Eng. LAVRAS MINAS GERAIS - BRASIL 2008 Ficha Catalográfica preparada pela Divisão de Processos Técnico da Biblioteca Central da UFLA Carmo, Tiago Vinícius Paiva do Inovação enfatizada no planejamento estratégico de tecnologia da informação: estudo de caso em uma organização baseada intensamente em tecnologia/ Tiago Vinícius Paiva do Carmo. Lavras – Minas Gerais, 2008. Monografia de Graduação – Universidade Federal de Lavras. Departamento de Ciência da Computação. 1. Inovação. 2. Tecnologia da Informação. I. CARMO, T. V. P. II. Universidade Federal de Lavras. III. Título TIAGO VINÍCIUS PAIVA DO CARMO ...

Words: 19202 - Pages: 77

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Introdução À Gestão

...Gestão de Empresas 1º Ano Introdução à Gestão 1º CADERNO TEÓRICO 2002/2003 EQUIPA DOCENTE: Vítor Hugo Ferreira 0 Índice 1 – A GESTÃO 1.1 1.2 1.3 CONCEITO DE GESTÃO PORQUÊ ESTUDAR A GESTÃO FUNÇÕES DO GESTORES 2 – A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO EM GESTÃO 2.1 ABORDAGEM CLÁSSICA 2.1.1 TAYLOR 2.1.2 FAYOL 2.1.3 MAX WEBER 2.1.4 HENRY FORD 2.2 ABORDAGEM COMPORTAMEN TAL 2.2.1 ABORDAGEM DAS RELAÇÕES HUMANAS 2.2.1.1 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 2.2.1.2 CONFRONTO ENTRE A ABORDAGEM CLÁSSICA E A 2.2.2 ABORDAGEM CIENTÍFICA DO COMPORTAMENTO 2.3 ABORDAGEM CIENTÍFICA/QUANTITATIVA 2.4 INTEGRAÇÃO DAS DIFERENTES ABORDAGENS 2.4.1 ABORDAGEM SISTÉMICA 2.4.2 ABORDAGEM CONTIGENCIAL 2.5 ANEXO - 100 ANOS DE GESTÃO 3 3.1 3.2 – AS ORGANIZAÇÕES CONCEITO O AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES 3.2.1 O AMBIENTE 3.2.1.1. AMBIENTE INTERNO 3.2.1.1.1 NÍVEIS DE GESTÃO 3.2.1.1.2 APTIDÕES DOS GESTORES 3.2.1.1.3 PAPEIS DOS GESTORES 3.2.1.2 AMBIENTE EXTERNO 3.2.1.2.1 TRANSACCIONAL 3.2.1.2.2 CONTEXTUAL 3.3 OBJECTIVOS DA S ORGANIZAÇÕES 3.3.1 IMPORTÂNCIA DOS OBJECTIVOS 3.3.2 CARACTERÍSTICAS DOS OBJECTIVOS 3.3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS OBJECTIVOS TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 4 – FUNÇÕES DA GESTÃO: PLANEAR , ORGANIZAR , CONTROLAR E LIDERAR 4.1 PLANEAR 4.1.1 PLANEAMENTO 4.1.1.1 ELEMENTOS DO PLANEAMENTO 4.1.1.2 QUEM DEVE PLANEAR? 4.1.1.3 POQUÊ PLANEAR? 4.1.1.4 ELEMENTOS DO PLANEAMENTO – DESCRIÇÃO 4.1.2 O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO 4.1.2.1 CRESCIMENTO DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO 4.1.2.2 PROCESSO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ESTRATÉGIA...

Words: 44877 - Pages: 180

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Marketing 2.0

...Criação de uma empresa TRABALHO PARA A CADEIRA DE FUNDAMENTOS DE GESTÃO Professor Mário Coelho Optamos por criar um restaurante Orgânico, Biológico e Ecológico que tem como objectivo alterar a mentalidade do consumidor português relativamente à comida saudável. Um espaço de requinte e elegância que pretende introduzir um novo conceito de alimentação saudável. Índice 1.Introdução á empresa………………………………………………………………..….4 2. Meio envolvente contextual………………………………………………………......6 2.1 Contexto económico……………………………………………………………………6 2.2 Contexto Socio cultural………………………………………………………………...7 2.3 Contexto tecnológico…………………………………………………………………...10 2.4 Contexto Político Legal…………………………………………………………….….15 3. Meio envolvente transacional………………………………………………………..18 3.1 Clientes…………………………………………………………………….……………18 3.2 Concorrentes……………………………………………………………………...……19 3.3 Fornecedores…………………………………………………………………………...20 3.4 Comunidade…………………………………………………………………………….21 4. Definição da estratégia………………………………………………………………..22 5. Análise Swot…………………………………………………………………………….23 6. Plano Alimentar……………………………………………………………..…….……….26 7. Modelo das cinco forças de Porter ..................................................................27 7.1. Potencial de novas entradas .............................................................................27 7.2 Pressão de produtos substitutos.........................................................................28 ...

Words: 8430 - Pages: 34